Mozambique DHS, 2022-23 - Final Report (Portuguese)

Publication date: 2024

Inquérito DemogrÁfico e de SaÚde, 2022–23 Relatório Definitivo MOÇAMBIQUE Moçambique Inquérito Demográfico e de Saúde 2022–23 Relatório Definitivo Instituto Nacional de Estatística Maputo, Moçambique The DHS Program ICF Rockville, Maryland, USA Maio 2024 MINISTÉRIO DA SAÚDE O Inquérito Demográfico e de Saúde 2022–23 em Moçambique (IDS 2022–23) foi implementado pelo Instituto Nacional de Estatística. O IDS 2022–23 foi financiado pelo Governo de Moçambique, Agência dos Estados Unidos para o Desenvolvimento Internacional (USAID), Banco Mundial, UNICEF, Foreign, Commonwealth & Development Office of the United Kingdom (FCDO), Alto Comissariado do Canadá e Gavi, the Vaccine Alliance. O ICF forneceu assistência técnica por meio do DHS Program, um projeto financiado pela USAID que fornece apoio e assistência técnica na implementação de inquéritos demográficos e de saúde em países de todo o mundo. Informações adicionais sobre o IDS 2022–23 podem ser obtidas no Instituto Nacional de Estatística, Avenida 24 de Julho, 1989, Maputo, Moçambique; caixa postal número 493, telefones (+258) 21 356 700; fax: (258) 21327 927; email: info@ine.gov.mz; Internet: www.ine.gov.mz. Informações sobre o DHS Program podem ser obtidas no ICF, 530 Gaither Road, Suite 500, Rockville, MD 20850, EUA; telefone: +1-301-407-6500; fax: +1-301-407-6501; e-mail: info@DHSprogram.com; internet: www.DHSprogram.com. O conteúdo deste relatório é de responsabilidade exclusiva do INE e do ICF e não reflecte necessariamente as opiniões da USAID, do Governo dos Estados Unidos ou de outras agências doadoras. Foto da capa de Hush Naidoo Jade Photography no Unsplash Citação recomendada: Instituto Nacional de Estatística (INE) e ICF. 2024. Inquérito Demográfico e de Saúde em Moçambique 2022–23. Maputo, Moçambique e Rockville, Maryland, EUA: INE e ICF. https://unsplash.com/photos/black-and-gray-stethoscope-yo01Z-9HQAw?utm_content=creditCopyText&utm_medium=referral&utm_source=unsplash https://unsplash.com/ Índice • iii ÍNDICE QUADROS E GRÁFICOS . xi PREFÁCIO. xxv LISTA DE ABREVIATURAS E SIGLAS . xxvii LER E COMPREENDER QUADROS DO MOÇAMBIQUE INQUÉRITO DEMOGRÁFICO E DE SAÚDE 2022–23 . xxix INDICADORES DOS OBJECTIVOS DE DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL . xxxvii MAPA DE MOÇAMBIQUE . xl 1 INTRODUÇÃO E METODOLOGIA DO INQUÉRITO . 1 1.1 Objectivos do Inquérito . 1 1.2 Desenho da Amostra. 1 1.3 Questionários . 2 1.4 Antropometria, Teste de Anemia, Malária e Teste de Qualidade da Água . 4 1.4.1 Antropometria . 4 1.4.2 Anemia . 5 1.4.3 Malária . 5 1.4.4 Teste de Qualidade da Água . 5 1.5 Formação de Formadores e Pré-teste . 5 1.6 Formação do Pessoal de Campo . 6 1.7 Recolha de Dados no Campo . 6 1.8 Processamento de Dados . 6 1.9 Taxas de Resposta . 7 2 CARACTERÍSTICAS DA HABITAÇÃO, AGREGADOS FAMILIARES E DA POPULAÇÃO . 9 2.1 Características Da Habitação . 9 2.1.1 Dados Recolhidos sobre Tecnologias e Combustíveis Limpos . 10 2.1.2 Uso de Tecnologias e Combustivel Limpos para Cozinhar . 10 2.1.3 Uso de Tecnologias e Combustivel Limpos para Aquecimento e Iluminacao . 10 2.1.4 Dependência Primária de Tecnologias e Combustíveis Limpos . 11 2.2 Património dos Agregados Familiares . 11 2.2.1 Bens Duráveis do Agregado Familiar . 11 2.2.2 Índice de Riqueza dos Agregados Familiares . 12 2.3 População e Composição dos Agregados Familiares . 13 2.4 Condições de Vida das Crianças e Sobrevivência dos Pais . 14 2.5 Registo de Nascimento . 15 2.6 Educação . 16 2.6.1 Nível de Escolaridade . 16 2.6.2 Frequência do Ensino Primário e Secundário . 17 2.6.3 Taxa de Participação em Aprendizagem Organizada entre Crianças de 5 Anos. 18 2.7 Acidentes e Lesões . 19 2.7.1 Acidentes de Viação ou Despistes . 19 2.7.2 Outros Acidentes e Lesões . 20 iv • Índice 3 CARACTERÍSTICAS BÁSICAS DOS INQUIRIDOS . 45 3.1 Características Básicas dos Inquiridos. 45 3.2 Educação e Alfabetização . 46 3.3 Exposição aos Meios de Comunicação de Massas e Uso da Internet . 48 3.4 Emprego. 49 3.5 Ocupação . 50 3.6 Cobertura de Seguro de Saúde . 51 3.7 Consumo de Tabaco . 51 3.8 Consumo de Álcool . 51 3.9 Local de Nascimento e Migração Recente . 52 3.9.1 Tipo de Migração . 53 3.9.2 Motivo da Migração . 53 3.10 Conhecimento sobre Drogas . 53 4 SITUAÇÃO MATRIMONIAL E ACTIVIDADE SEXUAL . 87 4.1 Estado Civil. 87 4.2 Certidão de Casamento . 88 4.3 Poliginia . 88 4.4 Idade à Primeira União . 89 4.5 Idade à Primeira Relação Sexual . 90 4.6 Actividade Sexual Recente . 91 5 FECUNDIDADE . 103 5.1 Fecundidade Actual .103 5.2 Filhos Nascidos Vivos e Sobreviventes .105 5.3 Intervalos entre os Nascimentos .105 5.4 Amenorreia, Abstinência e Insusceptibilidade Pós-parto .106 5.5 Idade à Primeira Menstruação .107 5.6 Chegada da Menopausa .107 5.7 Idade no Nascimento do Primeiro Filho .107 5.8 Gravidez na Adolescência .108 5.9 Comportamentos de Saúde Sexual e Reprodutiva antes dos 15 Anos .108 5.10 Resultados de Gravidez e Taxas de Aborto Induzido .108 5.11 Aborto Induzido .109 5.11.1 Conhecimento da Legalidade do Aborto Induzido .109 5.11.2 Fonte de Serviços de Aborto Induzido .109 6 PREFERÊNCIAS EM RELAÇÃO À FECUNDIDADE . 121 6.1 Desejo de Ter Outro Filho .121 6.2 Número Ideal de Filhos .122 6.3 Planeamento dos Nascimentos .123 6.4 Taxa de Fecundidade Desejada .124 7 PLANEAMENTO FAMILIAR . 133 7.1 Conhecimento e Uso de Contraceptivos .133 7.1.1 Recurso à Contracepção de Emergência .136 7.1.2 Conhecimento do Período Fértil .136 7.2 Fonte de Métodos Contraceptivos Modernos .136 7.3 Escolha Informada .137 7.4 Descontinuação de Contraceptivo .137 7.5 Procura de Planeamento Familiar.138 Índice • v 7.5.1 Tomada de Decisões sobre Planeamento Familiar e Opinião sobre o Recurso ao Planeamento Familiar .140 7.5.2 Exposição a Mensagens de Planeamento Familiar .141 7.6 Contacto entre Não Usuários dos Métodos Contraceptivos e Provedores de Planeamento Familiar .142 8 MORTALIDADE NEONATAL E INFANTIL . 163 8.1 Mortalidade na Infância .164 8.2 Mortalidade Perinatal .167 8.3 Comportamento Reprodutivo de Alto Risco .168 9 CUIDADOS DE SAÚDE MATERNA . 175 9.1 Cobertura e Conteúdo dos Cuidados Pré-natais .176 9.1.1 Profissionais Qualificados .176 9.1.2 Momento do Início e Número de Consultas CPN .177 9.1.3 Razões para Adiar ou Faltar a Consultas Pré-natais .178 9.2 Componentes das Consultas Pré-natais .178 9.2.1 Suplementação com Ferro e Desparasitação durante a Gravidez .179 9.2.2 Fonte de Suplementos Contendo Ferro .180 9.3 Proteção Contra o Tétano Neonatal .180 9.4 Serviços de Parto .181 9.4.1 Partos Institucionais .181 9.4.2 Razões para Não Fazer o Parto Numa Unidade Sanitária .182 9.4.3 Parto por Cesariana .182 9.4.4 Assistência de Profissionais Qualificados Durante o Parto .183 9.4.5 Tempo de Permanência na Unidade Sanitária após o Nascimento .183 9.5 Cuidados Pós-natais .183 9.5.1 Cuidados Pós-natais para as Mães .183 9.5.2 Exame de Saúde Pós-natal para os Recém-nascidos.184 9.5.3 Exame de Saúde Pós-natal para a Mãe e o Recém-nascido .185 9.6 Envolvimento dos Homens nos Cuidados de Saúde Materna .185 9.7 Exames para o Cancro da Mama .186 9.8 Problemas no Acesso aos Cuidados de Saúde .186 9.9 Distância e Meios de Transporte para a Unidade Sanitária Mais Próxima .187 9.10 Fístula .187 9.10.1 Experiência e Conhecimento sobre Fístula .187 9.10.2 Causas Indicadas de Sintomas de Fístula .187 9.10.3 Procura de Cuidados para Sintomas de Fístula .187 9.10.4 Tipo de Prestador de Cuidados e Resultado do Tratamento .188 9.10.5 Razões para Não Procurar Tratamento para Sintomas de Fístula .188 10 SAÚDE INFANTIL . 217 10.1 Peso e Tamanho da Criança à Nascença .217 10.2 Vacinação das Crianças .218 10.2.1 Posse e Disponibilidade de Cartão de Vacinação .218 10.2.2 Cobertura de Antigénios Básicos .219 10.2.3 Cobertura Segundo o Calendário Nacional de Vacinação.219 10.2.4 Fonte de Vacinas.221 10.2.5 Razões para Não Receber Nenhuma Vacina ou para Faltar ou Adiar Vacinas .221 vi • Índice 10.3 Sintomas de Infecção Respiratória Aguda e Comportamento na Procura de Cuidados.222 10.4 Febre e Comportamento na Procura de Cuidados .222 10.5 Doenças Diarreicas .222 10.5.1 Diarreia e Comportamentos na Procura de Cuidados .223 10.5.2 Práticas de Alimentação durante a Diarreia .223 10.5.3 Terapia de Rehidratação Oral, Zinco, Alimentação Continuada e Outros Tratamentos .224 10.5.4 Fonte de Aconselhamento ou Tratamento da Diarreia .225 10.5.5 Razões para não Procurar Aconselhamento ou Tratamento para as Doenças da Infância .225 11 NUTRIÇÃO DE CRIANÇAS E ADULTOS . 241 11.1 Estado Nutricional das Crianças .242 11.2 Monitoria do Crescimento das Crianças .245 11.3 Práticas de Alimentação de Lactentes e Crianças Pequenas .246 11.3.1 Início Precoce da Amamentação e Amamentação Exclusiva nos Primeiros 2 Dias após o Nascimento .246 11.3.2 Aleitamento Materno Exclusivo e Alimentação com Leite Misto .247 11.3.3 Amamentação Contínua e Alimentação a Biberão .248 11.3.4 Introdução de Alimentos Complementares .249 11.3.5 Diversidade Alimentar Mínima, Frequência Mínima de Refeições, Frequência Mínima de Alimentação com Leite e Dieta Mínima Aceitável.249 11.3.6 Consumo de Bebidas Doces, Consumo de Alimentos Pouco Saudáveis e Consumo Zero de Legumes ou Frutas entre as Crianças .251 11.3.7 Indicadores de Alimentação de Lactentes e Crianças Pequenas (ALCP) .252 11.4 Aconselhamento sobre Alimentação de Lactentes e Crianças Pequenas .252 11.5 Prevalência da Anemia nas Crianças .253 11.6 Suplementação e Desparasitação em Crianças.255 11.7 Estado Nutricional das Mulheres .256 11.8 Qualidade da Alimentação das Mulheres .258 11.9 Prevalência da Anemia nas Mulheres .259 11.10 Presença de Sal Iodado nos Agregados Familiares .260 12 MALÁRIA . 281 12.1 Posse de Redes Tratadas com Insecticida .282 12.2 Acesso e Uso de RTI dos Agregados Familiares .284 12.3 Uso de RTI por Crianças e Mulheres Grávidas .285 12.4 Razões para Não Utilizar Redes Mosquiteiras .286 12.5 Malária na Gravidez .287 12.6 Controlo de casos da Malária nas Crianças .288 12.6.1 Procura de Cuidados e Diagnóstico de Malária em Crianças com Menos de 5 Anos com Febre .288 12.6.2 Utilização de Antimaláricos Recomendados .289 12.7 Prevalência de Baixos Níveis de Hemoglobina nas Crianças .289 12.8 Prevalência da Malária nas Crianças .290 Índice • vii 13 CONHECIMENTOS, ACTITUDES E COMPORTAMENTOS EM RELAÇÃO AO HIV E SIDA . 309 13.1 Conhecimento e Actitudes sobre Medicamentos para o Tratamento ou a Prevenção do HIV .309 13.2 Actitudes Discriminatórias para com Pessoas que Vivem com o HIV .310 13.3 Múltiplos Parceiros Sexuais .311 13.4 Cobertura dos Serviços de Testagem de HIV .312 13.4.1 Testagem de HIV em Mulheres Grávidas .312 13.4.2 Experiência de Testagem Prévia de HIV .313 13.4.3 Número de Testes de HIV ao Longo da Vida.314 13.4.4 Conhecimento e Cobertura do Auto-teste de HIV .314 13.5 Revelação, Vergonha e Estigma entre Pessoas Auto-declaradas HIV Positivas .314 13.6 Auto-declaração de Infecções Sexualmente Transmissíveis .316 13.7 Conhecimento sobre o HIV e SIDA e Comportamentos entre os Jovens .316 13.7.1 Conhecimento Sobre a Prevenção do HIV .316 13.7.2 Idade na Primeira Relação Sexual Entre os Jovens .317 13.7.3 Relações Sexuais Pré-conjugais .318 13.7.4 Múltiplos Parceiros Sexuais .318 13.7.5 Testes Recentes de HIV .318 14 MORTALIDADE ADULTA E MATERNA . 339 14.1 Dados .339 14.2 Estimativas Directas da Mortalidade Adulta.340 14.3 Probabilidades da Mortalidade Adulta .341 14.4 Estimativas Directas da Mortalidade Materna .341 14.5 Tendências na Mortalidade Relacionada com a Gravidez .343 15 EMPODERAMENTO DAS MULHERES . 347 15.1 Emprego das Mulheres e Homens Casados/em União Marital .347 15.2 Controlo Sobre os Rendimentos das Mulheres .349 15.3 Controlo Sobre os Rendimentos dos Homens .350 15.4 Posse de Bens por Mulheres e Homens .350 15.4.1 Titularidade da Casa ou Terreno e Documentação de Propriedade .350 15.4.2 Posse e Utilização de Telemóveis e Contas Bancárias .351 15.5 Participação na Tomada de Decisões .352 15.6 Actitudes em Relação à Violência Doméstica .353 15.7 Negociação de Relações Sexuais .353 15.8 Participação das Mulheres na Tomada de Decisões sobre Saúde Sexual e Reprodutiva .354 16 ÁGUA E SANEAMENTO NO AGREGADO FAMILIAR . 375 16.1 Fontes de Água, Disponibilização e Tratamento de Água Para Beber .376 16.1.1 Níveis de Serviço para Água Usada para Beber .377 16.1.2 Uso de Múltiplas Fontes de Água .378 16.1.3 Fontes de Água para Outros Fins que Não o Consumo .379 16.1.4 Pessoa que Busca Água para Beber e Tempo Despendido .379 16.1.5 Disponibilidade da Água para Beber .379 16.1.6 Armazenamento da Água para Beber .380 16.1.7 Aceitabilidade e Tratamento da Água para Beber .380 16.2 Qualidade da Água para Beber na Fonte .381 16.3 Qualidade da Água para Beber Encontrada nos Agregados Familiares .381 viii • Índice 16.4 Água para Beber Gerida de Forma Segura .382 16.5 Infraestruturas de Saneamento .382 16.5.1 Níveis de Serviço para Saneamento .383 16.5.2 Privacidade, Acesso e Segurança para Infraestruturas Sanitárias .384 16.5.3 Remoção e Eliminação de Lamas Fecais .384 16.6 Eliminação de Fezes de Criança.385 16.7 Eliminação de Resíduos Sólidos e Líquidos .386 16.8 Lavagem das Mãos .386 16.9 Higiene Menstrual .387 17 VIOLÊNCIA DOMÉSTICA . 415 17.1 Medição da Violência .417 17.2 Experiência de Violência Física .418 17.2.1 Perpetradores de Violência Física .418 17.2.2 Experiência de Violência Física durante a Gravidez .419 17.3 Experiência de Violência Sexual .419 17.3.1 Prevalência da Violência Sexual.419 17.3.2 Perpetradores de Violência Sexual .419 17.3.3 Experiência de Violência Sexual por Parte de um Parceiro Não Íntimo .420 17.3.4 Idade na Primeira Experiência de Violência Sexual .420 17.4 Experiência de Diferentes Formas de Violência .420 17.5 Formas de Comportamentos de Controlo e Violência por Parte do Parceiro Íntimo .420 17.5.1 Prevalência dos Comportamentos de Controlo e da Violência por Parte do Parceiro Íntimo .420 17.5.2 Prevalência da Violência por Parte do Parceiro Íntimo Perpetrada pelo Cônjuge/Parceiro Íntimo Actual ou Mais Recente .421 17.5.3 Violência por Parte do Parceiro Íntimo nos Últimos Doze Meses Perpetrada por Qualquer Cônjuge/Parceiro Íntimo .424 17.6 Lesões em Mulheres e Homens Devido a Violência por Parceiro Íntimo .424 17.7 Violência Iniciada por Mulheres e Homens Contra Cônjuges/Parceiros Íntimos .425 17.8 Procura de Ajuda entre as Vítimas de Violência .425 18 DOENÇAS CRÓNICAS E TUBERCULOSE . 457 18.1 Conhecimento e Historial De Pressão Arterial Elevada .458 18.2 Conhecimento e Historial de Diabetes .458 18.3 Diagnóstico e Tratamento de Doenças Cardíacas e Doenças Cardíacas Crónicas .459 18.4 Diagnóstico e Tratamento de Doenças Pulmonares e Doenças Pulmonares Crónicas .459 18.5 Conhecimento e Experiência no Rastreio do Cancro do Colo do Útero .459 18.6 Conhecimentos sobre a Epilepsia .460 18.7 Conhecimentos dos Inquiridos sobre a Tuberculose .461 18.7.1 Sensibilização para a Tuberculose e Conhecimento de que a Tuberculose Pode Ser Curada .461 18.7.2 Conhecimento dos Sintomas Específicos da Tuberculose .462 18.7.3 Conhecimento da Causa da Tuberculose e do Modo de Transmissão .462 18.7.4 Mortes de Membros do Agregado Familiar Devido a Tuberculose .463 18.7.5 Actitudes Relativamente às Pessoas com Tuberculose .463 Índice • ix 19 SAÚDE MENTAL . 477 19.1 Conhecimentos sobre Saúde Mental .478 19.2 Sintomas de Ansiedade .478 19.3 Sintomas de Depressão .480 19.4 Procura de Cuidados e Tratamento para Sintomas de Ansiedade ou Depressão.481 19.5 Prevalência de Sintomas de Ansiedade e Depressão Ajustada para Tratamento .482 19.6 Ideação e Tentativas de Suicídio .482 20 DIFICULDADES FUNCIONAIS PARA ADULTOS E CRIANÇAS, DISCIPLINA INFANTIL E DESENVOLVIMENTO NA PRIMEIRA INFÂNCIA . 495 20.1 Deficiência Funcional em Adultos e Crianças com 5 ou Mais Anos de Idade .496 20.2 Funcionamento da Criança .498 20.2.1 Funcionamento das Crianças de 2–4 Anos .498 20.2.2 Funcionamento das Crianças de 5–17 Anos .499 20.2.3 Utilização de Dispositivos de Assistência (Crianças de 2–4 Anos) .499 20.2.4 Uso de Dispositivos de Assistência (Crianças de 5–17 Anos) .499 20.3 Disciplina das Crianças .500 20.3.1 Subclasse e Formas de Práticas Disciplinares .500 20.3.2 Actitudes em Relação ao Castigo Físico .501 20.4 Índice de Desenvolvimento na Primeira Infância 2030 .501 REFERÊNCIAS . 515 Apêndice A DESENHO DA AMOSTRA . 521 A.1 Introdução .521 A.2 Quadro da Amostra .522 A.3 Desenho e Implementação da Amostra .523 A.4 Probabilidades de Amostra e Ponderações de Amostragem .524 A.5 Implementação do Inquérito .526 Apêndice B ESTIMATIVAS DE ERROS DE AMOSTRAGEM . 529 Apêndice C QUADROS DA QUALIDADE DOS DADOS . 567 Apêndice D QUADROS DE QUALIDADE DA ÁGUA DE ACORDO COM A DEFINIÇÃO MOÇAMBICANA DE FONTE MELHORADA DE ÁGUA PARA BEBER . 585 Apêndice E PESSOAL DO INQUÉRITO . 599 Apêndice F QUESTIONÁRIOS . 605 Questionário do Agregado Familiar . 607 Questionário das Mulheres . 643 Questionário do Homens . 739 Re-medição de Dados Antropométricos. 799 Questionário da Qualidade da Água . 801 Questionário do(a) Inquiridor(a) . 807 Quadros e Gráficos • xi QUADROS E GRÁFICOS 1 INTRODUÇÃO E METODOLOGIA DO INQUÉRITO . 1 Quadro 1.1 Resultados das entrevistas aos agregados familiares e individuais . 7 2 CARACTERÍSTICAS DA HABITAÇÃO, AGREGADOS FAMILIARES E DA POPULAÇÃO . 9 Quadro 2.1 Características dos agregados familiares: Habitação . 22 Quadro 2.2 Características dos agregados familiares: Cozinha . 23 Quadro 2.3 Características dos agregados familiares: Aquecimento e iluminação . 24 Quadro 2.4 Principal tecnologia e fonte de energias limpas . 25 Quadro 2.5 Bens dos agregados familiares . 26 Quadro 2.6 Quintis de riqueza . 26 Quadro 2.7 População presente dos agregados familiares por idade, sexo e área de residência . 27 Quadro 2.8 Composição dos agregado familiar . 28 Quadro 2.9 Condições de vida das crianças e orfandade . 29 Quadro 2.10 Registo dos nascimentos das crianças com menos de 5 anos . 30 Quadro 2.11.1 Nível de ensino da população feminina dos agregados familiares . 31 Quadro 2.11.2 Nível de ensino da população masculina dos agregados familiares . 32 Quadro 2.12 Taxas de frequência escolar . 33 Quadro 2.13 Taxa de participação na aprendizagem organizada . 35 Quadro 2.14 Mortes e lesões resultantes de acidentes de viação . 36 Quadro 2.15 Tipos de acidentes de viação . 37 Quadro 2.16 Lesões resultantes de acidentes de viação . 38 Quadro 2.17 Problemas de saúde persistentes resultantes de acidentes de viação. 39 Quadro 2.18 Mortes e lesões resultantes de outros incidentes diferentes de acidentes rodoviários . 40 Quadro 2.19 Mecanismo de morte ou lesão que não envolve acidentes de viação . 41 Quadro 2.20 Tipos de incidentes diferentes de acidentes rodoviários . 42 Quadro 2.21 Tipos de lesões causadas por acidentes diferentes de acidentes rodoviários . 43 Quadro 2.22 Problemas de saúde persistentes devidos a incidentes diferentes de acidentes rodoviários . 44 Gráfico 2.1 Tendências de posse de energia eléctrica . 10 Gráfico 2.2 Recurso primário a tecnologias e combustíveis limpos . 11 Gráfico 2.3 Tendências na posse de rádio/televisão . 11 Gráfico 2.4 Quintis de Riqueza do agregado familiar por residência . 12 Gráfico 2.5 Pirâmide da população . 13 Gráfico 2.6 População dos agregados familiares sem instrução . 17 Mapa 2.1 Orfandade por província . 15 Mapa 2.2 Registo de nascimento por província . 16 3 CARACTERÍSTICAS BÁSICAS DOS INQUIRIDOS . 45 Quadro 3.1 Características seleccionadas dos entrevistados . 55 Quadro 3.2.1 Nível de escolaridade: Mulheres . 56 Quadro 3.2.2 Nível de escolaridade: Homens . 57 Quadro 3.3.1 Alfabetismo: Mulheres . 58 xii • Quadros e Gráficos Quadro 3.3.2 Alfabetismo: Homens . 59 Quadro 3.4.1 Exposição aos meios de comunicação de massas: Mulheres . 60 Quadro 3.4.2 Exposição aos meios de comunicação de massas: Homens . 61 Quadro 3.5.1 Utilização da Internet: Mulheres . 62 Quadro 3.5.2 Utilização da Internet: Homens . 63 Quadro 3.6.1 Situação laboral: Mulheres . 64 Quadro 3.6.2 Situação laboral: Homens . 65 Quadro 3.7.1 Ocupação: Mulheres . 66 Quadro 3.7.2 Ocupação: Homens . 67 Quadro 3.8 Tipo de emprego: Mulheres . 68 Quadro 3.9.1 Cobertura de seguro de saúde: Mulheres . 69 Quadro 3.9.2 Cobertura de seguro de saúde: Homens . 70 Quadro 3.10.1 Fumantes de tabaco: Mulheres . 71 Quadro 3.10.2 Fumantes de tabaco: Homens . 72 Quadro 3.11 Número médio de cigarros fumados diariamente: Homens . 73 Quadro 3.12 Consumo de tabaco sem fumo e de qualquer outro tipo de tabaco . 73 Quadro 3.13 Consumo de qualquer tipo de tabaco por características seleccionadas . 74 Quadro 3.14.1 Consumo de álcool: Mulheres. 75 Quadro 3.14.2 Consumo de álcool: Homens . 76 Quadro 3.15.1 Número habitual de bebidas alcoólicas ingeridas: Mulheres . 77 Quadro 3.15.2 Número habitual de bebidas alcoólicas ingeridas: Homens . 78 Quadro 3.16.1 Local de nascimento e migração recente: Mulheres . 79 Quadro 3.16.2 Local de nascimento e migração recente: Homens . 80 Quadro 3.17 Tipo de migração . 81 Quadro 3.18.1 Motivo para a migração: Mulheres . 82 Quadro 3.18.2 Motivo para a migração: Homens . 83 Quadro 3.19.1 Conhecimento sobre drogas: Mulheres . 84 Quadro 3.19.2 Conhecimento sobre drogas: Homens . 85 Gráfico 3.1 Educação dos inquiridos . 46 Gráfico 3.2 Exposição aos meios de comunicação de massas . 48 Gráfico 3.3 Exposição aos meios de comunicação social: Mulheres . 48 Gráfico 3.4 Utilização da Internet por área de residência . 49 Gráfico 3.5 Situação laboral por número de filhos vivos . 50 Gráfico 3.6 Ocupação . 50 Mapa 3.1 Educação por província . 47 4 SITUAÇÃO MATRIMONIAL E ACTIVIDADE SEXUAL . 87 Quadro 4.1 Estado civil actual . 92 Quadro 4.2 Certidão de casamento . 93 Quadro 4.3.1 Número de co-esposas: Mulheres . 94 Quadro 4.3.2 Número de esposas: Homens . 95 Quadro 4.4 Idade à primeira união . 96 Quadro 4.5 Idade mediana à primeira união segundo características seleccionadas . 97 Quadro 4.6 Idade à primeira relação sexual . 98 Quadro 4.7 Idade mediana à primeira relação sexual segundo características seleccionadas . 99 Quadro 4.8.1 Actividade sexual recente: Mulheres . 100 Quadro 4.8.2 Actividade sexual recente: Homens . 101 Quadros e Gráficos • xiii Gráfico 4.1 Estado civil . 88 Gráfico 4.2 Idade mediana à primeira relação sexual e à primeira união . 90 Gráfico 4.3 Tendências nas relações sexuais precoces . 90 Mapa 4.1 Poliginia por província . 89 5 FECUNDIDADE . 103 Quadro 5.1 Fecundidade actual. 110 Quadro 5.2 Fecundidade segundo características seleccionadas . 111 Quadro 5.3.1 Tendências em taxas de fecundidade por idade . 112 Quadro 5.3.2 Tendências da taxa global de fecundidade e taxas específicas de fecundidade por idade . 112 Quadro 5.4 Filhos nascidos vivos e sobreviventes . 112 Quadro 5.5 Intervalos entre os nascimentos . 113 Quadro 5.6 Amenorreia, abstinência e insusceptibilidade pós-parto . 114 Quadro 5.7 Duração mediana da amenorreia, abstinência e insusceptibilidade pós- parto . 114 Quadro 5.8 Idade à primeira menstruação . 115 Quadro 5.9 Menopausa . 115 Quadro 5.10 Idade no nascimento do primeiro filho . 115 Quadro 5.11 Idade mediana ao nascimento do primeiro filho . 116 Quadro 5.12 Gravidez na adolescência . 117 Quadro 5.13 Comportamentos de saúde sexual e reprodutiva antes dos 15 anos . 117 Quadro 5.14 Gravidez segundo características seleccionadas . 118 Quadro 5.15 Taxas de aborto induzido . 118 Quadro 5.16 Conhecimento da legalidade do aborto induzido . 119 Quadro 5.17 Fonte de serviços de aborto induzido . 119 Quadro 5.18 Receitas e local onde os comprimidos foram tomados para abortos médicos . 120 Gráfico 5.1 Tendências da fecundidade por área de residência . 104 Gráfico 5.2 Tendências na taxa específica de fecundidade por idade . 104 Gráfico 5.3 Intervalos entre os nascimentos . 106 Gráfico 5.4 Comportamento de saúde sexual e reprodutiva antes dos 15 anos . 108 Gráfico 5.5 Resultado de gravidez . 109 Mapa 5.1 Fecundidade por província . 105 6 PREFERÊNCIAS EM RELAÇÃO À FECUNDIDADE . 121 Quadro 6.1 Preferências de fecundidade por número de filhos vivos . 125 Quadro 6.2.1 Desejo de limitar a procriação: Mulheres . 126 Quadro 6.2.2 Desejo de limitar a procriação: Homens . 127 Quadro 6.3 Número ideal de filhos por número de filhos vivos . 128 Quadro 6.4 Número médio ideal de filhos segundo características seleccionadas . 129 Quadro 6.5 Planeamento da gravidez . 130 Quadro 6.6 Taxa de fecundidade desejada . 131 Gráfico 6.1 Tendências no desejo de limitar a procriação por número de filhos vivos . 122 Gráfico 6.2 Número ideal de filhos . 123 Gráfico 6.3 Planeamento da gravidez . 123 Gráfico 6.4 Tendências das taxas de fecundidade desejada e real . 124 xiv • Quadros e Gráficos 7 PLANEAMENTO FAMILIAR . 133 Quadro 7.1 Conhecimento de métodos contraceptivos . 144 Quadro 7.2 Conhecimento de métodos contraceptivos segundo características seleccionadas . 145 Quadro 7.3 Uso actual de contraceptivos por idade . 146 Quadro 7.4.1 Tendências no uso actual de contraceptivos . 147 Quadro 7.4.2 Uso actual de contraceptivos segundo características seleccionadas . 148 Quadro 7.5 Momento da esterilização . 149 Quadro 7.6 Uso do DMPA-SC/Sayana Press . 149 Quadro 7.7 Uso de contraceptivo de emergência . 150 Quadro 7.8 Conhecimento do período fértil . 150 Quadro 7.9 Conhecimento do período fértil por idade . 151 Quadro 7.10 Fonte de métodos contraceptivos modernos . 151 Quadro 7.11 Escolha informada . 152 Quadro 7.12 Taxas de descontinuação de contraceptivos nos 12 meses . 153 Quadro 7.13 Razões para a descontinuação . 153 Quadro 7.14.1 Necessidade e procura de planeamento familiar entre as mulheres actualmente casadas/em união marital . 154 Quadro 7.14.2 Necessidade e procura de planeamento familiar entre todas as mulheres e todas as mulheres não casadas/em união marital, mas sexualmente activas . 155 Quadro 7.15 Tomada de decisões sobre planeamento familiar . 156 Quadro 7.16 Tomada de decisões sobre planeamento familiar por características seleccionadas . 157 Quadro 7.17 Pressão para engravidar . 158 Quadro 7.18 Uso futuro de contraceptivos . 159 Quadro 7.19.1 Exposição a mensagens de planeamento familiar: Mulheres . 159 Quadro 7.19.2 Exposição a mensagens de planeamento familiar: Homens . 160 Quadro 7.20 Contacto entre não usuários de métodos contraceptivos e provedores de planeamento familiar . 161 Gráfico 7.1 Utilização de contraceptivos . 134 Gráfico 7.2 Tendências na utilização de contraceptivos . 134 Gráfico 7.3 Fonte de métodos contraceptivos modernos . 137 Gráfico 7.4 Taxas de descontinuação de contraceptivos . 138 Gráfico 7.5 Procura de planeamento familiar . 139 Gráfico 7.6 Tendências na procura de planeamento familiar . 139 Mapa 7.1 Utilização de contraceptivos modernos por província . 135 Mapa 7.2 Necessidades não satisfeitas por província . 140 8 MORTALIDADE NEONATAL E INFANTIL . 163 Quadro 8.1 Mortalidade infantil e na infância . 170 Quadro 8.2 Taxas de mortalidade infantil e na infância nos 5 anos anteriores ao inquérito, segundo características seleccionadas . 170 Quadro 8.3 Taxas de mortalidade infantil e na infância nos 10 anos anteriores ao inquérito, segundo características seleccionadas . 171 Quadro 8.4 Mortalidade perinatal . 172 Quadro 8.5 Comportamento reprodutivo de alto risco. 173 Gráfico 8.1 Tendências das taxas de mortalidade na infância . 165 Gráfico 8.2 Mortalidade infantil por intervalo de nascimento anterior . 165 Quadros e Gráficos • xv Mapa 8.1 Taxa de mortalidade infantil por província . 166 Mapa 8.2 Taxa de mortalidade infanto-juvenil por província . 167 9 CUIDADOS DE SAÚDE MATERNA . 175 Quadro 9.1 Cuidados pré-natais . 189 Quadro 9.2 Número de consultas pré-natais e momento da primeira consulta . 190 Quadro 9.3 Razões para adiar ou faltar às consultas pré-natais . 192 Quadro 9.4.1 Tipo de cuidados pré-natais para mulheres que recebem CPN . 193 Quadro 9.4.2 Tipo de cuidados pré-natais para todas as mulheres . 194 Quadro 9.5 Desparasitação e suplementação contendo ferro durante a gravidez . 195 Quadro 9.6 Fonte de suplementos contendo ferro . 196 Quadro 9.7 Vacina de toxoide tetânico . 197 Quadro 9.8 Local do parto . 198 Quadro 9.9 Razões para não fazer o parto numa unidade sanitária . 199 Quadro 9.10 Cesariana . 200 Quadro 9.11 Assistência durante o parto . 201 Quadro 9.12 Tempo de permanência na unidade sanitária após o nascimento . 202 Quadro 9.13 Cuidados pós-natal . 203 Quadro 9.14 Pessoal que prestou os primeiros cuidados pós-natais à mãe . 204 Quadro 9.15 Cuidados pós-natais prestados à mãe . 205 Quadro 9.16 Tempo até à primeira consulta pós-natal do recém-nascido . 206 Quadro 9.17 Profissional de saúde que prestou os primeiros cuidados pós-natais ao recém-nascido . 207 Quadro 9.18 Conteúdo dos cuidados pós-natais para recém-nascidos . 208 Quadro 9.19 Verificações pós-natais da mãe e do recém-nascido . 209 Quadro 9.20 Envolvimento dos homens nos cuidados de saúde materna . 210 Quadro 9.21 Exames para o cancro da mama . 211 Quadro 9.22 Problemas no acesso aos cuidados de saúde . 212 Quadro 9.23 Distância aos cuidados de saúde . 213 Quadro 9.24 Experiência e conhecimento sobre a fístula . 214 Quadro 9.25 Causas indicadas de sintomas de fístula . 215 Quadro 9.26 Procura de cuidados para sintomas de fístula . 215 Quadro 9.27 Tipo de prestador de cuidados e resultado do tratamento . 216 Quadro 9.28 Razões para não procurar tratamento para sintomas de fístula . 216 Gráfico 9.1 Tendências na cobertura de cuidados pré-natais . 176 Gráfico 9.2 Componentes dos cuidados pré-natais . 179 Gráfico 9.3 Tendências no local de nascimento . 181 Gráfico 9.4 Assistência durante o parto . 183 Gráfico 9.5 Cuidados pós-natais por local de parto . 185 Gráfico 9.6 Exames de cancro da mama por número de filhos vivos . 186 Mapa 9.1 Mulheres que não tiveram alguma CPN por província . 177 Mapa 9.2 Nascimentos em unidades sanitárias por província . 182 10 SAÚDE INFANTIL . 217 Quadro 10.1 Tamanho e peso à nascença da criança . 227 Quadro 10.2 Posse e observação de registos de vacinas, segundo características seleccionadas . 228 Quadro 10.3 Vacinas por fonte de informação . 229 Quadro 10.4 Vacinas por características seleccionadas . 230 Quadro 10.5 Fonte de vacinação . 232 Quadro 10.6 Razões para não receber nenhuma vacina ou para faltar ou adiar vacinas . 233 xvi • Quadros e Gráficos Quadro 10.7 Crianças com sintomas de IRA e procura de cuidados para sintomas de IRA . 234 Quadro 10.8 Fonte de aconselhamento ou tratamento para crianças com sintomas de IRA . 235 Quadro 10.9 Crianças com febre e procura de cuidados para a febre . 236 Quadro 10.10 Crianças com diarreia e procura de cuidados para a diarreia . 237 Quadro 10.11 Práticas de alimentação durante a diarreia . 238 Quadro 10.12 Sais de rehidratação por via oral, zinco, alimentação continuada e outros tratamentos para a diarreia . 239 Quadro 10.13 Fonte de aconselhamento ou tratamento para crianças com diarreia . 240 Quadro 10.14 Razões para não procurar aconselhamento ou tratamento para as doenças da infância . 240 Gráfico 10.1 Tendências na vacinação infantil . 219 Gráfico 10.2 Vacinação na infância . 220 Gráfico 10.3 Prevalência de diarreia por idade . 223 Gráfico 10.4 Práticas de alimentação durante a diarreia . 224 Gráfico 10.5 Tratamento da diarreia . 225 Mapa 10.1 Cobertura da vacinação infantil por província . 221 11 NUTRIÇÃO DE CRIANÇAS E ADULTOS . 241 Quadro 11.1 Estado nutricional das crianças . 262 Quadro 11.2 Monitoria do crescimento das crianças . 264 Quadro 11.3 Início da amamentação . 265 Quadro 11.4 Estado de amamentação segundo a idade . 266 Quadro 11.5 Práticas alimentares infantis por idade . 267 Quadro 11.6 Líquidos consumidos pelas crianças no dia ou na noite anterior ao inquérito . 267 Quadro 11.7 Alimentos consumidos por crianças no dia ou na noite anterior ao inquérito . 268 Quadro 11.8 Diversidade alimentar mínima, frequência mínima de refeições e dieta mínima aceitável entre as crianças . 269 Quadro 11.9 Consumo de ovos e/ou alimentos cárneos e práticas alimentares não saudáveis em crianças de 6–23 meses . 270 Quadro 11.10 Indicadores de alimentação de lactentes e crianças pequenas (ALCP) . 271 Quadro 11.11 Aconselhamento alimentar para lactentes e crianças pequenas . 272 Quadro 11.12 Prevalência da anemia nas crianças . 273 Quadro 11.13 Suplementos de micronutrientes e desparasitação entre crianças . 274 Quadro 11.14.1 Estado nutricional das mulheres de 20–49 anos . 275 Quadro 11.14.2 Estado nutricional das adolescentes de 15–19 anos . 276 Quadro 11.15 Alimentos e líquidos consumidos por mulheres no dia ou noite anterior ao inquérito . 277 Quadro 11.16 Diversidade alimentar mínima e consumo de alimentos e bebidas não saudáveis entre mulheres . 278 Quadro 11.17 Prevalência da anemia em mulheres . 279 Quadro 11.18 Presença de sal iodado no domicílio . 280 Gráfico 11.1 Tendências do estado nutricional das crianças . 244 Gráfico 11.2 Desnutrição crónica em crianças por riqueza do agregado familiar . 244 Gráfico 11.3 Práticas alimentares infantis por idade . 248 Quadros e Gráficos • xvii Gráfico 11.4 Diversidade alimentar mínima, frequência mínima de refeições e dieta mínima aceitável entre crianças . 251 Gráfico 11.5 Práticas alimentares não saudáveis entre crianças dos 6–23 meses de idade por estado da amamentação . 252 Gráfico 11.6 Estado nutricional de mulheres . 257 Gráfico 11.7 Diversidade alimentar mínima entre as mulheres por residência . 259 Mapa 11.1 Desnutrição crónica nas crianças por província . 245 Mapa 11.2 Prevalência da anemia nas crianças por província . 254 12 MALÁRIA . 281 Quadro 12.1 Posse de redes mosquiteiras nos agregados familiares . 293 Quadro 12.2 Fonte de redes mosquiteiras . 294 Quadro 12.3 Acesso a uma rede mosquiteira tratada com insecticida (RTI) . 295 Quadro 12.4 Uso de redes mosquiteiras pelos membros do agregado familiar . 296 Quadro 12.5 Uso de RTIs existentes . 297 Quadro 12.6 Uso de redes mosquiteiras por crianças . 298 Quadro 12.7 Uso de redes mosquiteiras por mulheres grávidas . 299 Quadro 12.8 Principal razão da não utilização de redes mosquiteiras na noite anterior ao inquérito . 300 Quadro 12.9 Uso do tratamento intermitente preventivo (TIP) por mulheres durante a gravidez . 301 Quadro 12.10 Crianças com febre e procura de cuidados, tratamento imediato e diagnóstico . 302 Quadro 12.11 Fonte de aconselhamento ou tratamento para crianças com febre . 303 Quadro 12.12 Tipo de medicamentos antimaláricos utilizado . 304 Quadro 12.13 Cobertura dos testes de anemia e malária entre as crianças . 305 Quadro 12.14 Hemoglobina <8 g/dl nas crianças . 306 Quadro 12.15 Prevalência da malária nas crianças . 307 Gráfico 12.1 Tendência de posse de RTI por agregados familiares . 282 Gráfico 12.2 Fonte de RTIs . 283 Gráfico 12.3 Acesso e uso de RTI . 284 Gráfico 12.4 Tendências do acesso e uso de RTIs . 284 Gráfico 12.5 Uso de redes mosquiteiras por crianças e mulheres grávidas . 286 Gráfico 12.6 Motivo pelo qual a RTI não foi utilizada . 286 Gráfico 12.7 Tendências na utilização de TIP por mulheres grávidas . 287 Gráfico 12.8 Tendência na utilização de terapias combinadas à base de artemisinina (TCA) por crianças com menos de 5 anos que tiveram febre . 289 Mapa 12.1 Posse de RTI por província . 283 Mapa 12.2 Acesso às RTI por província . 285 Mapa 12.3 Prevalência da malária nas crianças por província. 291 13 CONHECIMENTOS, ACTITUDES E COMPORTAMENTOS EM RELAÇÃO AO HIV E SIDA . 309 Quadro 13.1 Conhecimento e actitudes sobre medicamentos para o tratamento ou a prevenção do HIV . 320 Quadro 13.2 Actitudes discriminatórias face às pessoas que vivem com o HIV . 321 Quadro 13.3.1 Múltiplos parceiros sexuais e relações sexuais de risco mais elevado nos últimos 12 meses: Mulheres . 322 Quadro 13.3.2 Múltiplos parceiros sexuais e relações sexuais de risco mais elevado nos últimos 12 meses: Homens . 323 xviii • Quadros e Gráficos Quadro 13.4 Grávidas testadas para o HIV. 324 Quadro 13.5.1 Cobertura de testagem prévia de HIV: Mulheres . 325 Quadro 13.5.2 Cobertura de testagem prévia de HIV: Homens . 326 Quadro 13.6 Número de testes de HIV ao longo da vida. 327 Quadro 13.7 Conhecimento e cobertura do auto-teste de HIV . 328 Quadro 13.8.1 Vergonha e estigma entre as pessoas que vivem com o HIV: Mulheres . 329 Quadro 13.8.2 Vergonha e estigma entre as pessoas que vivem com o HIV: Homens . 330 Quadro 13.9 Prevalência auto-declarada de infecções sexualmente transmissíveis (IST) e sintomas de IST . 331 Quadro 13.10.1 Conhecimento sobre a prevenção do HIV entre os jovens: Mulheres . 332 Quadro 13.10.2 Conhecimento sobre a prevenção do HIV entre os jovens: Homens . 333 Quadro 13.11 Idade na primeira relação sexual entre os jovens . 334 Quadro 13.12 Relações sexuais antes do casamento entre os jovens. 334 Quadro 13.13.1 Múltiplos parceiros sexuais e relações sexuais de alto risco nos últimos 12 meses entre as jovens: Mulheres . 335 Quadro 13.13.2 Múltiplos parceiros sexuais e relações sexuais de alto risco nos últimos 12 meses entre os jovens: Homens . 336 Quadro 13.14 Testes de HIV recentes entre os jovens . 337 Gráfico 13.1 Conhecimento de medicamentos para tratar o HIV ou prevenir a transmissão do HIV. 310 Gráfico 13.2 Tendências no conhecimento da transmissão mãe-filho (transmissão vertical) . 310 Gráfico 13.3 Sexo e uso de preservativo com parceiros não coabitantes . 311 Gráfico 13.4 Tendência dos testes de HIV durante a gravidez . 312 Gráfico 13.5 Cobertura da testagem prévia de HIV . 313 Gráfico 13.6 Tendências no teste de HIV . 314 Gráfico 13.7 Revelação, vergonha e estigma vividos pelas pessoas que vivem com o HIV . 315 Gráfico 13.8 Conhecimentos sobre a prevenção do HIV entre os jovens . 317 Mapa 13.1 Testes de HIV em Mulheres Grávidas por província . 313 14 MORTALIDADE ADULTA E MATERNA . 339 Quadro 14.1 Taxas de mortalidade adulta . 345 Quadro 14.2 Probabilidades da mortalidade adulta . 345 Quadro 14.3 Mortalidade materna . 346 Quadro 14.4 Razão de mortalidade materna . 346 Gráfico 14.1 Taxas de mortalidade adulta por idade . 340 Gráfico 14.2 Tendências da taxa de mortalidade adulta ajustada por idade entre mulheres e homens de 15–49 anos . 341 Gráfico 14.3 Tendências da taxa de mortalidade relacionada com a gravidez com intervalos de confiança . 344 15 EMPODERAMENTO DAS MULHERES . 347 Quadro 15.1 Emprego e rendimentos de mulheres e homens actualmente casados/união marital . 356 Quadro 15.2.1 Controlo sobre os rendimentos em dinheiro das mulheres e magnitude relativa dos rendimentos em dinheiro das mulheres . 357 Quadro 15.2.2 Controlo sobre os rendimentos em dinheiro dos homens . 358 Quadro 15.3.1 Posse de casa e terreno: Mulheres . 359 Quadro 15.3.2 Posse de casa e terreno: Homens . 359 Quadros e Gráficos • xix Quadro 15.4.1 Posse de casa e respectiva documentação: Mulheres . 360 Quadro 15.4.2 Posse de casa e respectiva documentação: Homens. 361 Quadro 15.5.1 Posse de terreno e respectiva documentação: Mulheres . 362 Quadro 15.5.2 Posse de terreno e respectiva documentação: Homens . 363 Quadro 15.6.1 Posse e utilização de telemóveis e contas bancárias: Mulheres . 364 Quadro 15.6.2 Posse e utilização de telemóveis e contas bancárias: Homens . 365 Quadro 15.7 Participação na tomada de decisões . 366 Quadro 15.8.1 Participação das mulheres na tomada de decisões específicas . 367 Quadro 15.8.2 Participação dos homens na tomada de decisões específicas . 368 Quadro 15.9.1 Actitude em relação à agressão física às esposas: Mulheres . 369 Quadro 15.9.2 Actitude em relação à agressão física às esposas: Homens . 370 Quadro 15.10 Actitudes em relação à negociação de relações sexuais mais seguras com o marido . 371 Quadro 15.11 Capacidade de negociar relações sexuais com o marido . 372 Quadro 15.12 Participação das mulheres na tomada de decisões relativamente à saúde sexual e reprodutiva . 373 Gráfico 15.1 Emprego e rendimentos de mulheres e homens actualmente casados . 348 Gráfico 15.2 Emprego por idade . 348 Gráfico 15.3 Controlo sobre os rendimentos em dinheiro da mulher . 349 Gráfico 15.4 Posse de casa ou terreno e respectiva documentação . 350 Gráfico 15.5 Posse e uso de conta bancaria, telemóvel e smartphone . 351 Gráfico 15.6 Actitude em relação à agressão física das esposas . 353 16 ÁGUA E SANEAMENTO NO AGREGADO FAMILIAR . 375 Quadro 16.1.1 Agregados familiares por fonte de água para beber . 389 Quadro 16.1.2 Agregados familiares por fonte de água para beber agrupadas para o contexto de Moçambique . 389 Quadro 16.2 Níveis de serviços de água para beber . 390 Quadro 16.3 Uso de múltiplas fontes de água . 390 Quadro 16.4 Diferentes fontes de água nas estações chuvosa e seca . 391 Quadro 16.5 Fonte de água para beber nas estações chuvosa e seca . 391 Quadro 16.6 Fontes de água para outros fins que não o consumo . 392 Quadro 16.7 Pessoa que costuma buscar água para beber . 392 Quadro 16.8 Tempo gasto para buscar água . 393 Quadro 16.9 Disponibilidade suficiente de água para beber . 394 Quadro 16.10 Continuidade do abastecimento de água para beber . 395 Quadro 16.11 Escala de experiências de insegurança hídrica nos agregados familiares (HWISE) . 396 Quadro 16.12 Pagamento pela água . 396 Quadro 16.13 Posse de grandes tanques de armazenamento de água . 397 Quadro 16.14 Frequência de enchimento de tanque grande de armazenamento de água . 397 Quadro 16.15 Utilização de pequenos recipientes para armazenar água para beber . 398 Quadro 16.16 Aceitabilidade da água para beber . 398 Quadro 16.17 Tratamento de água para beber pelos agregados familiares . 399 Quadro 16.18 Qualidade da água para beber captada na fonte . 400 Quadro 16.19 Qualidade da água para beber coletada no agregado familiar . 401 Quadro 16.20 Serviços de água para beber geridos de forma segura . 402 Quadro 16.21 Infraestruturas sanitárias de agregados familiares . 403 Quadro 16.22 Níveis de serviço de saneamento . 403 Quadro 16.23 Infraestruturas sanitárias utilizadas pelos membros do agregado familiar . 404 Quadro 16.24 Uso de defecação a céu aberto em casa ou no trabalho . 404 xx • Quadros e Gráficos Quadro 16.25 Privacidade, acesso e segurança para infraestruturas sanitárias . 405 Quadro 16.26 Esvaziamento e remoção de resíduos das infraestruturas sanitárias locais . 406 Quadro 16.27 Gestão de excrementos no agregado familiar . 407 Quadro 16.28 Descarga de resíduos de fossas sépticas . 408 Quadro 16.29 Contenção de resíduos . 408 Quadro 16.30 Eliminação de fezes infantis . 409 Quadro 16.31 Eliminação de resíduos sólidos . 410 Quadro 16.32 Eliminação de resíduos líquidos . 410 Quadro 16.33 Lavagem das mãos . 411 Quadro 16.34 Lavagem das mãos, água para beber e tipo de infraestruturas sanitárias . 412 Quadro 16.35 Higiene menstrual . 413 Quadro 16.36 Exclusão de actividades durante a menstruação . 414 Gráfico 16.1 Agregado familiar com fonte melhorada de serviço de água para beber por residência . 376 Gráfico 16.2 Níveis de serviços de água para beber por residência . 378 Gráfico 16.3 Pessoa que vai buscar água para beber . 379 Gráfico 16.4 Serviços de saneamento nos agregados familiares por área de residência . 383 Gráfico 16.5 Gestão de lamas fecais nos agregados familiares . 385 Gráfico 16.6 Gestão adequada dos excrementos do agregado familiar por área de residência . 385 Mapa 16.1 Serviço básico de água para beber por província . 378 17 VIOLÊNCIA DOMÉSTICA . 415 Quadro 17.1.1 Experiência de violência física cometida por qualquer agressor: Mulheres . 428 Quadro 17.1.2 Experiência de violência física cometida por qualquer agressor: Homens . 429 Quadro 17.2.1 Pessoas que cometem actos de violência física: Mulheres . 430 Quadro 17.2.2 Pessoas que cometem actos de violência física: Homens . 430 Quadro 17.3 Experiência de violência física durante a gravidez . 431 Quadro 17.4.1 Experiência de violência sexual cometida por qualquer agressor: Mulheres . 432 Quadro 17.4.2 Experiência de violência sexual cometida por qualquer agressor: Homens. 433 Quadro 17.5.1 Pessoas que cometem actos de violência sexual: Mulheres . 434 Quadro 17.5.2 Pessoas que cometem actos de violência sexual: Homens . 434 Quadro 17.6.1 Experiência de violência sexual cometida por qualquer parceiro não íntimo: Mulheres . 435 Quadro 17.6.2 Experiência de violência sexual cometida por qualquer parceira não íntimo: Homens . 436 Quadro 17.7.1 Idade na primeira experiência de violência sexual: Mulheres . 437 Quadro 17.7.2 Idade na primeira experiência de violência sexual: Homens . 437 Quadro 17.8.1 Experiência de diferentes formas de violência: Mulheres . 438 Quadro 17.8.2 Experiência de diferentes formas de violência: Homens . 438 Quadro 17.9.1 Formas de comportamento de controlo e violência praticada por parceiros íntimos: Mulheres . 439 Quadro 17.9.2 Formas de comportamento de controlo e violência praticadas por parceiras íntimas: Homens . 440 Quadro 17.10.1 Comportamentos de controlo do marido/parceiro íntimo por características seleccionadas: Mulheres . 441 Quadro 17.10.2 Comportamentos de controlo da esposa/parceira íntima por características seleccionadas: Homens . 442 Quadro 17.11.1 Violência por parte do parceiro íntimo por características seleccionadas: Mulheres . 443 Quadros e Gráficos • xxi Quadro 17.11.2 Violência por parte da parceira íntima por características seleccionadas: Homens . 444 Quadro 17.12.1 Violência por parte do parceiro íntimo por características do marido/parceiro íntimo e indicadores de empoderamento das mulheres: Mulheres . 445 Quadro 17.12.2 Violência por parte da parceira íntima por características da esposa/parceira íntima e indicadores de empoderamento: Homens . 446 Quadro 17.13.1 Violência por parte do qualquer marido ou parceiro íntimo nos últimos 12 meses: Mulheres . 447 Quadro 17.13.2 Violência por parte de qualquer esposa ou parceira íntima nos últimos 12 meses: Homens . 448 Quadro 17.14.1 Lesões em mulheres devido à violência por parte do parceiro íntimo: Mulheres . 449 Quadro 17.14.2 Lesões em homens devido à violência por parte da parceira íntima: Homens . 449 Quadro 17.15.1 Violência das mulheres contra o marido/parceiro íntimo por características seleccionadas das mulheres . 450 Quadro 17.15.2 Violência dos homens contra a esposa/parceira íntima por características seleccionadas dos homens . 451 Quadro 17.16.1 Violência das mulheres contra o marido/parceiro íntimo por características do marido/parceiro íntimo e indicadores de empoderamento das mulheres . 452 Quadro 17.16.2 Violência dos homens contra a esposa/parceira íntima por características da esposa/parceira íntima e indicadores de empoderamento . 453 Quadro 17.17.1 Ajuda para pôr fim à violência: Mulheres. 454 Quadro 17.17.2 Ajuda para pôr fim à violência: Homens . 455 Quadro 17.18.1 Fontes de ajuda para pôr fim à violência: Mulheres . 456 Quadro 17.18.2 Fontes de ajuda para pôr fim à violência: Homens . 456 Gráfico 17.1 Formas de comportamentos de controlo . 421 Gráfico 17.2 Prevalência da violência por parte do parceiro íntimo entre as mulheres . 422 Gráfico 17.3 Violência entre parceiros íntimos por consumo de álcool do marido/parceiro íntimo . 423 Gráfico 17.4 Procura de ajuda por tipo de violência sofrida . 425 Mapa 17.1 Violência por parte do parceiro íntimo actual ou mais recente . 423 18 DOENÇAS CRÓNICAS E TUBERCULOSE . 457 Quadro 18.1.1 Diagnóstico e tratamento da pressão arterial: Mulheres . 465 Quadro 18.1.2 Diagnóstico e tratamento da pressão arterial: Homens . 466 Quadro 18.2.1 Diagnóstico e tratamento de açúcar no sangue: Mulheres . 467 Quadro 18.2.2 Diagnóstico e tratamento de açúcar no sangue: Homens . 468 Quadro 18.3 Diagnóstico e tratamento de doenças cardíacas e condições cardíacas crónicas . 469 Quadro 18.4 Diagnóstico e tratamento de doenças pulmonares e condições pulmonares crónicas . 470 Quadro 18.5 Cancro de colo do útero . 471 Quadro 18.6 Conhecimentos sobre a epilepsia . 472 Quadro 18.7 Conhecimento dos sintomas específicos da epilepsia . 473 Quadro 18.8 Conhecimentos sobre a tuberculose . 473 Quadro 18.9 Conhecimento dos sintomas específicos da tuberculose . 474 Quadro 18.10 Conhecimento da causa da tuberculose . 474 Quadro 18.11 Conhecimento do modo de transmissão da tuberculose . 474 xxii • Quadros e Gráficos Quadro 18.12 Mortes de membros do agregado familiar devido a tuberculose . 475 Quadro 18.13 Actitudes positivas em relação às pessoas com tuberculose . 476 Gráfico 18.1 Diagnóstico e tratamento da pressão arterial e do açúcar no sangue . 458 Gráfico 18.2 Conhecimentos e testes para o cancro do colo do útero . 460 Gráfico 18.3 Conhecimento dos sintomas específicos da epilepsia . 461 Gráfico 18.4 Conhecimento dos sintomas específicos da tuberculose . 462 Gráfico 18.5 Conhecimento do modo de transmissão da tuberculose . 463 19 SAÚDE MENTAL . 477 Quadro 19.1 Conhecimentos sobre saúde mental . 484 Quadro 19.2 Conhecimento dos sintomas específicos de doença mental . 484 Quadro 19.3 Sintomas de ansiedade . 485 Quadro 19.4.1 Gravidade dos sintomas de ansiedade: Mulheres . 486 Quadro 19.4.2 Gravidade dos sintomas de ansiedade: Homens . 487 Quadro 19.5 Sintomas de depressão . 488 Quadro 19.6.1 Gravidade dos sintomas de depressão: Mulheres . 489 Quadro 19.6.2 Gravidade dos sintomas de depressão: Homens . 490 Quadro 19.7.1 Procura de cuidados e tratamento para sintomas de ansiedade ou depressão: Mulheres . 491 Quadro 19.7.2 Procura de cuidados e tratamento para sintomas de ansiedade ou depressão: Homens . 492 Quadro 19.8 Prevalência de sintomas de ansiedade e depressão ajustada para tratamento . 493 Quadro 19.9 Ideação e tentativas de suicídio . 494 Gráfico 19.1 Gravidade da ansiedade (TAG-7) . 479 Gráfico 19.2 Gravidade da depressão (QSP-9) . 481 20 DIFICULDADES FUNCIONAIS PARA ADULTOS E CRIANÇAS, DISCIPLINA INFANTIL E DESENVOLVIMENTO NA PRIMEIRA INFÂNCIA . 495 Quadro 20.1 Deficiência por domínio funcional e idade . 504 Quadro 20.2.1 Deficiência entre adultos por características seleccionadas: Mulheres . 505 Quadro 20.2.2 Deficiência entre adultos por características seleccionadas: Homens . 506 Quadro 20.3 Funcionamento da criança (crianças de 2–4 anos) . 507 Quadro 20.4 Funcionamento da criança (crianças de 5–17 anos) . 508 Quadro 20.5 Uso de dispositivos de assistência (crianças de 2–4 anos) . 509 Quadro 20.6 Uso de dispositivos de assistência (crianças de 5–17 anos) . 510 Quadro 20.7 Disciplina das crianças . 511 Quadro 20.8 Actitudes em relação ao castigo físico . 512 Quadro 20.9 Índice de desenvolvimento na primeira infância 2030. 513 Gráfico 20.1 Grau de dificuldade nos domínios funcionais . 497 Gráfico 20.2 Nível de dificuldade em pelo menos um domínio funcional . 497 Apêndice A DESENHO DA AMOSTRA . 521 Quadro A.1 Distribuição de agregados familiares por província e área de residência . 522 Quadro A.2 Distribuição das áreas de enumeração (AEs) e a média do número de agregados familiares por província y área de residência . 522 Quadro A.3 Atribuição da amostra de conglomerados e agregados familiares por província e área de residência . 524 Quadro A.4 Atribuição da amostra do número esperado de entrevistas completas de mulheres e homens, por província e área de residência . 524 Quadro A.5 Implementação da amostra: Mulheres . 527 Quadro A.6 Implementação da amostra: Homens . 528 Quadros e Gráficos • xxiii Apêndice B ESTIMATIVAS DE ERROS DE AMOSTRAGEM . 529 Quadro B.1 Lista de variáveis seleccionadas para erros de amostragem, Moçambique IDS 2022–23 . 532 Quadro B.2 Erros de amostragem: Amostra total, Moçambique IDS 2022–23 . 535 Quadro B.3 Erros de amostragem: Amostra urbana, Moçambique IDS 2022–23 . 538 Quadro B.4 Erros de amostragem: Amostra rural, Moçambique IDS 2022–23 . 540 Quadro B.5 Erros de amostragem: Amostra de Niassa, Moçambique IDS 2022–23 . 542 Quadro B.6 Erros de amostragem: Amostra de Cabo Delgado, Moçambique IDS 2022–23 . 544 Quadro B.7 Erros de amostragem: Amostra de Nampula, Moçambique IDS 2022–23 . 546 Quadro B.8 Erros de amostragem: Amostra de Zambézia, Mozambique 2022–23 . 548 Quadro B.9 Erros de amostragem: Amostra de Tete, Moçambique IDS 2022–23 . 550 Quadro B.10 Erros de amostragem: Amostra de Manica, Moçambique IDS 2022–23 . 552 Quadro B.11 Erros de amostragem: Amostra de Sofala, Moçambique IDS 2022–23 . 554 Quadro B.12 Erros de amostragem: Amostra de Inhambane, Moçambique IDS 2022–23 . 556 Quadro B.13 Erros de amostragem: Amostra de Gaza, Moçambique IDS 2022–23 . 558 Quadro B.14 Erros de amostragem: Amostra de Maputo Província, Moçambique 2022–23 . 560 Quadro B.15 Erros de amostragem: Amostra de Cidade de Maputo, Moçambique 2022–23 . 562 Quadro B.16 Erros de amostragem para o ECDI2030, segundo características seleccionadas, Moçambique IDS 2022–23 . 564 Quadro B.17 Erros de amostragem para taxas de mortalidade adulta e materna, Moçambique IDS 2022–23 . 565 Apêndice C QUADROS DA QUALIDADE DOS DADOS . 567 Quadro C.1 Distribuição etária da população dos agregados familiares . 567 Gráfico C.1 Pirâmide da população . 568 Quadro C.2.1 Distribuição etária das mulheres elegíveis e entrevistadas . 569 Quadro C.2.2 Distribuição etária dos homens elegíveis e entrevistados . 569 Quadro C.3 Deslocação etária aos 14/15 anos . 570 Quadro C.4 Deslocação etária aos 49/50 anos . 570 Quadro C.5 Resultados da gravidez por anos anteriores ao inquérito . 571 Quadro C.6 Grau de completude dos dados . 572 Quadro C.7 Resultados do exercício de padronização da formação em antropometria . 573 Quadro C.8 Integralidade e qualidade dos dados sobre altura e peso das crianças . 574 Quadro C.9 Medidas de altura de uma subamostra aleatória de crianças medidas . 576 Quadro C.10 Interferências nas medições de peso das crianças . 577 Quadro C.11 Interferências nas medições de peso das mulheres . 578 Quadro C.12 Ajustamento das medidas antropométricas das crianças (preferência por dígitos) . 579 Quadro C.13 Observação de redes mosquiteiras . 579 Quadro C.14 Observação das instalações de lavagem das mãos . 580 Quadro C.15 Frequência escolar por idade . 580 Quadro C.16 Cartões de vacinação fotografados . 581 Quadro C.17 Número de áreas de enumeração completadas por mês e província . 581 Quadro C.18 Resultados positivos de testes de diagnóstico rápido (RDT) por mês e província . 582 Quadro C.19 Cobertura da informação sobre os irmãos . 582 Quadro C.20 Tamanho da prole e proporção de sexos entre irmãos . 582 Quadro C.21 Tendências da mortalidade relacionada com a gravidez . 583 xxiv • Quadros e Gráficos Apêndice D QUADROS DE QUALIDADE DA ÁGUA DE ACORDO COM A DEFINIÇÃO MOÇAMBICANA DE FONTE MELHORADA DE ÁGUA PARA BEBER . 585 Quadro D.2 Níveis de serviços de água para beber: definição de Moçambique de uma fonte de água melhorada . 585 Quadro D.3 Uso de múltiplas fontes de água: definição de Moçambique de uma fonte de água melhorada . 586 Quadro D.4 Diferentes fontes de água nas estações chuvosa e seca: definição de Moçambique de uma fonte de água melhorada . 586 Quadro D.5 Fonte de água para beber nas estações chuvosa e seca: definição de Moçambique de uma fonte de água melhorada . 587 Quadro D.6 Fontes de água para outros fins que não o consumo: definição de Moçambique de uma fonte de água melhorada . 587 Quadro D.7 Pessoa que costuma buscar água para beber: definição de Moçambique de uma fonte de água melhorada . 588 Quadro D.8 Tempo gasto para buscar água: definição de Moçambique de uma fonte de água melhorada . 589 Quadro D.9 Disponibilidade suficiente de água para beber: definição de Moçambique de uma fonte de água melhorada . 590 Quadro D.11 Escala de experiências de insegurança hídrica nos agregados familiares (HWISE): definição de Moçambique de uma fonte de água melhorada . 591 Quadro D.12 Pagamento pela água: definição de Moçambique de uma fonte de água melhorada . 591 Quadro D.15 Utilização de pequenos recipientes para armazenar água para beber: definição de Moçambique de uma fonte de água melhorada . 592 Quadro D.16 Aceitabilidade da água para beber: definição de Moçambique de uma fonte de água melhorada . 592 Quadro D.17 Tratamento de água para beber pelos agregados familiares: definição de Moçambique de uma fonte de água melhorada . 593 Quadro D.18 Qualidade da água para beber captada na fonte: definição de Moçambique de uma fonte de água melhorada . 594 Quadro D.19 Qualidade da água para beber coletada no agregado familiar: definição de Moçambique de uma fonte de água melhorada . 595 Quadro D.20 Serviços de água para beber geridos de forma segura: definição de Moçambique de uma fonte de água melhorada . 596 Quadro D.34 Lavagem das mãos, água para beber e tipo de infraestruturas sanitárias: definição de Moçambique de uma fonte de água melhorada . 597 Prefácio • xxv PREFÁCIO com imensa satisfação que Moçambique apresenta os resultados do 4º Inquérito Demográfico e de Saúde (IDS) realizado no nosso País, cujos dados foram recolhidos de 27 de Julho de 2022 à 27 de Fevereiro de 2023. O Inquérito Demográfico de Saúde (IDS), também designado em inglês Demographic Health Surveys (DHS), é implementado em todo o Mundo através do programa IDS (The DHS Program). Moçambique aderiu ao programa em 1996 e até então realizou os IDS nos anos 1997, 2003, 2011 e recentemente em 2022–23. O Inquérito Demográfico e de Saúde 2022–23 em Moçambique (IDS 2022–23) foi implementado pelo Instituto Nacional de Estatística (INE) em colaboração com Ministério da Saúde (MISAU) e o Instituto Nacional de Saúde (INS), e constitui a principal e mais fidedigna fonte de informação sobre as estatísticas sanitárias. Até o IDS de 2011 foram recolhidos dados sobre as características da população e dos agregados familiares; características dos entrevistados; fecundidade e intenções reprodutivas; contrapção; mortalidade infanto-juvenil e materna; assistência pré-natal e ao parto; saúde da criança; nutrição, malaria; HIV e SIDA; empoderamento da mulher e violência doméstica. Face à crescente demanda de informação, neste último inquérito, foi introduzida a recolha de dados sobre acidentes e lesões; disciplina infantil; funcionamento da criança (dificuldades funcionais); doenças crónicas; fístula; saúde mental, dados sobre a qualidade da água para beber no agregado familiar; tuberculose; aborto; COVID-19; cancro do colo do útero e para o cálculo do índice de desenvolvimento da primeira infância (ECDI2030). Os resultados definitivos do IDS 2022–23, revelam que Moçambique registou melhorias das condições da saúde da população nos últimos 25 anos. Por isso, esperamos que estes dados sirvam como referência para informar de maneira objectiva as políticas, programas, bem como orientar a identificação de prioridades no investimento em saúde pública. Gostaríamos de manifestaro nosso agradecimento e reconhecimento a todas as entidades que tornaram possível a implementação da presente edição do IDS, com destaque para a assistência financeira prestada pelo Governo de Moçambique e pela Agência dos Estados Unidos para o Desenvolvimento Internacional (USAID), pelo Banco Mundial, UNICEF, Foreign, Commonwealth & Development Office of the United Kingdom (FCDO), Alto Comissariado do Canadá e Gavi, the Vaccine Alliance, bem como pela assistência técnica do ICF, através do The DHS Program. Igualmente manifestamos o nosso reconhecimento aos agregados familiares por terem aceite fornecer os seus dados, bem como aos agentes de campo, com destaque para os inquiridores e guias locais por terem percorrido a extensão do território nacional em busca dos dados relevantes sobre os moçambicanos. É Lista de Abreviaturas e Siglas • xxvii LISTA DE ABREVIATURAS E SIGLAS AE áreas de enumeração AF agregados familiares ALCP alimentação de lactentes e crianças pequenas APS agente polivalente de saúde BCG bacille Calmette-Guérin CAPI Computer assisted personal interview CDC Centers for Disease Control and Prevention CNBS Comité Nacional de Bioética para a Saúde COVID coronavírus da síndrome respiratória aguda grave 2 (SARS-CoV-2) CPN consultas pré-natais CSPro Census and Survey Processing System DAM diversidade alimentar mínima DHS Demographic and Health Surveys DIU dispositivo intrauterino DMPA-SC acetato de medroxiprogesterona subcutânea DP desvio padrão DPINE Delegação Provincial do Instituto Nacional de Estatística DPT difteria, tosse convulsa, tétano ECDI2030 Índice de Desenvolvimento na Primeira Infância FCDO Foreign, Commonwealth & Development Office (UK) g/dl gramas/decilitro GPS Sistema de posicionamento global HepB hepatite B Hib haemophilus influenzae tipo b HIV vírus da imunodeficiência humana HWISE insegurança hídrica dos agregados familiares IC intervalo de confiança IDS Inquérito Demográfico e de Saúde IIM Inquérito de Indicadores Múltiplos IMASIDA Inquérito de Indicadores de Imunização, Malária e HIV/SIDA IMC índice de massa corporal INE Instituto Nacional de Estatística INS Instituto Nacional de Saúde IPG índices de paridade de género IPV vacina da pólio inactivada IRA infecção respiratória aguda IST infecções sexualmente transmissíveis xxviii • Lista de Abreviaturas e Siglas MAL Método de amenorreia por lactância MDP método dos dias padrão MISAU Ministério da Saúde MR vacina contra o sarampo-rubéola MTILD/REMILD rede mosquiteira tratada com insecticida de longa duração MZN metical moçambicano ODS Objectivos do Desenvolvimento Sustentável OMS Organização Mundial de Saúde ONG organizações não-governamentais ONU Organização das Nações Unidas OPV vacina oral contra a poliomielite PCM Programa Conjunto de Monitorização OMS/UNICEF PCV vacina antipneumocócica conjugada PrEP profilaxia pré-exposição QSP-9 Questionário de Saúde do Paciente 9 RGPH Recenseamento Geral de População e Habitação RMM razão de mortalidade materna RTI rede mosquiteira tratada com insecticida RV vacina contra o rotavírus SIDA Síndrome da Imunodeficiência Adquirida SRO sais de rehidratação oral TAG-7 Transtorno de Ansiedade Generalizada 7 TARV tratamento antirretroviral TB tuberculose TBF taxa bruta de frequência escolar TBN taxa bruta de natalidade TCA terapia combinada de artemisinina TDR teste de diagnóstico rápido TFG taxa de fecundidade geral TGF taxa global de fecundidade TIP tratamento intermitente preventivo TLF taxa líquida de frequência escolar TRO terapia de rehidratação oral UNICEF Fundo das Nações Unidas para a Infância USAID Agência dos Estados Unidos para o Desenvolvimento Internacional WHO World Health Organization Ler e Compreender Quadros do IDS 2022–23 • xxix LER E COMPREENDER QUADROS DO MOÇAMBIQUE INQUÉRITO DEMOGRÁFICO E DE SAÚDE 2022–23 (IDS 2022–23) relatório final Moçambique IDS 2022–23 baseia-se em mais de 400 quadros de dados. Encontram-se no final de cada capítulo para consulta rápida, podendo ser obtidas através de links no texto pertinente (versão eletrónica). Além disso, esta versão de leitura mais acessível apresenta cerca de 90 figuras que evidenciam claramente as tendências, os padrões subnacionais e as caraterísticas seleccionadas. Os mapas grandes e a cores apresentam detalhes das províncias em Moçambique. O texto foi simplificado para realçar pontos-chave em tópicos e identificar com clareza as definições dos indicadores em caixas. Embora o texto e as figuras em cada capítulo destaquem algumas das principais conclusões dos quadros, nem todas podem ser discutidas ou apresentadas por meio de gráficos. Por essa razão, as pessoas que utilizarem os dados do IDS 2022–23 deverão sentir-se à vontade para ler e interpretar os quadros. As páginas seguintes oferecem uma introdução à organização dos quadros do IDS 2022–23, à apresentação das caraterísticas seleccionadas e um breve resumo da amostragem e da compreensão dos denominadores. Adicionalmente, esta secção proporciona alguns exercícios para que os utilizadores possam treinar as suas novas competências na interpretação de quadros do IDS 2022–23. O xxx • Ler e Compreender Quadros do IDS 2022–23 Exemplo 1: Exposição aos meios de comunicação de massas: Mulheres Pergunta colocada a todos os entrevistados Quadro 3.4.1 Exposição aos meios de comunicação de massas: Mulheres Percentagem de mulheres de 15–49 anos que semanalmente estão expostas aos meios de comunicação específicos, segundo características seleccionadas, Moçambique IDS 2022–23 Características seleccionadas Lê um jornal, pelo menos, uma vez por semana Vê televisão, pelo menos, uma vez por semana Ouve rádio, pelo menos, uma vez por semana Acede aos três meios de comunicação, pelo menos, uma vez por semana Não acede a qualquer dos três meios de comunicação, pelo menos, uma vez por semana Número de mulheres Grupo de idade 15–19 3,9 32,0 15,1 1,5 61,1 3 050 20–24 3,5 27,6 17,3 1,7 63,7 2 693 25–29 3,2 28,8 18,5 1,9 62,4 2 195 30–34 3,0 30,5 20,0 1,6 59,9 1 577 35–39 4,6 29,7 21,5 2,7 60,1 1 486 40–44 2,8 26,6 17,5 2,1 65,5 1 171 45–49 2,8 22,8 17,4 1,3 67,5 1 011 Área de residência Urbana 7,1 58,5 24,2 4,0 35,9 5 120 Rural 1,2 10,2 13,8 0,4 79,4 8 063 Província Niassa 0,7 19,6 22,4 0,4 67,2 861 Cabo Delgado 3,4 16,9 15,2 1,7 74,3 705 Nampula 1,3 14,8 11,0 0,6 78,9 3 064 Zambézia 2,3 15,8 12,9 1,5 77,8 2 193 Tete 4,5 15,6 17,8 2,0 70,8 1 314 Manica 7,1 32,2 38,6 4,5 43,7 909 Sofala 4,0 39,2 20,8 2,2 52,6 909 Inhambane 5,7 20,1 16,6 0,7 67,0 555 Gaza 1,1 40,8 18,6 0,5 55,2 670 Maputo 6,1 67,3 18,5 3,1 29,5 1 347 Cidade de Maputo 8,9 88,7 28,8 5,3 9,8 655 Nível de escolaridade Nunca frequentou 0,0 6,4 10,9 0,0 85,0 3 522 Primário 1,1 19,0 17,2 0,4 70,6 5 601 Secundário 8,1 59,9 23,8 4,2 33,7 3 709 Superior 27,4 86,3 33,0 16,4 9,9 352 Quintil de riqueza Mais baixo 0,1 2,0 6,8 0,0 92,0 2 420 Segundo 0,2 1,2 11,9 0,0 87,7 2 363 Médio 1,2 7,0 18,8 0,3 77,4 2 372 Quarto 4,0 34,7 21,0 2,0 56,4 2 810 Mais elevado 9,6 80,6 27,0 5,5 16,0 3 218 Total 3,5 28,9 17,8 1,8 62,5 13 183 1º passo: Leia o título e o subtítulo, assinalados a laranja no quadro acima. Estes indicam o tema e o grupo populacional específico a descrever. Neste caso, o quadro é sobre mulheres de 15–49 anos e a respectiva exposição a diferentes meios de comunicação. Estas perguntas foram colocadas a todas as inquiridas elegíveis de 15–49 anos. 2º passo: Observe os títulos das colunas assinalados a verde no Exemplo 1. Descrevem a forma como a informação é categorizada. Neste quadro, as três primeiras colunas de dados apresentam os vários meios de comunicação aos quais as mulheres acedem, pelo menos, uma vez por semana. A quarta coluna mostra as mulheres que acedem aos três meios de comunicação, enquanto a quinta revela as mulheres que não acedem a qualquer dos três meios de comunicação semanalmente. A última coluna indica o número de mulheres inquiridas de 15–49 anos. 3º passo: Observe os títulos das linhas—a primeira coluna vertical destacada a azul no Exemplo 1. Mostram as várias formas como os dados são divididos em categorias com base nas caraterísticas da população. Neste caso, o quadro apresenta a exposição das mulheres aos meios de comunicação por idade, residência urbano ou rural, província, nível de educação e quintil de riqueza. A maioria dos quadros do relatório IDS 2022–23 será dividida nestas mesmas categorias. 1 2 3 4 5 Ler e Compreender Quadros do IDS 2022–23 • xxxi 4º passo: Observe a linha na parte inferior do quadro destacada a cor-de-rosa. Estas percentagens representam os totais de todas as mulheres de 15–49 anos e o respectivo acesso aos diferentes meios de comunicação. Neste caso, 3,5% de mulheres de 15–49 anos leem um jornal, pelo menos, uma vez por semana, 28,9% vêem televisão, pelo menos, uma vez por semana, e 17,8% ouvem rádio semanalmente.1 5º passo: Para saber qual a percentagem de mulheres com nível de escolaridade superior que acedem aos três meios de comunicação pelo menos uma vez por semana, trace duas linhas imaginárias, conforme ilustrado no quadro. Isto mostra que 16,4% das mulheres de 15–49 anos com nível de escolaridade superior têm acesso aos três meios de comunicação pelo menos uma vez por semana. Se analisarmos os padrões de acordo com as caraterísticas seleccionadas, verificamos como a exposição aos meios de comunicação varia em Moçambique. Recorre-se frequentemente aos meios de comunicação para divulgar mensagens relativas à saúde. Saber como varia a exposição aos meios de comunicação entre os diversos grupos pode ajudar os planeadores de programas e os decisores políticos a determinar a forma mais eficaz de chegar às suas populações-alvo. * Para efeitos do presente documento, os dados são apresentados exatamente como constam do quadro, incluindo as casas decimais. Contudo, o texto no restante relatório arredonda os dados para o ponto percentual inteiro mais próximo. Prática: Utilize o quadro do Exemplo 1 para responder às seguintes perguntas: a) Em Moçambique, que percentagem de mulheres de 15–49 anos não acede a qualquer um dos três meios de comunicação, pelo menos uma vez por semana? b) Qual é o grupo etário com a maior percentagem de mulheres que vêem televisão pelo menos uma vez por semana? c) Compare as mulheres nas áreas urbanas com as mulheres nas áreas rurais. Qual dos grupos tem uma maior percentagem de mulheres que ouvem rádio pelo menos uma vez por semana? d) Existe um padrão claro de exposição semanal à televisão por nível de escolaridade? e) Existe um padrão claro de exposição semanal à rádio por quintil socioeconómico? 1 Para efeitos do presente documento, os dados são apresentados exatamente como constam do quadro, incluindo as casas decimais. Contudo, o texto no restante relatório arredonda os dados para o ponto percentual inteiro mais próximo. Respostas: a) 62,5% b) Mulheres de 15–19 anos: 32,0% das mulheres neste grupo etário assistem televisão semanalmente. c) Mulheres nas áreas urbanas, 24,2% destas ouve a radio semanalmente comparado com 13,8% nas áreas rurais. d) Sim. A exposição semanal das mulheres à televisão aumenta à medida que aumenta o seu nível de escolaridade; de 6,4% das mulheres sem qualquer nível de escolaridade que vêem televisão pelo menos uma vez por semana para 19,0% das mulheres com o ensino primário, 59,9% das mulheres com o ensino secundário e 86,6% das mulheres com o ensino superior. e) Existe um padrão claro entre a riqueza do agregado familiar e a exposição semanal ao radio. Apenas 6,8% das mulheres mais pobres (mulheres do primeiro quintil socioeconómico) ouvem radio pelo menos uma vez por semana, comparado com 27,0% das mulheres mais ricas (as mulheres do quinto quintil socioeconómico). xxxii • Ler e Compreender Quadros do IDS 2022–23 Exemplo 2: Crianças com sintomas de IRA e procura de cuidados para sintomas de IRA Uma pergunta feita a um subgrupo de inquiridos Quadro 10.7 Crianças com sintomas de IRA e procura de cuidados para sintomas de IRA Entre as crianças com menos de 5 anos, percentagem com sintomas de infecção respiratória aguda (IRA) durante as 2 semanas anteriores ao inquérito; e entre as crianças com sintomas de IRA nas 2 semanas anteriores ao inquérito, percentagem para a qual procuraram aconselhamento ou tratamento, segundo características seleccionadas, Moçambique IDS 2022–23 Entre as crianças com menos de 5 anos: Entre crianças com menos de 5 anos com sintomas de IRA: Características seleccionadas Percentagem com sintomas de IRA1 Número de crianças Percentagem para a qual foi solicitado aconselhamento ou tratamento2 Percentagem para a qual foi solicitado aconselhamento ou tratamento no próprio dia ou no dia seguinte2 Número de crianças Idade em meses <6 0,3 1 014 * * 3 6–11 0,6 934 * * 6 12–23 0,8 1 807 * * 14 24–35 0,6 1 950 * * 11 36–47 0,7 1 844 * * 13 48–59 0,4 1 846 * * 8 Sexo Masculino 0,7 4 543 (73,2) (55,7) 32 Feminino 0,5 4 853 (80,4) (49,8) 23 Mãe actualmente fumadora ou não Fuma cigarros/tabaco 0,9 141 * * 1 Não fuma 0,6 9 255 75,6 52,1 54 Combustíveis e tecnologias para cozinhar Tecnologias e combustíveis limpos3 2,0 309 * * 6 Combustível sólido4 0,5 9 031 73,2 52,0 49 Gasolina/diesel * 2 * * 0 Querosene/parafina * 10 * * 0 Outro combustível * 2 * * 0 Não se cozinha em casa (0,0) 42 * * 0 Área de residência Urbana 0,8 2 709 (65,8) (47,6) 22 Rural 0,5 6 687 (83,3) (57,1) 33 Província Niassa 0,2 798 * * 2 Cabo Delgado 1,3 614 * * 8 Nampula 0,1 2 499 * * 2 Zambézia 0,1 1 760 * * 2 Tete 0,5 987 * * 5 Manica 0,6 723 * * 4 Sofala 0,5 641 * * 3 Inhambane 0,2 293 * * 1 Gaza 4,7 357 (82,2) (63,1) 17 Maputo 1,8 510 * * 9 Cidade de Maputo 1,4 214 * * 3 Nível de escolaridade da mãe Nunca frequentou 0,4 2 839 * * 11 Primário 0,6 4 574 (72,3) (50,4) 25 Secundário 1,0 1 863 (91,8) (66,1) 19 Superior 0,0 120 * * 0 Quintil de riqueza Mais baixo 0,2 2 430 * * 6 Segundo 0,3 2 073 * * 7 Médio 0,5 1 854 * * 10 Quarto 0,9 1 794 * * 15 Mais elevado 1,4 1 245 * * 17 Total 0,6 9 396 76,2 53,2 55 Nota: Percentagens entre parênteses estão baseadas em 25–49 casos não ponderados; percentagens baseadas em menos de 25 casos não ponderados não são apresentadas (*). 3 4 1 2 a b Ler e Compreender Quadros do IDS 2022–23 • xxxiii 1º passo: Leia o título e o subtítulo. Neste caso, o quadro refere-se a dois grupos distintos de crianças: todas as crianças com menos de 5 anos (a), e crianças com menos de 5 anos que tiveram sintomas de infecção respiratória aguda (IRA) nas duas semanas anteriores ao inquérito (b). 2º passo: Identificar os dois painéis. Comece por identificar as colunas referentes a todas as crianças com menos de 5 anos (a), e em seguida, separe as colunas referentes apenas às crianças com menos de 5 anos que tiveram sintomas de IRA nas duas semanas anteriores ao inquérito (b). 3º passo: Veja o primeiro painel. Que percentagem de crianças com menos de 5 anos teve sintomas de IRA nas duas semanas anteriores ao inquérito? É 0,6%. Agora, observe o segundo painel. Quantos crianças com menos de 5 anos tiveram sintomas de IRA nas duas semanas anteriores ao inquérito? São 55 crianças ou 0,6% dos 9 396 crianças com menos de 5 anos (com arredondamento). O segundo painel é um subconjunto do primeiro painel. 4º passo: Apenas 0,6% das 9 396 crianças com menos de 5 anos tiveram sintomas de IRA nas 2 semanas anteriores ao inquérito. Uma vez que estas crianças são divididas nas categorias de caraterísticas seleccionadas, o número de casos pode ser demasiado baixo para que as percentagens sejam fiáveis. ▪ Entre as crianças nas áreas urbanas que tiveram sintomas de IRA nas duas semanas anteriores à entrevista, para que percentagem foi procurado aconselhamento ou tratamento? 65,8%. Esta percentagem está entre parênteses porque há entre 25 e 49 crianças (não ponderados) nesta categoria. Deve-se usar esse número com cautela—pode não ser fiável. (Para informação adicional sobre números ponderados e não ponderados, ver Exemplo 3.) ▪ Em Niassa, para que percentagem das crianças que tiveram sintomas de IRA nas duas semanas anteriores à entrevista foi procurado aconselhamento ou tratamento junto da unidade sanitária e/ou profissional de saúde? Não há número nesta célula—apenas um asterisco. Isto deve-se ao facto de haver menos de 25 crianças que se enquadram nesta categoria. Os resultados relativos a este grupo não são apresentados porque o subgrupo é demasiado pequeno, pelo que os dados não são fiáveis. Nota: Quando forem utilizados parênteses ou asteriscos num quadro, a explicação será anotada por baixo do quadro. Se não houver parênteses ou asteriscos num quadro, pode prosseguir com a certeza de que foram incluídos casos suficientes em todas as categorias com dados fiáveis. xxxiv • Ler e Compreender Quadros do IDS 2022–23 Exemplo 3: Compreender os Pesos de Amostragem em Quadros do IDS 2022–23 Uma amostra é um grupo de pessoas seleccionadas para um inquérito. No IDS 2022–23, a amostra foi concebida para representar a população nacional de 15–49 anos. Além dos dados nacionais, a maioria dos países pretende recolher e comunicar dados sobre áreas geográficas ou administrativas mais pequenas. No entanto, tal requer uma amostra suficientemente grande em cada área. Para o IDS 2022–23, a amostra do inquérito é representativa a nível nacional e das províncias, bem como das áreas urbanas e rurais. Para gerar estatísticas que sejam representativas do país no seu todo e das 11 províncias, o número de mulheres inquiridas em cada província devem contribuir para a dimensão da amostra total (nacional) em proporção à dimensão da amostra provincial. Porém, se algumas províncias tiverem populações pequenas, uma amostra proporcionalmente distribuída pela população de cada província pode não incluir para análise um número suficiente de mulheres de cada província. Para resolver esse problema, as províncias com populações pequenas são objeto de sobre-amostragem. Por exemplo, suponhamos que há dinheiro suficiente para entrevistar 13 183 mulheres e que se pretende produzir resultados que sejam representativos do Moçambique como um todo e das suas províncias (como no Quadro 3.1). Todavia, a população total de Moçambique não está uniformemente distribuída pelas províncias: algumas províncias, como Nampula, são muito povoadas, mas outras, como Inhambane, nem por isso. Assim, Inhambane deve ser submetido a uma sobre-amostragem. Um técnico de estatística de amostragem determina quantas mulheres devem ser entrevistadas em cada província, de forma a obter estatísticas fiáveis. Na coluna azul (1) no quadro à direita mostra o número real de mulheres entrevistadas em cada província. Nas províncias, o número de mulheres inquiridas varia entre 976 em Zambézia e 1 446 em Nampula. O número de entrevistas é suficiente para obter resultados fiáveis em cada província. Com esta distribuição de entrevistas, algumas províncias estão sobre-representadas e outras províncias sub- representadas. Por exemplo, a população em Nampula é aproximadamente 23,2% da população em Moçambique, enquanto a população de Inhambane representa apenas 4,2% da população em Moçambique. Mas, como mostra a coluna azul, o número de mulheres inquiridas em Nampula representa apenas cerca de 11% da amostra total de mulheres inquiridas (1 446/13 183) e o número de mulheres inquiridas em Inhambane representa quase a mesma percentagem da amostra total de mulheres inquiridas (8%, ou 1 008 /13 183). Esta distribuição não ponderada das mulheres não é uma representação exata da população. Para obter estatísticas representativas de Moçambique, a distribuição das mulheres na amostra tem de ser ponderada (ou ajustada matematicamente) de modo a que se assemelhe à verdadeira distribuição no país. As mulheres de uma província pequena, como Inhambane, apenas devem representar uma pequena parte do total nacional. As mulheres de uma grande província, como Nampula, deveriam contribuir muito mais. Por conseguinte, os técnicos de estatística do IDS calculam matematicamente um “peso” destinado a ajustar o número de mulheres de cada província de modo a que a parte de cada província no total seja proporcional à população real da província. Os números na coluna roxa (2) representam os valores “ponderados”. Os valores ponderados podem ser inferiores ou superiores aos valores não ponderados ao nível da província. A dimensão total da amostra nacional de 13 183 mulheres não mudou após a Quadro 3.1 Características seleccionadas dos entrevistados Distribuição percentual de mulheres e homens de 15–49 anos, segundo características seleccionadas, Moçambique IDS 2022–23 Mulheres Características seleccionadas Percentagem ponderada Número ponderado Número não ponderado Província Niassa 6,5 861 1 113 Cabo Delgado 5,3 705 1 314 Nampula 23,2 3 064 1 446 Zambézia 16,6 2 193 976 Tete 10,0 1 314 1 168 Manica 6,9 909 1 196 Sofala 6,9 909 1 218 Inhambane 4,2 555 1 008 Gaza 5,1 670 1 209 Maputo 10,2 1 347 1 276 Cidade de Maputo 5,0 655 1 259 1 2 3 Ler e Compreender Quadros do IDS 2022–23 • xxxv ponderação, mas a distribuição das mulheres nas províncias foi alterada para representar a sua contribuição na dimensão da população total. De que forma os técnicos de estatística ponderam cada categoria? Levam em conta a probabilidade de uma mulher ter sido seleccionada na amostra. Se compararmos a coluna verde (3) com a distribuição real da população de Moçambique, verificamos que as mulheres de cada província participam na amostra total com o mesmo peso que participam na população do país. O número ponderado de mulheres no inquérito representa agora exatamente a proporção de mulheres que vivem em Nampula e a proporção de mulheres que vivem em Inhambane. Com a amostragem e a ponderação, é possível entrevistar um número suficiente de mulheres para fornecer estatísticas fiáveis a nível nacional e das províncias. De um modo geral, apenas os números ponderados são apresentados em cada um dos quadros do IDS 2022–23, por isso, não se surpreenda se estes números parecerem baixos: na realidade, é possível que representem um maior número de mulheres entrevistadas. Indicadores dos Objectivos de Desenvolvimento Sustentável • xxxvii INDICADORES DOS OBJECTIVOS DE DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL Indicadores dos Objectivos de Desenvolvimento Sustentável Moçambique IDS 2022–23 Área de residência Total Quadro IDS Indicador Urbana Rural 1. Erradicar a pobreza 1.4.1 Percentagem da população a viver em agregados familiares com acesso a serviços básicos a) Acesso a serviços básicos de água para beber 82,1 36,6 52,2 16.2 b) Acesso a serviços básicos de saneamento 59,2 18,1 32,2 16.22 c) Acesso a serviços básicos de higiene 27,1 11,0 16,6 16.33 d) Acesso a electricidade1 78,9 15,2 37,0 2.3 e) Acesso a tecnologias e combustíveis limpos2 14,4 2,1 6,3 2.4 Sexo Total Masculino Feminino 2. Erradicar a fome 2.2.1 Prevalência do desnutrição crónica nas crianças com menos de 5 anos 40,9 32,8 36,7 11.1 2.2.2 Prevalência da malnutrição nas crianças com menos de 5 anos 7,7 6,3 7,0 na a) Prevalência da desnutrição aguda nas crianças com menos de 5 anos 4,4 3,2 3,8 11.1 b) Prevalência do sobrepeso nas crianças com menos de 5 anos 3,2 3,1 3,2 11.1 2.2.3 Prevalência da anemia nas mulheres de 15–49 anos, segundo o estado de gravidez a) Prevalência da anemia nas mulheres não grávidas de 15–49 anos na 51,1 na 11.17 b) Prevalência da anemia nas mulheres grávidas de 15–49 anos na 60,6 na 11.17 3. Saúde de qualidade 3.1.1 Razão de mortalidade materna3 na na 233 14.4 3.1.2 Percentagem de partos assistidos por profissionais de saúde qualificado na na 67,5 9.11 3.2.1 Taxa de mortalidade infanto-juvenil4 65 54 60 8.2 3.2.2 Taxa de mortalidade neonatal4 28 21 24 8.2 3.6.1 Taxa de mortalidade devido a lesões causadas por acidentes de viação5 68 4 72 2.14 3.7.1 Percentagem de mulheres em idade reprodutiva (15–49 anos) cujas necessidades de planeamento familiar são satisfeitas com métodos modernos na 52,0 na 7.14.2 3.7.2 Taxas de natalidade de adolescentes em cada 1 000 mulheres a) Raparigas de 10–14 anos6 na 7 na 5.1 b) Mulheres de 15–19 anos7 na 158 na 5.1 3.a.1 Prevalência do consumo actual de tabaco padronizada por idade nas pessoas com idade igual ou superior a 15 anos8 11,2 1,7 6,4a 3.12 3.b.1 Percentagem da população-alvo abrangida por todas as vacinas incluídas no programa nacional a) Cobertura da vacina contra DPT (3ª dose)9 51,7 49,1 50,4 10.4 b) Cobertura da vacina contra o sarampo (2ª dose)10 32,5 37,2 35,0 10.4 c) Cobertura da vacina antipneumocócica conjugada (última dose no programa)11 47,5 43,1 45,3 10.4 4. Educação de qualidade 4.2.1 Percentagem de crianças de 24–59 meses que estão no bom caminho a nível de saúde, aprendizagem e bem-estar psicossocial 38,1 39,9 39,0 20.9 4.2.2 Taxa de participação na aprendizagem organizada (um ano antes da idade oficial de ingresso na escola primária) 31,0 33,6 32,3 2.13 5. Igualdade de género 5.2.1 Percentagem de meninas e mulheres com idade igual ou superior a 15 anos, que alguma vez tiveram um parceiro, sujeitas a violência física, sexual ou psicológica por um actual ou antigo parceiro íntimo nos últimos 12 meses12,13 na 25,7 na 17.13.1 a) Violência física na 15,1 na 17.13.1 b) Violência sexual na 4,7 na 17.13.1 c) Violência psicológica na 18,6 na 17.13.1 5.2.2 Percentagem de raparigas e mulheres com idade igual ou superior a 15 anos sujeitas a violência sexual por outras pessoas que não um parceiro íntimo nos últimos 12 meses14 na 0,1 na 17.6.1 5.3.1 Percentagem de mulheres de 20–24 anos que estiveram casadas ou em união marital antes dos 15 anos e antes dos 18 anos a) Antes dos 15 na 12,9 na 4.4 b) Antes dos 18 na 48,4 na 4.4 5.6.1 Percentagem de mulheres de 15–49 anos que tomam as suas próprias decisões informadas em matéria de relações sexuais, uso de contraceptivos e cuidados de saúde reprodutiva15 na 30,9 na 15.12 5.b.1 Percentagem da população que possui um telemóvel16 66,3 44,7 55,5a 15.6.1 e 15.6.2 Continua… xxxviii • Indicadores dos Objectivos de Desenvolvimento Sustentável Indicadores dos Objectivos de Desenvolvimento Sustentável—Continuação Área de residência Total Indicador Urbana Rural 6. Água potável e saneamento 6.1.1 Percentagem da população que utiliza serviços de água para beber geridos com segurança17 28,6 4,8 13,0 16.20 6.2.1 Percentagem da população que recorre a (a) serviços de saneamento geridos com segurança e (b) instalações de lavagem de mãos com água e sabão a) Percentagem que utiliza serviços básicos de saneamento 59,2 18,1 32,2 16.22 b) Percentagem cujos excrementos são descartados em segurança in situ ou tratados noutro local 67,2 21,3 37,0 16.27 c) Percentagem que usa uma instalação de lavagem de mãos com água e sabão 27,1 11,0 16,6 16.33 d) Percentagem que pratica a fecalismo a céu aberto 7,2 33,6 24,6 16.22 7. Energias renováveis e acessíveis 7.1.1 Percentagem da população com acesso a electricidade1 78,9 15,2 37,0 2.3 7.1.2 Percentagem da população que depende principalmente de tecnologia e combustíveis limpos2 14,4 2,1 6,3 2.4 Sexo Total Masculino Feminino 8. Trabalho digno e crescimento económico 8.10.2 Percentagem de adultos (com idade igual ou superior a 15 anos) com uma conta num banco ou noutra instituição financeira, ou com um prestador de serviços de dinheiro móvel16 45,5 30,4 38,0a 15.6.1 e 15.6.2 16. Paz, justiça e instituições eficazes 16.2.1 Percentagem de crianças de 1–17 anos que sofreram algum castigo físico e/ou agressão psicológica por parte dos responsáveis no mês passado18 56,9 54,0 55,4 20.7 16.2.3 Percentagem de jovens de 18–29 anos que sofreram violência sexual até aos 18 anos 1,6 3,0 2,3a 17.7.1 e 17.7.2 16.9.1 Percentagem de crianças com menos de 5 anos cujos nascimentos foram registados junto de uma autoridade civil 32,0 30,7 31,3 2.10 17. Parcerias para a implementação dos objectivos 17.8.1 Percentagem de população que utiliza a internet19 32,8 20,0 26,4a 3.5.1 e 3.5.2 na = não aplicável 1 Pessoas que vivem em agregados familiares que declaram a electricidade como sendo a sua principal fonte de luz 2 Não são excluídas do numerador pessoas que vivem em agregados familiares e declaram não cozinhar, não ter aquecimento, nem ter iluminação. 3 Expresso em termos de mortes maternas por 100 000 nados-vivos no período de 7 anos que precede o inquérito 4 Expresso em termos de mortes por 1 000 nados-vivos no período de 5 anos que precede o inquérito 5 Calculado por 100 000 habitantes 6 Equivalente à taxa específica de fecundidade por idade para raparigas de 10–14 anos, no período de 3 anos que precede o inquérito, expressa em termos de nascimentos por 1 000 raparigas de 10–14 anos 7 Equivalente à taxa específica de fecundidade por idade para mulheres de 15–19 anos, no período de 3 anos que precede o inquérito, expressa em termos de nascimentos por 1 000 mulheres de 15–19 anos 8 Os dados não são padronizados por idade e estão disponíveis apenas para mulheres e homens de 15–49 anos. 9 A percentagem de crianças de 12–23 meses que receberam três doses de DPT-HepB-Hib 10 A percentagem de crianças de 24–35 meses que receberam duas doses de vacina contra o sarampo ou sarampo e rubéola 11 A percentagem de crianças de 12–23 meses que receberam três doses de PCV (pneumocócica) 12 Estão disponíveis dados apenas para as mulheres de 15–49 anos que já tiveram um marido ou parceiro íntimo. 13 No IDS, a violência psicológica é designada por violência emocional. 14 Apenas estão disponíveis dados para mulheres de 15–49 anos. 15 Apenas estão disponíveis dados para mulheres actualmente casadas/em união marital. 16 Apenas estão disponíveis dados para mulheres e homens de 15–49 anos. 17 População residentes habitual com uma fonte de agua para beber melhorada, localizada nas instalações, livre de contaminação fecal e disponível quando necessário 18 Apenas estão disponíveis dados para crianças de 1–14 anos. 19 Estão disponíveis dados para mulheres e homens de 15–49 anos que utilizaram a internet nos últimos 12 meses. a O total é calculado como a média aritmética simples das percentagens nas colunas para homens e mulheres. xl • Mapa de Moçambique Introdução e Metodologia do Inquérito • 1 INTRODUÇÃO E METODOLOGIA DO INQUÉRITO 1 Inquérito Demográfico e de Saúde 2022–23 em Moçambique (IDS 2022–23) foi implementado pelo Instituto Nacional de Estatística e financiado pelo Governo de Moçambique, Agência dos Estados Unidos para o Desenvolvimento Internacional (USAID), Banco Mundial, UNICEF, FCDO, Alto Comissariado do Canadá e Gavi. A ICF forneceu assistência técnica por meio do DHS Program, um projecto financiado pela USAID que oferece apoio e assistência técnica na implementação de inquéritos demográficos e de saúde em alguns países do mundo. 1.1 OBJECTIVOS DO INQUÉRITO O principal objectivo do IDS 2022–23 é proporcionar estimativas actualizadas de indicadores demográficos e de saúde específicos de Moçambique que permitem monitorizar e avaliar o desempenho da implementação das políticas públicas, bem como indicadores relevantes para o alcance dos Objectivos do Desenvolvimento Sustentável (ODS). 1.2 DESENHO DA AMOSTRA O desenho da amostra para o IDS 2022–23 teve duas etapas e tinha como objectivo fornecer estimativas para o nível nacional, áreas urbanas e rurais e cada uma das dez províncias (Niassa, Cabo Delgado, Nampula, Zambézia, Tete, Manica, Sofala, Inhambane, Gaza, Maputo), mais a Cidade de Maputo, a capital do País com estatuto de província. A primeira etapa envolveu a selecção da amostra de conglomerados (clusters), consistindo em áreas de enumeração (AE) delineadas para a população com base no IV Recenseamento Geral de População e Habitação (IV RGPH) de 2017. Um total de 619 áreas de enumeração foram seleccionadas com probabilidade proporcional à dimensão, sendo a medida de tamanho, o número de agregados familiares em cada estrato explícito. Das 619 AEs, 232 eram de áreas urbanas e 387 de áreas rurais. Devido a preocupações de segurança, oito distritos (Ibo, Macomia, Mocímboa da Praia, Mueda, Muidumbe, Nangade, Palma e Quissanga) na província de Cabo Delgado foram excluídos da selecção da amostra. No segundo estágio, 26 agregados familiares foram seleccionados sistematicamente com probabilidades iguais de cada área de enumeração. Com base nesse procedimento, foram seleccionados 16 045 agregados familiares (AFs) para o IDS 2022–23. Esse número é um pouco menor do que o tamanho da amostra de 16 094, porque duas AEs seleccionadas (uma em Cabo Delgado e outra na Província da Zambézia, ambas rurais) não puderam ser concluídas devido a problemas de segurança. Realizou-se uma operação de listagem de agregados familiares em todas as áreas de enumeração (AE) seleccionadas antes da pesquisa principal. A operação de listagem consistiu em visitar cada uma das áreas de enumeração seleccionadas, elaborar um mapa de localização e esboço do mapa detalhado, onde eram listadas todas as estruturas residenciais (agregados familiares encontrados na AE) e não residenciais, o endereço e o nome dos chefes dos agregados familiares. A lista de estruturas residenciais resultante da listagem serviu de quadro de amostragem para a selecção de agregados familiares na segunda etapa da amostragem. Durante a operação de listagem, as equipas de campo recolheram dados de posicionamento global (GPS)—leituras de lactitude, longitude e altitude—para produzir um ponto GPS por AE. No processo de selecção de agregados familiares para as entrevistas, foi abrangida apenas a população residente em agregados familiares e visitantes que tenham passado na noite anterior à entrevista, sendo excluídos os agregados familiares e respectivos membros moradores em residências colectivas, tais como O 2 • Introdução e Metodologia do Inquérito hotéis, hospitais, quartéis militares, lares de estudantes, etc., e os sem-abrigo, que representam menos de 0,5% da população total do país. Para estimar diferenciais geográficos para certos indicadores demográficos, a amostra permitiu fazer estimativas para regiões costeiras, fronteiriças e do interior. Todas as mulheres de 15–49 anos que eram residentes habituais ou visitantes na casa na noite anterior às entrevistas no agregado familiar foram incluídas no IDS 2022–23 e foram elegíveis para serem entrevistadas. Numa subamostra de metade de todos os agregados familiares seleccionados para o inquérito, todos os homens de 15–54 anos eram elegíveis para serem entrevistados, independentemente de terem sido considerados como sendo residentes habituais ou visitantes que passaram a noite anterior à entrevista no agregado familiar. Além do conteúdo incluído nos questionários-padrão do DHS Program, o IDS 2022–23 incluiu dez módulos adicionais. A fim de acomodar este conteúdo adicional, a amostra foi dividida em duas subamostras: a subamostra A e a subamostra B. Cada subamostra era constituída por metade dos agregados familiares seleccionados no agrupamento. O conteúdo-padrão do questionário DHS está disponível na amostra completa, mas a maioria dos módulos opcionais foi atribuída apenas a uma das duas subamostras. Para detalhes sobre como os módulos opcionais foram divididos entre as subamostras A e B, consulte a secção 1.3 “Questionários”. Numa subamostra de cerca de 46% dos agregados familiares (seis agregados familiares em Subamostra A e seis agregados familiares em Subamostra B em cada AE), a todas as mulheres de 15–49 anos encontradas foram elegíveis para medições de peso e altura, bem como para a testagem de anemia. As crianças de 6–59 meses nesta subamostra eram elegíveis para a medição do peso e da altura e, se fosse obtido o consentimento informado, também eram testadas para a malária e a anemia. As crianças de 0–5 meses desta subamostra tiveram o seu peso e altura medidos. Uma subamostra de aproximadamente 15% de todos os agregados familiares (4 por AE) foi seleccionada para teste de qualidade da água consumida pelos agregados familiares. 1.3 QUESTIONÁRIOS Foram usados no IDS 2022–23 cinco (5) questionários principais, nomeadamente: Questionário do Agregado Familiar, Questionário da Mulher de 15–49 anos, Questionário do Homem de 15–54 anos, Questionário de Biomarcadores e Questionário de Testagem de Qualidade da Água. Estes questionários baseados nos Questionários-Modelo do DHS Program, foram traduzidos para português e adaptados para reflectir as questões da população e de saúde relevantes para Moçambique. Todos os questionários podem ser encontrados no Apêndice E. O quadro seguinte resume o conteúdo incluído no Questionário do Agregado Familiar, no Questionário da Mulher e no Questionário do Homem em todos os agregados familiares, bem como o conteúdo adicional incluído apenas nos agregados familiares da Subamostra A ou da Subamostra B. Introdução e Metodologia do Inquérito • 3 Questionário do Agregado Familiar Questionário da Mulher Questionário do Homem TODOS OS AGREGADOS FAMILIARES ▪ Listagem de membros do AF ▪ Características e condições de habitação ▪ Água e saneamento ▪ Posse de bens duráveis ▪ Posse e uso de redes mosquiteiras ▪ Características da inquirida ▪ Reprodução ▪ Planeamento familiar ▪ Gravidez e cuidados pós-natais ▪ Imunização da criança ▪ Saúde infantil e nutrição ▪ Fecundidade ▪ Características do marido/ parceiro e profissão da mulher ▪ HIV e SIDA ▪ Outros aspectos de saúde ▪ Saúde mental ▪ Mortalidade adulta e materna SUBAMOSTRA A ▪ Deficiência para pessoas de 5 anos ou mais ▪ Funcionalidade para crianças de 5–17 anos de idade ▪ Disciplina das crianças de 1–14 anos (uma criança por cada agregado familiar seleccionado) ▪ Funcionalidade para crianças de 2–4 anos de idade ▪ Índice de desenvolvimento à primeira infância ▪ Violência doméstica (uma mulher por AF) SUBAMOSTRA B ▪ Acidentes e lesões ▪ Tuberculose ▪ Doenças crónicas ▪ Fístula ▪ Características do inquirido ▪ Reprodução ▪ Planeamento familiar ▪ Situação matrimonial e actividade sexual ▪ Emprego e género ▪ Fecundidade ▪ HIV e SIDA ▪ Tuberculose ▪ Doenças crónicas ▪ Saúde mental ▪ Violência doméstica (um homem por AF) ▪ Outros aspectos de saúde O Questionário do Biomarcador foi usado para administrar e registar os resultados das medições de altura e peso para mulheres de 15–49 anos e crianças de 0–59 meses, medição de hemoglobina para mulheres de 15–49 anos e crianças de 6–59 meses e teste rápido de malária para crianças de 6–59 meses. O Questionário de Testagem de Qualidade da Água foi utilizado para registar os resultados do teste de qualidade da água. O IDS 2022–23 também utilizou três outros questionários para controlo de qualidade ou análise da qualidade dos dados: o Questionário de Re-medição de Dados Antropométricos, o Questionário de Entrevista do Agregado Familiar- Entrevista de Revisão e o Questionário do(a) Inquiridor(a). O Questionário de Re-medição de Dados Antropométricos foi utilizado para registar as novas medições de altura e peso das crianças, realizadas para o controlo de qualidade dos procedimentos antropométricos. Estes procedimentos são descritos na secção 1.4. O Questionário da Entrevista do Agregado Familiar- Entrevista de Revisão foi utilizado pelos supervisores das equipas para visitar novamente um agregado seleccionado aleatoriamente por grupo para rever a exatidão e a abrangência da lista de membros do agregado e outras questões-chave. O objectivo do Questionário do(a) Inquiridor(a) era recolher informações básicas sobre os indivíduos que estavam a recolher dados no terreno. Isto incluía os Supervisores de Equipa, os Entrevistadores e os Técnicos de Biomarcadores. Como parte metodológica do IDS 2022–23, o início da recolha de dados foi antecedido da listagem georreferenciada, que consistia na captação de coordenadas geográficas—lactitude, longitude e altitude de todas as estruturas residenciais e não residenciais dentro do perímetro de cada área de enumeração seleccionada—usando um tablet com funcionalidades de Sistema de Posicionamento Global (GPS). No 4 • Introdução e Metodologia do Inquérito entanto, na fase de recolha de dados, apenas as estruturas residenciais eram seleccionadas e eram recolhidas novas coordenadas geográficas para confirmação em todos os agregados familiares visitados. Entre o ano 2020 e 2021, foi elaborado o protocolo seguindo as recomendações do Comité Nacional de Bioética para a Saúde (CNBS). O protocolo foi elaborado pelo Instituto Nacional de Estatística (INE) em colaboração com o Ministério da Saúde (MISAU), o Instituto Nacional de Saúde (INS) e a ICF. Foram descritos todos os procedimentos que seriam aplicados em cada uma das etapas do inquérito, desde a planificação até a disseminação dos dados. Uma vez que o IDS 2022–23 tem vários módulos adicionais e cada módulo era aplicado a uma subamostra, houve necessidade de se descrever os procedimentos para selecção de grupos e subgrupos nos quais seriam aplicados os módulos. Além dos procedimentos de amostragem, foram descritas técnicas para a recolha de dados, como forma de garantir a confidencialidade da informação a ser recolhida, como a administração dos consentimentos e assentimentos, condução das entrevistas, técnicas de colheita de amostras de sangue para anemia e malária, gestão do lixo biológico, procedimentos para teste de qualidade da água, segurança de dados, entre outros. Uma vez que a preparação do IDS 2022–23 coincidiu com a COVID-19, foi incluído no protocolo o plano da mitigação da COVID-19, para garantir que todos os envolvidos no processo de recolha de dados não fossem infectados e, em caso de infecção, como minimizar o impacto. Outros aspectos como o referenciamento de mulheres e crianças a unidades sanitárias (anemia grave, desnutrição aguda, malária grave e saúde mental), gestão do lixo biológico resultante dos testes de anemia, malária e de qualidade da água, foram descritos no protocolo. O protocolo foi aprovado pelo CNBS, em Dezembro de 2021 sob o Registo número 78/CNBS/2021, e pelo Conselho de Revisão Institucional da ICF. 1.4 ANTROPOMETRIA, TESTE DE ANEMIA, MALÁRIA E TESTE DE QUALIDADE DA ÁGUA 1.4.1 Antropometria A antropometria é um dos indicadores directos do estado nutricional que permite a obtenção de medidas físicas de um indivíduo e suas proporções em relação ao seu crescimento e desenvolvimento. Os técnicos de saúde receberam formação para medir a altura e o peso de crianças e adultos. A formação na medição da altura das crianças incluiu exercícios de padronização e de repadronização para quem não passou nos exercícios de padronização. As medições de peso foram feitas usando balanças SECA com visor digital, modelo SECA 878. A altura foi medida com um altímetro com referência ShorrBoard®. As crianças com menos de 24 meses de idade foram medidas deitadas, enquanto as crianças de 24–59 meses e adultos foram medidas em pé. Para avaliar a precisão das medidas antropométricas, duas crianças por área de enumeração foram seleccionadas aleatoriamente para uma segunda medição. O DHS Program para medidas antropométricas, define uma diferença de menos de 1 centímetro entre as duas medições de altura como um nível aceitável de precisão. Crianças com desvio-padrão (z scores) inferiores a −3 ou superiores a 3 para altura-para-idade, peso-para-altura ou peso-para-idade, foram marcadas e medidas uma segunda vez. A remedição dos casos sinalizados foi realizada para garantir medições precisas de altura. As crianças com o desvio-padrão (z scores) inferiores a –3 confirmado pela segunda medição de peso-para- altura foram consideradas como tendo desnutrição aguda severa e foram encaminhadas para a unidade sanitária local para acompanhamento. O supervisor da equipa ou o especialista em biomarcadores forneceu um formulário de encaminhamento ao pai/adulto responsável da criança identificada com desnutrição aguda. O formulário de encaminhamento incluía o nome da criança e a altura (em centímetros), o peso (em quilogramas) e o resultado da relação peso/altura (z score). Os pais/adultos responsáveis foram informados sobre os efeitos da desnutrição aguda e instruídos a levar a criança a uma unidade sanitária local para garantir que recebesse avaliação e tratamento adequados. Além disso, foram instruídos a levar consigo o formulário de encaminhamento durante essas visitas ao centro de saúde. Introdução e Metodologia do Inquérito • 5 1.4.2 Anemia Foram recolhidas amostras de sangue para teste de anemia em mulheres de 15–49 anos e em crianças de 6– 59 meses, mediante a administração de um consentimento. Para as mulheres e crianças de 12–59 meses, as amostras foram colhidas através de uma picada no dedo e para crianças de 6–11 meses, as amostras foram colhidas por uma picada no calcanhar, usando uma microcuveta. A análise de hemoglobina foi realizada no local com um dispositivo portátil HemoCue® 201+. Os resultados foram fornecidos verbalmente e por escrito para aqueles que foram testados. Os pais das crianças com hemoglobina abaixo de 7g/dl foram aconselhados a levarem as suas crianças para uma unidade sanitária mais próxima para acompanhamento do seu estado. O mesmo sucedeu para mulheres com hemoglobina abaixo de 7g/dl. 1.4.3 Malária O teste de malária foi feito para crianças de 6–59 meses. Usando os mesmos procedimentos aplicados no teste de anemia, que consistiu na recolha de amostras de sangue no dedo ou calcanhar da criança, através do teste de diagnóstico rápido da malária, SD Bioline Malária Ag. P. f. (HRP-II). Os resultados foram fornecidos verbalmente e por escrito para aqueles que foram testados. As crianças com resultado positivo para malária e que não apresentam sintomas de malária grave foram tratadas com anti-maláricos (Coartem). As crianças com resultado positivo e com sintomas de malária grave foram encaminhadas para a unidade sanitária mais próxima para acompanhamento. 1.4.4 Teste de Qualidade da Água No IDS 2022–23, a qualidade da água para beber foi avaliada através da deteção e enumeração da bactéria Escherichia coli (E. coli). A presença de E. coli numa amostra de água indica que a água foi afectada por contaminação fecal de fontes humanas ou animais, o que expõe as pessoas ao risco de doenças graves. As amostras de água para beber foram testadas para E. coli com um método que utiliza filtração por membrana e placas de crescimento desidratadas, tal como descrito pela UNICEF e pela OMS, em 2020. O teste consistia em solicitar água tirada na fonte e água do recipiente, que os membros dos agregados familiares usam para beber. As amostras eram conservadas nas membranas, que eram incubadas nas cinturas das controladoras de cada equipa de campo. Após uma incubação de 24 horas, o número de colónias de E. coli que apareceram em cada placa de crescimento foi contado e registado no Questionário de Testagem de Qualidade da Água. Os resultados do teste de qualidade da água foram entregues ao agregado familiar. 1.5 FORMAÇÃO DE FORMADORES E PRÉ-TESTE A formação dos formadores decorreu de 28 de Fevereiro a 8 de Março de 2022. Contou com a participação de técnicos do INE, INS e MISAU e com a assistência técnica da ICF e da UNICEF. A formação dos formadores foi híbrida, tendo alguns módulos sido dados virtualmente, e foi uma oportunidade serviu para aprofundar o domínio dos questionários e a metodologia que seriam aplicados na formação principal. Logo após a formação dos formadores, realizou-se o pré-teste, onde participaram os técnicos do INE, INS e MISAU e com assistência técnica da ICF e da UNICEF. Além dos formadores, participaram no pré-teste os entrevistadores das províncias de Inhambane, Gaza, Maputo e Cidade de Maputo. O pré-teste teve lugar de 9 a 29 de Março de 2022. A formação incluiu 17 entrevistadoras do sexo feminino, cinco entrevistadores do sexo masculino e seis técnicos de biomarcadores. A formação sobre testes de qualidade da água incluiu cinco controladoras que também participaram na formação sobre o questionário. O Piloto serviu para melhorar os instrumentos de recolha de dados e de metodologia do inquérito. Foram realizadas algumas práticas de campo onde se testou toda a metodologia e os instrumentos do inquérito, nomeadamente, Questionários, Manual de Inquiridor e de Biomarcador. 6 • Introdução e Metodologia do Inquérito 1.6 FORMAÇÃO DO PESSOAL DE CAMPO A formação do pessoal de campo, para a fase principal decorreu de 23 de Maio a 24 de Junho de 2022 e contou com os formadores das instituições INE, INS, MISAU, ICF e UNICEF, em formato presencial. Estiveram presentes candidatos a entrevistadores e biomarcadores de todas as províncias do país. A formação consistiu em aulas teóricas e práticas na sala e no terreno, respectivamente, para permitir que os candidatos estivessem suficientemente preparados para a fase da recolha de dados. A formação incluiu 86 entrevistadoras do sexo feminino, 27 entrevistadores do sexo masculino e 27 técnicos de biomarcadores. A formação sobre testes de qualidade da água incluiu 16 mulheres que tinham sido seleccionadas para serem supervisoras de equipa. Em relação ao perfil dos candidatos, para ambas as categorias (entrevistadores e biomarcadores), foram recrutadas pessoas com o nível médio e não foi exigida qualquer qualificação técnica específica, bastando que o candidato possuísse o nível médio (geral, técnico ou equivalente). Enquanto os entrevistadores foram formados para administrar os consentimentos e os questionários, os biomarcadores foram formados para administrar o consentimento, recolher dados sobre a altura e o peso de crianças e adultos e recolher amostras de sangue para medir a prevalência da anemia e da malária. A formação em medição de altura das crianças incluiu exercícios de padronização e re-padronização para os técnicos que não passaram nos exercícios de padronização. 1.7 RECOLHA DE DADOS NO CAMPO O trabalho de campo arrancou no dia 27 de Julho de 2022 em todas as províncias e foi concluído no final de Fevereiro de 2023. No total, a recolha de dados foi garantida por 16 equipas, tendo cada uma sido composta por um controlador, três entrevistadoras, um entrevistador, um biomarcador e dois motoristas. As províncias tinham entre uma (1) ou duas (2) equipas para recolha de dados. Em cada província, a equipa tinha o acompanhamento de um supervisor provincial que era técnico da Delegação Provincial do Instituto Nacional de Estatística (DPINE), destacado para assistir tecnicamente e apoiar nas questões logísticas da equipa. Um supervisor dos serviços centrais era destacado para assistir periodicamente as equipas no terreno em função dos relatórios mensais de qualidade de dados. 1.8 PROCESSAMENTO DE DADOS Para a entrada de dados foi instalado o software interactivo CSPro (Census and Survey Processing System) nos tablets na plataforma Windows. Para protecção contra uma possível perda de dados, foi inserido um cartão de memória de modo a permitir uma cópia de dados no respectivo tablet. O sistema implementado fazia a cópia de dados de forma automática durante o envio dos mesmos aos serviços centrais. A transferência de dados entre os tablets da equipa era feita através do bluetooth acoplado ao dispositivo de recolha de dados. O envio da informação do campo para os serviços centrais era feito diariamente, onde a controladora partilhava a rede de internet do celular para o seu tablet (hotspot), e os dados eram transferidos via SyncCloud para o servidor dos serviços centrais. Nos serviços centrais, sob a supervisão de técnicos de informática envolvidos no processo, uma equipa de editores de dados tinha a missão de receber os dados e verificar as inconsistências de forma a detectar eventuais erros. Esta equipa interagia com o pessoal de campo, com vista a corrigir os erros. Além disso, a equipa de editores fazia a codificação das respostas abertas e das ocupações. Para a monitoria do trabalho de campo foi usada uma ferramenta (dashboard) que permitiu, a nível central, a visualização em tempo útil de resultados parciais e acompanhamento do trabalho diário das equipas. A informação obtida no dashboard era partilhada com o pessoal de campo com o objectivo de assegurar a qualidade dos dados e o cumprimento dos prazos estipulados. Introdução e Metodologia do Inquérito • 7 1.9 TAXAS DE RESPOSTA O Quadro 1.1 apresenta as taxas de resposta para o IDS 2022–23. Um total de 16 045 agregados familiares foram seleccionados para a amostra do IDS 2022–23, dos quais 14 640 agregados familiares encontravam-se ocupados no momento do inquérito; desses, 14 250 foram entrevistados com sucesso, resultando numa taxa de resposta de 97%. Os 16 045 agregados familiares seleccionados para o inquérito foram divididos em duas subamostras: Subamostra A, contendo 8 022 agregados familiares, e Subamostra B, contendo os restantes 8 023 agregados familiares. As taxas de resposta dos agregados familiares foram semelhantes na Subamostra A (98%) e na Subamostra B (97%). Em todos os agregados familiares entrevistados, 13 976 mulheres de 15–49 anos foram identificadas como elegíveis para a entrevista individual. As entrevistas foram concluídas com 13 183 mulheres, resultando numa taxa de resposta de 94%. As taxas de resposta às entrevistas das mulheres foram semelhantes na Subamostra A (95%) e na Subamostra B (94%). Na Subamostra B, que incluía os agregados familiares seleccionados para a entrevista masculina, 6 282 homens de 15–54 anos foram identificados como elegíveis para a entrevista individual e 5 380 foram entrevistados com sucesso, resultando numa taxa de resposta de 86% (Quadro 1.1). Embora as taxas de resposta fossem semelhantes nas áreas urbanas e rurais para as entrevistas aos agregados familiares e às mulheres, as taxas de resposta para as entrevistas aos homens eram mais baixas nas áreas urbanas do que nas áreas rurais (81% vs. 89%). Quadro 1.1 Resultados das entrevistas aos agregados familiares e individuais Número dos agregados familiares, número de entrevistas e taxas de resposta, segundo a área de residência (não ponderada), Moçambique IDS 2022–23 Residência Total Resultado Urbano Rural AMOSTRA COMPLETA DO INQUÉRITO Entrevistas do agregado familiar Agregados familiares seleccionados 6 035 10 010 16 045 Agregados familiares ocupados 5 659 8 981 14 640 Agregados familiares entrevistados 5 492 8 758 14 250 Taxa de resposta do agregado familiar1 97,0 97,5 97,3 Entrevistas com mulheres de 15–49 anos Número de mulheres elegíveis 6 108 7 868 13 976 Número de mulheres elegíveis entrevistadas 5 695 7 488 13 183 Taxa de resposta das mulheres elegíveis2 93,2 95,2 94,3 SUBAMOSTRA A—Somente Mulheres Entrevistas do agregado familiar Agregados familiares seleccionados 3 018 5 004 8 022 Agregados familiares ocupados 2 822 4 486 7 308 Agregados familiares entrevistados 2 752 4 371 7 123 Taxa de resposta do agregado familiar1 97,5 97,4 97,5 Entrevistas com mulheres de 15–49 anos Número de mulheres elegíveis 3 005 3 826 6 831 Número de mulheres elegíveis entrevistadas 2 827 3 668 6 495 Taxa de resposta das mulheres elegíveis2 94,1 95,9 95,1 SUBAMOSTRA B—Mulheres e Homens Entrevistas do agregado familiar Agregados familiares seleccionados 3 017 5 006 8 023 Agregados familiares ocupados 2 837 4 495 7 332 Agregados familiares entrevistados 2 740 4 387 7 127 Taxa de resposta do agregado familiar1 96,6 97,6 97,2 Entrevistas com mulheres de 15–49 anos Número de mulheres elegíveis 3 103 4 042 7 145 Número de mulheres elegíveis entrevistadas 2 868 3 820 6 688 Taxa de resposta das mulheres elegíveis2 92,4 94,5 93,6 Entrevistas com homens de 15–54 anos Número de homens elegíveis 2 884 3 398 6 282 Número de homens elegíveis entrevistados 2 341 3 039 5 380 Taxa de resposta dos homens elegíveis2 81,2 89,4 85,6 1 Agregados familiares entrevistados/agregados familiares ocupados 2 Indivíduos entrevistados/Indivíduos elegíveis Características da Habitação, Agregados Familiares e da População • 9 CARACTERÍSTICAS DA HABITAÇÃO, AGREGADOS FAMILIARES E DA POPULAÇÃO 2 Principais Conclusões ▪ Tecnologias e combustíveis limpos: 6% da população residente habitual dependem principalmente de tecnologias e combustíveis limpos para cozinhar e 94% para a iluminação. ▪ Composição da população do agregado familiar: A população de Moçambique é jovem e 48% têm menos de 15 anos. ▪ Orfandade: 36% dos agregados familiares têm uma criança com menos de 18 anos que é órfão ou não vive com um dos pais biológicos. ▪ Registo de nascimento: 31% das crianças com 5 anos de idade estão registadas na autoridade de registo civil. ▪ Educação: 28% das mulheres e 19% dos homens não têm instrução. A taxa líquida de frequência escolar é de 70% no ensino primário e 31% no ensino secundário. ▪ Acidentes de viação: Nos 12 meses anteriores ao inquérito, devido a acidentes de viação, 616 pessoas por 100 000 habitantes sofreram lesões não fatais e 72 pessoas por 100 000 habitantes morreram. informação sobre as características socioeconómicas da população no IDS 2022–23 fornecem um contexto para interpretar os indicadores demográficos e de saúde e podem dar uma indicação aproximada da representatividade do inquérito. Além disso, os dados permitem avaliar as condições de vida da população. Este capítulo apresenta informações sobre as características da habitação e os bens que o agregado familiar possui, uso de tecnologias e combustíveis limpos (usados para cozinhar, aquecimento e iluminação), quintis de riqueza, a estrutura e composição da população e dos agregados familiares, orfandade, registo de nascimento, nível de escolaridade, frequência escolar e acidentes e lesões sofridos pelos membros do agregado familiar. 2.1 CARACTERÍSTICAS DA HABITAÇÃO O IDS 2022–23 recolheu informações sobre o acesso à electricidade, os materiais do piso, o número de quartos utilizados para dormir e a frequência do consumo de tabaco em casa. No geral, cerca de 36% dos agregados familiares possuem energia eléctrica. A percentagem de agregados familiares que possui energia eléctrica é mais elevada na área urbana (77%) do que na área rural (15%). Metade dos agregados familiares vive em estruturas com pisos predominantemente construídos de adobe/terra batida (50%), seguidos de agregados familiares com pisos de cimento (32%). A maior parte de agregados familiares tem dois quartos para dormir (42%). Em relação à frequência do consumo de tabaco em casa, cerca de 11% de agregados familiares têm, pelo menos, um membro que consome tabaco diariamente (Quadro 2.1). A 10 • Características da Habitação e População do Agregado Familiar Tendências: No geral, verifica-se um aumento progressivo da percentagem de agregados familiares com posse de energia eléctrica, de 7% em 1997 para 36% em 2022–23. O destaque vai para o crescimento observado na área urbana, que passou de 25% a 77% entre 2003 e 2022–23 (Gráfico 2.1). 2.1.1 Dados recolhidos sobre Tecnologias e Combustíveis Limpos Dependência primária de tecnologias e combustíveis limpos Percentagem da população que utiliza tecnologias e combustíveis limpos para cozinhar, aquecimento e iluminação, sendo cada componente definido da seguinte forma: Tecnologias e combustíveis limpos para cozinhar Inclui uso de fogões/fornos que utilizam electricidade, gás natural/biogás, energia solar ou combustível líquido que usa álcool/etanol para cozinhar. Tecnologias e combustíveis limpos para aquecimento Inclui uso de aquecimento a partir da central, electricidade, gás natural/biogás, aquecedor de ar solar ou álcool/etanol para aquecimento. Tecnologias e combustíveis limpos para iluminação Inclui uso de electricidade, lanterna solar, lanterna com bateria ou recarregável, lâmpada a biogás para iluminação. Amostra: Agregados familiares e população residente habitual 2.1.2 Uso de tecnologias e combustivel limpos para cozinhar Apenas 6% da população em Moçambique vivem em agregados familiares que utilizam tecnologias e combustíveis limpos para cozinhar e existe uma diferença notável por área de residência. Catorze por cento da população utiliza tecnologias e combustíveis limpos nas áreas urbanas, em comparação com 2% nas áreas rurais. Em Moçambique, a tecnologia de cozimento mais utilizada é o fogão de três pedras ou o fogo aberto (69%) e o tipo de combustível mais comum é a madeira (89%), seguido do carvão vegetal (25%). A maior parte dos agregados familiares cozinha ao ar livre (45%), enquanto 14% cozinham dentro de casa, sem uma divisão ou cozinha separada (Quadro 2.2). 2.1.3 Uso de tecnologias e combustivel limpos para aquecimento e iluminacao O aquecimento doméstico não é comum em Moçambique: 9% dos agregados familiares usam lenha como combustível de aquecimento, enquanto a grande maioria dos agregados familiares (90%) não tem tecnologia de aquecimento nas suas casas. Oitenta e sete por cento dos agregados familiares utilizam tecnologias e combustíveis limpos para iluminação, sendo a mais comum a electricidade (35%) (Quadro 2.3). Gráfico 2.1 Tendências de posse de energia eléctrica 7 8 20 36 26 25 55 77 2 1 5 15 IDS 1997 IDS 2003 IDS 2011 IDS 2022–23 Percentagem de agregados familiares que possuem energia eléctrica Urbano Total Rural Características da Habitação, Agregados Familiares e da População • 11 2.1.4 Dependência Primária de Tecnologias e Combustíveis Limpos A nível nacional, 6% da população usa tecnologias e combustíveis limpos como recurso principal para cozinhar, aquecimento e iluminação (Quadro 2.4). Padrões segundo características seleccionadas ▪ Analisando por província, a Cidade de Maputo (43%) e a província de Maputo (42%) têm as percentagens mais elevadas no que diz respeito à utilização de tecnologias e combustíveis limpos como principal recurso para cozinhar, aquecer e iluminar, enquanto as outras províncias têm percentagens inferiores a 7% (Quadro 2.4). ▪ Catorze por cento da população urbana usa tecnologias e combustíveis limpos para cozinhar, aquecer e iluminar espaços em comparação com 2% na área rural. A maioria da população usa tecnologias e combustíveis limpos como principal recurso para a iluminação (94%), tanto na área urbana (96%) como na área rural (92%) (Gráfico 2.2). 2.2 PATRIMÓNIO DOS AGREGADOS FAMILIARES 2.2.1 Bens Duráveis do Agregado Familiar Os bens de um agregado familiar reflectem a sua situação económica. O telemóvel é o bem durável de uso doméstico na posse da maior parte dos agregados familiares (68%), seguido do rádio (29%) e da televisão (28%). A bicicleta (26%) é o meio de transporte na posse da maior parte dos agregados familiares (Quadro 2.5). Padrões segundo características seleccionadas ▪ Por área de residência, 60% dos agregados familiares da área urbana e é 11% da área rural possuem televisão. ▪ Oitenta e nove por cento dos agregados familiares rurais possuem terras agrícolas, em comparação com 41% dos agregados familiares urbanos. Além disso, 50% dos agregados familiares rurais possuem animais de criação, em comparação com 24% dos agregados familiares urbanos (Quadro 2.5). Tendências: Desde 2003, a percentagem de agregados familiares que possuem rádio tem vindo a decrescer, passando de 53% em 2003 para 29% em 2022–23. A posse de televisão aumentou de 9% em 2003 para 28% em 2022–23 (Gráfico 2.3). Gráfico 2.2 Recurso primário a tecnologias e combustíveis limpos Gráfico 2.3 Tendências na posse de rádio/televisão 6 2 94 6 14 7 96 14 2 1 92 2 Cozinhar Aquecimento Iluminação Cozinhar, aquecimento, e iluminação Percentagem da população residente habitual que depende principalmente de tecnologias e combustíveis limpos para: Total Urbana Rural 31 53 50 29 3 9 19 28 IDS 1997 IDS 2003 IDS 2011 IDS 2022–23 Percentagem de agregados familiares que possuem radio ou televisão Radio Televisão 12 • Características da Habitação e População do Agregado Familiar 2.2.2 Índice de Riqueza dos Agregados Familiares Quintis de riqueza e coeficiente de Gini Aos agregados familiares são atribuídas pontuações com base no número e tipo de bens que possuem, tais como aparelho de televisão, bicicleta ou automóvel, e nas características de habitação, tais como fonte de água para beber, instalações sanitárias e materiais do piso. As pontuações são dadas recorrendo a análises de componentes principais. Os quintis de riqueza nacionais são compilados, atribuindo a pontuação do agregado familiar a cada membro, classificando cada pessoa da população que compõe o agregado familiar segundo a pontuação e, em seguida, dividindo a distribuição em cinco categorias iguais, cada uma com 20% da população. O coeficiente de Gini mede a dispersão estatística ou o tamanho da desigualdade da distribuição da riqueza e varia de 0 a 1. O índice 0, corresponde à completa igualdade (no caso do rendimento, por exemplo, toda a população recebe o mesmo salário) e 1 corresponde à completa desigualdade (onde uma pessoa recebe todo o rendimento e as demais nada recebem). Amostra: Agregados familiares O quintil de riqueza é uma medida composta da condição socioeconómica do agregado familiar. No presente relatório, os quintis de riqueza são usados como um proxy para comparar a influência da riqueza sobre vários indicadores de população, saúde e nutrição. Metade da população da área urbana enquadra-se no quintil de riqueza mais elevado, enquanto na área rural, pouco mais de 4% situa-se neste quintil (Gráfico 2.4). Padrões segundo características seleccionadas ▪ A Cidade de Maputo (93%) e a província de Maputo (71%) destacam-se por apresentar as percentagens mais elevadas de população no quintil mais elevado, enquanto as províncias de Nampula (32%) e Niassa (30%) têm as percentagens mais elevadas de população no quintil mais baixo. ▪ O índice de Gini a nível nacional é de 0,40 o que significa que existe um elevado grau de desigualdade de rendimento ou de riqueza. Esta desigualdade é menor na área urbana (0,23) do que na área rural (0,45) (Quadro 2.6). Gráfico 2.4 Quintis de Riqueza do agregado familiar por residência 5 283 29 9 26 33 13 50 4 Urbana Rural Distribuição percentual da população de residentes habituais por quintis de riqueza Mais elevado Quarto Médio Segundo Mais baixo Características da Habitação, Agregados Familiares e da População • 13 2.3 POPULAÇÃO E COMPOSIÇÃO DOS AGREGADOS FAMILIARES Agregado familiar Uma pessoa ou grupo de pessoas com ou sem relação de parentesco, que vivem juntas na mesma unidade habitacional (ou unidades habitacionais), que reconhecem um adulto do sexo masculino ou feminino como chefe de família, que partilham a maior parte da despesas domésticas e que são considerados uma única unidade. População presente (População de facto) Todas as pessoas que passaram a noite anterior à entrevista nos agregados familiares seleccionados (residentes habituais ou visitantes). População de residentes habituais (População de jure) Todas as pessoas que são residentes habituais dos agregados familiares seleccionados, independentemente de terem passado a noite anterior à entrevista no agregado familiar. Como são calculados os dados Todos os quadros baseiam-se na população presente, salvo especificação em contrário. O Gráfico 2.5 mostra a pirâmide da população que representa a estrutura etária e sexual da população. A base larga mostra que a população moçambicana é jovem. A nível nacional, a população dependente de 0–14 anos e de 65 anos ou mais representa 51% da população. Mais de metade (54%) da população tem menos de 18 anos. Moçambique tem uma taxa de fecundidade elevada, por conseguinte, a estrutura etária mostra um terço da população com menos de dez anos de idade. Após o grupo etário 5–10, a percentagem da população em cada grupo etário tende a diminuir gradualmente com o aumento da idade (Quadro 2.7). O número médio de membros no agregado familiar é de cinco. Cerca de um terço (32%) dos agregados familiares são chefiados por mulheres (Quadro 2.8). Tendências: A estrutura etária e sexual da população de Moçambique registou poucas alterações na última década. A percentagem de crianças com menos de 15 anos em 2022–23 (48%) é quase a mesma que a registada no IDS 2011 (49%). Gráfico 2.5 Pirâmide da população 20 15 10 5 0 5 10 15 20 <5 5–9 10–14 15–19 20–24 25–29 30–34 35–39 40–44 45–49 50–54 55–59 60–64 65–69 70–74 75–79 80+ Idade Distribuição percentual da população do agregado familiar Homens Mulheres 20 15 10 5 14 • Características da Habitação e População do Agregado Familiar 2.4 CONDIÇÕES DE VIDA DAS CRIANÇAS E SOBREVIVÊNCIA DOS PAIS Órfão Criança com um ou os dois progenitores falecidos. Amostra: Crianças com menos de 18 anos Trinta e um por cento dos agregados familiares têm crianças menores de 18 anos que são órfãs e/ou que não vivem com os pais biológicos, sendo que 2% são órfãos de pai e mãe e 14% são órfãos de pai ou mãe. As áreas urbanas têm uma maior proporção (17%) de agregados familiares com crianças menores de 18 anos órfãs de mãe ou de pai (Quadro 2.8). A nível nacional, 54% das crianças com menos de 18 anos vivem com ambos os progenitores. Mesmo com ambos os progenitores ainda vivos, 11% das crianças não vivem com nenhum dos seus progenitores, enquanto 20% vivem com as mães embora tenham pais vivos. Em contrapartida, 3% vivem somente com os pais, embora tenham mães vivas. Cinquenta e sete por cento das crianças que vivem nas áreas urbanas vivem com ambos os progenitores, em comparação com 49% nas áreas rurais (Quadro 2.9). Padrões segundo características seleccionadas ▪ As províncias com as maiores percentagens de crianças com ambos os pais falecidos são Gaza (15%), Cabo Delgado (14%) e Manica e Sofala (ambas com 13%). Niassa tem a percentagem mais baixa, com 7% (Mapa 2.1). Tendências: A percentagem de crianças com menos de 18 anos que são órfãs de um ou ambos os progenitores não se alterou muito nas últimas duas décadas, tendo passado de 11% no IDS 1997 para 10% no IDS 2003 e para 11% no IDS 2022–23. Características da Habitação, Agregados Familiares e da População • 15 Mapa 2.1 Orfandade por província Percentagem de crianças residentes habituais com menos de 18 anos com um ou ambos os progenitores mortos 2.5 REGISTO DE NASCIMENTO Registo de nascimento Independentemente de a criança ter ou não uma certidão de nascimento, se o seu nascimento tiver sido registado junto das autoridades civis. Amostra: Crianças residentes habituais com menos de 5 anos de idade O registo de nascimento é o processo oficial de registo do nascimento de uma criança no cartório. Este processo é importante para estabelecer uma identidade legal, beneficiar dos serviços estatais e proteger os direitos das crianças. Quase um terço (31%) das crianças têm registo de nascimento e um quarto das crianças tem certidão de nascimento (Quadro 2.10). Padrões segundo características seleccionadas ▪ A percentagem de crianças cujo nascimento foi registado é maior na área urbana (42%) do que na área rural (27%) (Quadro 2.10). 16 • Características da Habitação e População do Agregado Familiar ▪ A Cidade de Maputo (62%), destaca-se com a maior percentagem de crianças cujo nascimento foi registado. As restantes províncias apresentam percentagens inferiores a 45%. A mais baixa observa-se na província de Inhambane (24%) (Mapa 2.2). Tendências: De 2011 a 2022–23, há uma tendência de redução da percentagem de crianças cujo nascimento foi registado e de crianças com certidão de nascimento. A percentagem de crianças registadas diminuiu de 48% para 31% e a de registo de nascimento baixou de 28% para 25%. Mapa 2.2 Registo de nascimento por província Percentagem de crianças residentes habituais com menos de 5 anos cujos nascimentos estão registados na autoridade do registo civil 2.6 EDUCAÇÃO 2.6.1 Nível de Escolaridade Nível de escolaridade Metade da população concluiu menos do que a mediana do número de anos de escolaridade e metade da população concluiu mais do que a mediana do número de anos de escolaridade. Amostra: População do agregado familiar presente com idade igual ou superior a 6 anos O nível de escolaridade dos indivíduos é um dos factores que influencia a conduta reprodutiva, actitudes e práticas em relação ao planeamento familiar, os cuidados na saúde das crianças, hábitos de higiene e Características da Habitação, Agregados Familiares e da População • 17 alimentação, bem como a procura de assistência em caso de doença. Além disso, o nível de escolaridade tem influência na recepção das diversas mensagens transmitidas pelos agentes de medicina preventiva, assim como de saúde materna, infantil e planeamento familiar. Por isso, na análise social, o nível de escolaridade da população tem sido levado em conta como um elemento importante na interpretação dos padrões de comportamento de saúde. No geral, 28% das mulheres não têm instrução, em comparação com 19% dos homens. Seis por cento das mulheres e 7% dos homens têm o ensino primário concluído e 4% das mulheres e 6% dos homens têm o ensino secundário concluído. A mediana dos anos concluídos é de 2,4 para as mulheres e de 3,4 para os homens (Quadro 2.11.1 e Quadro 2.11.2). Padrões segundo características seleccionadas ▪ A percentagem da população sem instrução é mais elevada na área rural (36% para as mulheres e 25% para os homens) do que na área urbana (14% para as mulheres e 8% para os homens). Verifica-se igualmente uma diferença acentuada na mediana dos anos de escolaridade entre as áreas urbanas e rurais. Nas áreas urbanas, a mediana dos anos de escolaridade é de 5,0 para as mulheres e de 6,1 anos para os homens, em comparação com apenas 1,2 para as mulheres e 2,3 para os homens nas áreas rurais. ▪ A província de Niassa apresenta a percentagem mais alta da população feminina (39%) e masculina (33%) sem instrução. Em contrapartida, a Cidade de Maputo e a província de Maputo apresentam percentagens mais baixas de população feminina (6% e 9% respectivamente) e população masculina (2% e 5% respectivamente) sem instrução (Quadro 2.11.1 e Quadro 2.11.2). Tendências: De 1997 a 2022–23, verifica-se uma tendência de diminuição da população sem instrução, tendo passado de 49% para 28% na população feminina e de 28% para 19% na população masculina (Gráfico 2.6). 2.6.2 Frequência do Ensino Primário e Secundário Taxa Líquida de Frequência Escolar (TLF) Percentagem da população com idade escolar que frequenta o ensino primário ou secundário. Amostra: Crianças de 6–12 anos para TLF de ensino primário e crianças de 13–17 anos para TLF do ensino secundário Taxas Brutas de Frequência Escolar (TBF) O número total de crianças que frequentam o ensino primário a dividir pela população oficial com idade para frequentar o ensino primário e o número total de crianças que frequentam o ensino secundário a dividir pela população oficial com idade para frequentar o ensino secundário. Amostra: Crianças de 6–12 anos para TBF de ensino primário e crianças de 13–17 para TBF do ensino secundário Não existe uma grande diferença entre o TLF das raparigas (71%) e o dos rapazes (70%) para as crianças de 6–12 anos do ensino primário. Observa-se uma TLF ligeiramente superior para as raparigas (32%) em Gráfico 2.6 População dos agregados familiares sem instrução 49 44 33 2828 25 19 19 IDS 1997 IDS 2003 IDS 2011 IDS 2022–23 Percentagem da população do agregado familiar com idade igual ou superior a 6 anos sem instrução Mulheres Homens 18 • Características da Habitação e População do Agregado Familiar relação aos rapazes (30%) no nível secundário. Em geral, quase um terço (31%) das crianças na idade oficial de frequentar o ensino secundário (13–17 anos) estão a frequentar ensino secundário. A taxa bruta de frequência escolar (TBF) para as crianças de 6–12 anos é de 93% no total e de 91% para as raparigas e 95% para os rapazes. A TBF do ensino secundário para as crianças de 13–17 anos é de 46%, sendo ligeiramente mais elevada para as raparigas (46%) do que para os rapazes (45%) (Quadro 2.12). Características seleccionadas ▪ A TLF e a TBF são mais elevadas, tanto para o ensino primário como para o secundário, na área urbana do que na área rural. ▪ As mais elevadas TLF no ensino primário são observadas na cidade de Maputo (92%) e nas províncias de Gaza (91%) e Maputo (90%). A província de Niassa apresenta a taxa mais baixa (54%) (Quadro 2.12). Tendências: Embora a TBF para o ensino primário tenha aumentado de 60% em 2003 para 74% em 2011, caiu para 70% em 2022–23. No entanto, a TBF para o ensino secundário continuou a aumentar, passando de 8% em 2003 para 24% em 2011, e para 31% em 2022–23. Índices de Paridade de Género (IPG) A proporção de estudantes do sexo feminino para estudantes do sexo masculino que frequentam o ensino primário e a proporção de estudantes do sexo feminino para estudantes do sexo masculino que frequentam o ensino secundário. O índice reflete a magnitude das disparidades de género. Amostra: Estudantes do ensino primário e do ensino secundário A nível nacional, o IPG para a TLF é de 1,01 para o ensino primário e de 1,07 para o ensino secundário. Isto indica que existe paridade na frequência escolar global por raparigas e rapazes em idade escolar no ensino primário, enquanto no ensino secundário, verifica-se um maior número de raparigas do que de rapazes (Quadro 2.12). 2.6.3 Taxa de Participação em Aprendizagem Organizada entre Crianças de 5 Anos Taxa de participação na aprendizagem organizada—taxa líquida de frequência (TLF) ajustada Percentagem de crianças com menos de um ano do que a idade oficial de entrada no ensino primário (no início do ano lectivo) que frequentam um programa de educação infantil ou uma escola primária. O rácio é denominado ajustado, uma vez que inclui crianças no ensino primário. Amostra: Crianças com 5 anos de idade no início do ano lectivo A taxa de participação na aprendizagem organizada (um ano antes da idade oficial de entrada no ensino primário) é um indicador que mede a exposição das crianças a actividades de aprendizagem organizadas um ano antes de iniciarem o ensino primário. Trinta e dois por cento das crianças com 5 anos de idade no início do ano lectivo participaram em aprendizagem organizada, das quais 2% frequentaram um programa de educação infantil e 31% frequentaram o ensino primário (Quadro 2.13). Padrões segundo características seleccionadas ▪ A TLF ajustada é mais elevada na área urbana (43%) do que na área rural (28%). Características da Habitação, Agregados Familiares e da População • 19 ▪ A província de Gaza tem a maior TLF ajustada (64%), seguida da Cidade de Maputo (63%). As percentagens mais baixas observam-se nas províncias de Nampula e Zambézia, com 25% cada (Quadro 2.13). 2.7 ACIDENTES E LESÕES O IDS 2022–23 incluiu um Módulo de Acidentes e Lesões. A pessoa que respondeu ao Questionário do Agregado Familiar começou por informar se algum dos residentes habituais do agregado familiar e/ou visitantes que passaram a noite anterior à data da entrevista no agregado tinha estado envolvido num acidente de viação nos últimos 12 meses, se a vítima estava viva ou morta e, se estava viva, que tipo de lesões sofreu e que tipo de problemas de saúde surgiram devido ao acidente de viação. Em seguida, o inquirido referiu todas as outras mortes ou lesões sofridas por membros do agregado familiar nos últimos 12 meses que não tenham sido causadas por acidentes rodoviários. Estas mortes e lesões foram classificadas de acordo com o tipo de incidente, causa, tipo de lesão e, para os que sobreviveram, se o ferido continua a ter problemas de saúde. 2.7.1 Acidentes de Viação ou Despistes A nível mundial, as lesões causadas por acidentes de viação são a oitava principal causa de morte de pessoas de todas as idades e a principal causa de morte de crianças e jovens adultos de 5–29 anos. O peso das mortes causadas por acidentes rodoviários é desproporcionalmente elevado nos países de baixo e médio rendimento, em relação à dimensão das suas populações e ao número de veículos a motor em circulação (WHO 2018a). Mortos e feridos em acidentes de viação ou despistes Acidente de viação Um acidente que envolva, pelo menos, um veículo numa via pública aberta ao trânsito em que, pelo menos, uma pessoa fica ferida ou morre. Ferimento grave Lesões resultantes de acidentes de viação que impossibilitam a pessoa de realizar actividades da vida diária durante, pelo menos, um dia. Amostra: População presente do agregado familiar No geral, nos 12 meses anteriores ao inquérito, 616 pessoas por 100 000 habitantes sofreram lesões não fatais e 72 pessoas por 100 000 habitantes sofreram acidentes fatais devido a acidentes de viação. Em geral, o número de mortes ou feridos devido a acidentes de viação é mais elevado nos homens (668 por 100 000 habitantes) do que para as mulheres (20 por 100 000 habitantes) (Quadro 2.14). Padrões segundo características seleccionadas ▪ O número de acidentes fatais é mais elevado na área urbana (90 pessoas por 100 000 habitantes) do que na área rural (62 pessoas por 100 000 habitantes). ▪ A província de Sofala destaca-se com o maior número de mortes devido a acidentes de viação (180 por 100 000 habitantes). As outras províncias registam menos de 95 mortes por cada 100 000 habitantes (Quadro 2.14). Tipos de acidentes rodoviários A maior parte das pessoas que morreram ou ficaram feridas num acidente de viação, nos últimos 12 meses, foi devido a acidentes com motas (48%) seguido de acidentes com bicicletas (21%) e acidentes de carro (19%) (Quadro 2.15). 20 • Características da Habitação e População do Agregado Familiar Tipos de lesões resultantes de acidentes ou despistes rodoviários As lesões mais comuns resultantes de acidentes de viação nos 12 meses anteriores ao inquérito foram cortes ou feridas abertas (58%), seguidas de lesões internas (21%) e fracturas ósseas (19%) (Quadro 2.16). Problemas de saúde persistentes devido a acidentes de viação ou despistes Entre as pessoas que ficaram gravemente feridas nos últimos 12 meses anteriores ao inquérito, o tipo de problemas de saúde persistentes registado com maior frequência foi a dor crónica (45%), seguido de trauma emocional (20%) (Quadro 2.17). 2.7.2 Outros Acidentes e Lesões O IDS 2022-23 também incluiu perguntas sobre lesões e mortes de membros do agregado familiar nos últimos 12 meses devido a causas acidentais diferentes de acidentes rodoviários. Mortes e ferimentos resultantes de outros incidentes que não sejam acidentes de viação Taxa de mortalidade devido a acidentes diferentes de acidentes rodoviários Número de mortes por ferimentos fatais por 100 000 habitantes, excluindo as mortes causadas por acidentes de viação. Amostra: População presente do agregado familiar No geral, o número de mortes e feridos devido a outros incidentes diferentes de acidentes rodoviários é de 616 por 100 000 habitantes, sendo mais elevada na área rural (630 pessoas por 100 000 habitantes) do que na área urbana (590 pessoas por 100 000 habitantes). O número de mortos e feridos devido a outros incidentes diferentes de acidentes rodoviários é muito inferior para as mulheres do que para os homens (19 mulheres por 100 000 habitantes cem comparação com 597 homens por 100 000 habitantes). A província de Gaza destaca-se com o maior número de mortos e feridos devido a outros incidentes diferentes de acidentes rodoviários (2 438 pessoas por 100 000 habitantes), mais do dobro da segunda província mais elevada, Maputo (1 186 pessoas por 100 000 habitantes) (Quadro 2.18). Mecanismo dos mortos e feridos em acidentes diferentes de acidentes rodoviários A maioria das pessoas mortas ou lesionadas devido a outros incidentes diferentes de acidentes rodoviários foi por causa de acidentes gerais (86%), tais como acidentes domésticos, de trabalho, quedas, mordida de animais, entre outros. Oito por cento foram por causa de violência e 1% foi auto-infligida (Quadro 2.19). Tipos de incidentes que não envolvem acidentes de viação O tipo de incidente mais frequente entre as pessoas mortas ou lesionadas devido a outros incidentes diferentes de acidentes rodoviários é a queda (33%), seguida da mordida de animal (21%) (Quadro 2.20). Tipos de lesões causadas por acidentes diferentes de acidentes rodoviários Entre as pessoas que ficaram feridas em incidentes que não um acidente de viação nos últimos 12 meses, a lesão mais frequentemente registada foi corte/mordida/ferida aberta (47%) (Quadro 2.21). Problemas de saúde persistentes devidos a acidentes diferentes de acidentes rodoviários Entre as pessoas que ficaram feridas em incidentes diferentes de acidentes rodoviários nos últimos 12 meses, o tipo de problemas de saúde persistentes registados com maior frequência foi a dor crónica (63%) (Quadro 2.22). Características da Habitação, Agregados Familiares e da População • 21 LISTA DE QUADROS Para obter informação adicional sobre as características de habitação e população do agregado familiar, consulte os quadros seguintes: ▪ Quadro 2.1 Características dos agregados familiares: Habitação ▪ Quadro 2.2 Características dos agregados familiares: Cozinha ▪ Quadro 2.3 Características dos agregados familiares: Aquecimento e iluminação ▪ Quadro 2.4 Recurso principal a tecnologias e combustíveis limpos ▪ Quadro 2.5 Bens dos agregados familiares ▪ Quadro 2.6 Quintis de riqueza ▪ Quadro 2.7 População presente dos agregados familiares por idade, sexo e área de residência ▪ Quadro 2.8 Composição dos agregados familiares ▪ Quadro 2.9 Condições de vida das crianças e orfandade ▪ Quadro 2.10 Registo dos nascimentos das crianças com menos de 5 anos ▪ Quadro 2.11.1 Nível de ensino da população feminina dos agregados familiares ▪ Quadro 2.11.2 Nível de ensino da população masculina dos agregados familiares ▪ Quadro 2.12 Taxas de frequência escolar ▪ Quadro 2.13 Taxa de participação na aprendizagem organizada ▪ Quadro 2.14 Mortes e lesões resultantes de acidentes de viação ▪ Quadro 2.15 Tipos de acidentes de viação ▪ Quadro 2.16 Lesões resultantes de acidentes de viação ▪ Quadro 2.17 Problemas de saúde persistentes resultantes de acidentes de viação ▪ Quadro 2.18 Mortes e lesões resultantes de outros incidentes diferentes de acidentes rodoviários ▪ Quadro 2.19 Mecanismo de morte ou lesão diferentes de acidentes rodoviários ▪ Quadro 2.20 Tipos de incidentes diferentes de acidentes rodoviários ▪ Quadro 2.21 Tipos de lesões causadas por acidentes diferentes de acidentes rodoviários ▪ Quadro 2.22 Problemas de saúde persistentes devidos a incidentes diferentes de acidentes rodoviários 22 • Características da Habitação e População do Agregado Familiar Quadro 2.1 Características dos agregados familiares: Habitação Distribuição percentual dos agregados familiares e população residente habitual por características de habitação e frequência do consumo de tabaco em casa, segundo a área de residência, Moçambique IDS 2022–23 Características seleccionadas Agregados familiares População Urbano Rural Total Urbana Rural Total Electricidade Sim 76,9 15,1 35,9 80,0 15,9 37,9 Não 23,1 84,9 64,1 20,0 84,1 62,1 Total 100,0 100,0 100,0 100,0 100,0 100,0 Material do piso Adobe/terra batida 21,8 64,8 50,3 22,1 64,9 50,3 Terra não batida 7,6 14,7 12,3 7,5 14,2 11,9 Madeira rudimentar 0,6 0,1 0,3 0,7 0,1 0,3 Palma/bambu 0,4 1,8 1,3 0,3 1,7 1,2 Parquet ou madeira serrada 1,3 0,0 0,5 0,9 0,0 0,3 Mármore ou granito 0,4 0,1 0,2 0,4 0,1 0,2 Mosaico/tijoleira 8,3 1,2 3,6 8,3 1,2 3,6 Cimento 59,6 17,2 31,5 59,6 17,7 32,0 Outro 0,2 0,1 0,1 0,2 0,1 0,1 Total 100,0 100,0 100,0 100,0 100,0 100,0 Quartos utilizados para dormir Um 21,8 31,7 28,4 12,0 21,9 18,5 Dois 38,1 44,2 42,2 35,9 45,3 42,1 Três ou mais 40,1 24,1 29,4 52,2 32,7 39,4 Total 100,0 100,0 100,0 100,0 100,0 100,0 Frequência do consumo de tabaco em casa Diariamente 8,6 12,8 11,4 9,2 13,5 12,1 Semanalmente 3,5 4,4 4,1 3,3 4,2 3,9 Mensalmente 1,6 0,7 1,0 1,9 0,7 1,1 Menos de uma vez por mês 1,8 0,9 1,2 1,8 0,9 1,2 Nunca 84,5 81,3 82,4 83,8 80,7 81,8 Total 100,0 100,0 100,0 100,0 100,0 100,0 Número de agregados familiares/população 4 795 9 455 14 250 22 580 43 456 66 036 Características da Habitação, Agregados Familiares e da População • 23 Quadro 2.2 Características dos agregados familiares: Cozinha Distribuição percentual dos agregados familiares e população residente habitual, por lugar para cozinhar, principal tecnologia para cozinhar e combustível para cozinhar, segundo a área de residência, Moçambique IDS 2022–23 Agregados familiares População Característica Urbano Rural Total Urbana Rural Total Lugar para cozinhar Dentro de casa 37,1 22,2 27,2 34,0 21,5 25,7 Divisão separada/cozinha 20,0 7,7 11,8 18,9 7,5 11,4 Sem divisão separada/cozinha 17,1 14,5 15,4 15,1 13,9 14,3 Numa casa separada 20,3 30,2 26,9 22,8 32,1 28,9 Ao ar livre 41,9 46,5 45,0 42,9 45,8 44,8 Outro 0,0 0,1 0,0 0,0 0,0 0,0 Não se cozinha em casa 0,7 1,0 0,9 0,3 0,6 0,5 Total 100,0 100,0 100,0 100,0 100,0 100,0 Principal tecnologia para cozinhar Tecnologias e combustíveis limpos 17,3 1,8 7,0 14,2 1,6 5,9 Fogão eléctrico 2,6 0,4 1,2 1,6 0,4 0,8 Fogão solar 0,0 0,1 0,1 0,0 0,1 0,1 Fogão a gás natural 13,5 1,1 5,3 11,6 0,9 4,6 Fogão biogás 1,2 0,1 0,5 1,0 0,1 0,4 Outros combustíveis e tecnologias 82,0 97,2 92,1 85,5 97,8 93,6 Fogão de combustível líquido que não usa álcool/etanol 0,1 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 Fogão carvão vegetal 53,9 7,2 23,0 57,2 7,2 24,3 Com chaminé 2,0 0,3 0,9 2,1 0,3 0,9 Sem chaminé 52,0 6,9 22,1 55,1 6,9 23,3 Fogão a combustível tradicional 0,7 0,3 0,4 0,9 0,3 0,5 Com chaminé 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 Sem chaminé 0,7 0,3 0,4 0,8 0,3 0,5 Fogão a três pedras/fogo aberto 26,9 89,6 68,5 26,8 90,2 68,5 Outro 0,4 0,1 0,2 0,6 0,1 0,3 Não se cozinha em casa 0,7 1,0 0,9 0,3 0,6 0,5 Total 100,0 100,0 100,0 100,0 100,0 100,0 Combustível para cozinhar Tecnologias e combustíveis limpos1 17,3 1,8 7,0 14,2 1,6 5,9 Combustíveis sólidos para cozinhar 81,9 97,0 91,9 85,4 97,6 93,4 Carvão mineral 0,4 0,0 0,2 0,4 0,0 0,2 Carvão vegetal 53,6 7,6 23,1 57,0 7,7 24,5 Lenha 27,8 89,2 68,6 27,8 89,8 68,6 Palha/capim 0,1 0,0 0,1 0,1 0,1 0,1 Palhas agrícola 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 Fezes de animais 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 Biomassa processada (paus) ou lascas de madeira 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 Lixo/plástico 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 Serragem/Serradura 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 Outros combustíveis 0,1 0,2 0,2 0,1 0,2 0,2 Gasolina/diesel 0,0 0,1 0,1 0,0 0,1 0,1 Petróleo/Querosene/parafina 0,1 0,1 0,1 0,1 0,1 0,1 Outro 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 Não se cozinha em casa 0,7 1,0 0,9 0,3 0,6 0,5 Total 100,0 100,0 100,0 100,0 100,0 100,0 Número de agregados familiares/população 4 795 9 455 14 250 22 580 43 456 66 036 1 Inclui fogões eléctricos, gás natural, biogás, e solares 24 • Características da Habitação e População do Agregado Familiar Quadro 2.3 Características dos agregados familiares: Aquecimento e iluminação Distribuição percentual dos agregados familiares e população residente habitual por tecnologia de aquecimento, combustível de aquecimento e tecnologia ou combustível de iluminação, segundo a área de residência, Moçambique IDS 2022–23 Agregados familiares População Característica Urbano Rural Total Urbana Rural Total Tecnologia de aquecimento Aquecedor de espaço de fabrico moderno 0,2 0,0 0,1 0,1 0,0 0,1 Com chaminé 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 Sem chaminé 0,1 0,0 0,1 0,1 0,0 0,0 Aquecedor de espaço de fabrico tradicional 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 Com chaminé 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 Sem chaminé 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 Cozinha fabricada 0,1 0,1 0,1 0,1 0,1 0,1 Sem chaminé 0,1 0,1 0,1 0,1 0,1 0,1 Cozinha tradicional 1,0 0,7 0,8 1,3 0,8 1,0 Com chaminé 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 Sem chaminé 1,0 0,7 0,8 1,3 0,8 0,9 Fogão a três pedras/fogo aberto 4,0 11,3 8,8 4,8 12,1 9,6 Outro 1,2 0,3 0,6 1,2 0,3 0,6 Sem aquecimento em casa 93,5 87,6 89,6 92,5 86,7 88,7 Total 100,0 100,0 100,0 100,0 100,0 100,0 Combustível para aquecimento Tecnologias e combustíveis limpos1 0,5 0,1 0,2 0,5 0,1 0,2 Electricidade 0,5 0,1 0,2 0,5 0,1 0,2 Gás natural canalizado 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 Gasolina/diesel 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 Petróleo/querosene/parafina 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 Carvão mineral 0,1 0,0 0,0 0,1 0,0 0,0 Carvão vegetal 2,2 0,5 1,1 2,5 0,6 1,2 Lenha 3,7 11,7 9,0 4,3 12,6 9,7 Palha/capim 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 Lixo/plástico 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 Serragem/serradura 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 Outro combustível 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 Sem aquecimento em casa 93,5 87,6 89,6 92,5 86,7 88,7 Total 100,0 100,0 100,0 100,0 100,0 100,0 Tecnologia ou combustível de iluminação principal Tecnologias e combustíveis limpos 93,7 84,2 87,4 95,1 86,2 89,3 Electricidade 75,9 14,4 35,1 78,9 15,2 37,0 Lanterna solar 5,1 20,6 15,4 4,7 21,4 15,7 Lâmpada/lanterna ou tocha recarregável 5,5 22,4 16,7 5,1 22,5 16,6 Lâmpada/lanterna ou tocha com bateria 7,1 26,8 20,2 6,4 27,0 20,0 Luzes à base de biogás 0,1 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 Luzes à base de gasolina 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 Petróleo/querosene/parafina 1,0 1,0 1,0 0,9 0,8 0,8 Carvão vegetal 0,6 0,1 0,3 0,6 0,1 0,3 Lenha 1,1 5,5 4,0 0,9 5,0 3,6 Palha/capim 0,2 0,9 0,7 0,3 0,8 0,7 Palhas agrícola 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 Lâmpada à óleo 0,1 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 Vela 1,6 0,9 1,1 1,0 0,6 0,8 Outro combustível 0,0 0,1 0,0 0,0 0,1 0,1 Não há iluminação no agregado 1,5 7,3 5,4 1,1 6,2 4,5 Total 100,0 100,0 100,0 100,0 100,0 100,0 Número de agregados familiares/ população 4 795 9 455 14 250 22 580 43 456 66 036 1 Inclui aquecimento eléctrico e gás natural Características da Habitação, Agregados Familiares e da População • 25 Quadro 2.4 Principal tecnologia e fonte de energias limpas Percentagem da população residente habitual que depende de tecnologias e combustíveis limpos para cozinhar, percentagem que depende de combustíveis sólidos para cozinhar, percentagem que depende de tecnologias e combustíveis limpos para aquecimento de espaços, percentagem que depende de tecnologias e combustíveis limpos para iluminação, e percentagem que depende de tecnologias e combustíveis limpos para cozinhar, aquecimento de espaços e iluminação, segundo características seleccionadas, Moçambique IDS 2022–23 Características seleccionadas Recurso principal a tecnologias e combustíveis limpos para cozinhar1 Recurso principal a combustíveis sólidos para cozinhar2 Número de pessoas em agregados familiares que declararam cozinhar em casa Recurso principal a tecnologias e combustíveis limpos para aquecimento de espaços3 Número de pessoas em agregados familiares que declararam utilizar aquecimento de espaços Recurso principal a tecnologias e combustíveis limpos para iluminação4 Número de pessoas em agregados familiares que declararam utilizar fontes de iluminação Recurso principal a tecnologias e combustíveis limpos para cozinhar, aquecimento de espaços e iluminação5 Número de pessoas Área de residência Urbana 14,3 85,6 22 515 7,1 1 695 96,2 22 332 14,4 22 580 Rural 1,6 98,2 43 177 0,6 5 776 92,0 40 741 2,1 43 456 Província Niassa 0,1 99,9 4 554 0,5 2 038 91,2 4 502 0,4 4 571 Cabo Delgado 0,1 99,9 3 715 9,0 691 89,7 3 560 0,6 3 740 Nampula 0,1 99,6 16 066 1,7 661 94,6 15 389 0,5 16 140 Zambézia 1,2 98,5 11 783 1,5 633 92,4 11 469 1,8 11 861 Tete 0,8 99,2 6 597 2,1 489 91,5 5 831 1,9 6 685 Manica 0,7 99,3 4 873 0,2 2 036 94,7 4 782 0,6 4 879 Sofala 6,6 93,3 4 558 1,1 745 94,7 4 293 6,7 4 578 Inhambane 1,5 98,5 2 846 0,4 120 96,8 2 599 2,0 2 863 Gaza 1,3 98,7 3 066 17,8 26 91,3 3 019 1,6 3 078 Maputo 42,3 57,6 5 129 100,0 19 94,8 5 126 42,3 5 134 Cidade de Maputo 43,5 56,1 2 506 85,6 14 97,2 2 503 43,4 2 507 Quintil de riqueza Mais baixo 0,0 100,0 13 204 0,0 2 748 86,2 11 951 0,0 13 211 Segundo 0,0 99,9 13 186 0,0 1 153 93,2 12 262 0,1 13 205 Médio 0,6 99,0 12 947 0,7 1 974 91,9 12 561 2,2 13 205 Quarto 0,9 99,0 13 162 4,0 1 171 96,0 13 100 1,2 13 208 Mais elevado 28,0 71,8 13 194 22,0 425 99,2 13 199 27,9 13 208 Total 5,9 93,9 65 692 2,1 7 472 93,5 63 073 6,3 66 036 1 Inclui fogões eléctricos, gás natural, biogás, solares e combustível líquido 2 Inclui carvão mineral, carvão vegetal, lenha, palha/capim, palhas agrícolas e fezes de animais, biomassa processada (paus) ou lascas de madeira, lixo/plástico e serragem/serradura 3 Inclui aquecimento central, eléctrico, gás natural/biogás, aquecedor de ar solar 4 Inclui electricidade, lanterna solar, lâmpada/lanterna/tocha recarregável, lâmpada/lanterna/tocha com bateria e luzes à base de biogás 5 Para calcular o indicador do ODS 7.1.2, não são excluídas do numerador pessoas que vivem em agregados familiares e declaram não cozinhar, não ter aquecimento de espaços, nem ter iluminação 26 • Características da Habitação e População do Agregado Familiar Quadro 2.5 Bens dos agregados familiares Percentagem dos agregados familiares que possuem vários bens de uso doméstico, meios de transporte, terras agrícolas e gado/animais de fazenda, segundo a área de residência, Moçambique IDS 2022–23 Área de residência Total Posse Urbana Rural Bens de uso doméstico Rádio 34,5 25,6 28,6 Televisão 60,3 11,3 27,8 Telefone celular 85,9 59,4 68,3 Telefone fixo 1,4 0,5 0,8 Computador 15,9 1,9 6,6 Geleira/Congelador 43,0 6,5 18,8 Internet 22,2 5,1 10,8 Ferro 45,9 9,7 21,9 Meio de transporte Bicicleta 16,6 30,7 25,9 Carroça de tracção animal 0,7 1,7 1,4 Motorizada 12,0 10,9 11,3 Carro/camião 12,0 2,3 5,6 Barco a motor 0,5 0,3 0,4 Posse de terras agrícolas 41,3 89,4 73,2 Posse de animais de fazenda1 23,5 49,8 40,9 Número de agregados familiares 4 795 9 455 14 250 1 Vacas, bois, cavalos, burros, mulas, cabritos, porcos, ovelhas, galinhas ou outras aves Quadro 2.6 Quintis de riqueza Distribuição percentual da população residente habitual por quintis de riqueza e o coeficiente de Gini, segundo a área de residência e a província, Moçambique IDS 2022–23 Quintil de riqueza Total Número de pessoas Coeficiente de Gini1 Residência/província Mais baixo Segundo Médio Quarto Mais elevado Área de residência Urbana 4,7 2,9 8,7 33,3 50,4 100,0 22 580 0,23 Rural 28,0 28,9 25,9 13,1 4,2 100,0 43 456 0,45 Província Niassa 30,0 16,3 26,3 20,1 7,4 100,0 4 571 0,36 Cabo Delgado 17,6 24,6 21,5 24,8 11,5 100,0 3 740 0,40 Nampula 31,7 23,3 16,8 18,8 9,4 100,0 16 140 0,38 Zambézia 28,2 34,0 18,9 12,0 6,9 100,0 11 861 0,51 Tete 18,5 26,6 26,4 15,3 13,2 100,0 6 685 0,36 Manica 12,3 16,3 29,0 25,8 16,6 100,0 4 879 0,39 Sofala 16,9 19,8 20,4 14,3 28,5 100,0 4 578 0,44 Inhambane 3,2 6,7 35,6 40,2 14,3 100,0 2 863 0,34 Gaza 0,6 2,4 24,8 48,3 24,0 100,0 3 078 0,27 Maputo 0,0 0,1 6,7 22,7 70,5 100,0 5 134 0,17 Cidade de Maputo 0,0 0,0 0,5 6,4 93,1 100,0 2 507 0,11 Total 20,0 20,0 20,0 20,0 20,0 100,0 66 036 0,40 1 O coeficiente de Gini indica o nível de concentração da riqueza, com 0 a representar uma distribuição igualitária da riqueza e 1 a representar uma distribuição totalmente desigual. Características da Habitação, Agregados Familiares e da População • 27 Quadro 2.7 População presente dos agregados familiares por idade, sexo e área de residência Distribuição percentual da população presente no agregado familiar por faixas etárias e percentagem da população presente de 10–19 anos, segundo o sexo e a área de residência, Moçambique IDS 2022–23 Urbana Rural Total Grupo de idade Masculino Feminino Total Masculino Feminino Total Masculino Feminino Total <5 13,7 13,3 13,5 17,8 17,5 17,6 16,4 16,1 16,2 5–9 14,5 14,6 14,6 18,7 16,9 17,8 17,3 16,2 16,7 10–14 15,1 15,0 15,1 16,9 14,5 15,6 16,3 14,7 15,4 15–19 13,0 11,3 12,1 9,8 8,5 9,1 10,9 9,5 10,1 20–24 9,6 9,3 9,4 6,7 8,0 7,4 7,7 8,4 8,1 25–29 7,2 7,6 7,4 5,5 6,6 6,1 6,1 6,9 6,5 30–34 6,1 5,8 5,9 4,4 4,5 4,5 5,0 5,0 5,0 35–39 4,9 5,5 5,2 3,8 4,4 4,1 4,2 4,8 4,5 40–44 4,1 4,0 4,1 3,2 3,5 3,3 3,5 3,7 3,6 45–49 2,8 3,1 2,9 2,9 3,1 3,0 2,9 3,1 3,0 50–54 2,2 3,6 2,9 2,3 4,5 3,4 2,2 4,2 3,2 55–59 2,0 1,8 1,9 2,4 2,1 2,2 2,3 2,0 2,1 60–64 1,8 2,0 1,9 2,1 2,1 2,1 2,0 2,1 2,1 65–69 1,0 1,0 1,0 1,1 1,3 1,2 1,1 1,2 1,2 70–74 0,7 0,8 0,7 0,9 1,0 1,0 0,8 1,0 0,9 75–79 0,3 0,4 0,4 0,4 0,5 0,5 0,4 0,5 0,4 80 + 0,5 0,6 0,6 0,6 0,7 0,6 0,5 0,7 0,6 Não sabe/sem informação 0,5 0,2 0,3 0,6 0,3 0,4 0,5 0,3 0,4 Total 100,0 100,0 100,0 100,0 100,0 100,0 100,0 100,0 100,0 Dependência faixas etárias 0–14 43,4 43,0 43,2 53,3 48,9 51,0 50,0 46,9 48,3 15–64 53,7 53,9 53,8 43,1 47,2 45,2 46,7 49,5 48,2 65+ 2,5 2,9 2,7 3,0 3,6 3,3 2,8 3,4 3,1 Não sabe/sem informação 0,5 0,2 0,3 0,6 0,3 0,4 0,5 0,3 0,4 Total 100,0 100,0 100,0 100,0 100,0 100,0 100,0 100,0 100,0 Populações infantil e adulta 0–17 51,2 49,8 50,5 59,6 53,4 56,4 56,8 52,1 54,3 18+ 48,3 50,0 49,2 39,8 46,4 43,2 42,7 47,6 45,3 Não sabe/sem informação 0,5 0,2 0,3 0,6 0,3 0,4 0,5 0,3 0,4 Total 100,0 100,0 100,0 100,0 100,0 100,0 100,0 100,0 100,0 Adolescentes 10–19 28,2 26,3 27,2 26,7 23,0 24,7 27,2 24,1 25,6 Número de pessoas 10 248 11 409 21 656 19 986 21 707 41 693 30 234 33 116 63 350 Nota: Este quadro baseia-se nos residentes habituais e visitantes que passaram a noite anterior à data da entrevista no agregado seleccionado para a entrevista. 28 • Características da Habitação e População do Agregado Familiar Quadro 2.8 Composição dos agregado familiar Distribuição percentual dos agregados familiares por sexo do chefe do agregado familiar e tamanho médio dos agregados familiares; e percentagem dos agregados familiares com órfãos e crianças com menos de 18 anos que não vivem com um progenitor biológico, segundo a área de residência, Moçambique IDS 2022–23 Área de residência Total Característica Urbana Rural Chefe do agregado familiar Masculino 67,6 68,6 68,2 Feminino 32,4 31,4 31,8 Total 100,0 100,0 100,0 Número de membros habituais 0 0,0 0,0 0,0 1 9,8 8,9 9,2 2 10,3 11,2 10,9 3 13,7 14,2 14,0 4 16,3 17,8 17,3 5 16,5 16,8 16,7 6 12,2 12,2 12,2 7 8,8 8,1 8,4 8 5,0 5,2 5,1 9+ 7,3 5,6 6,2 Total 100,0 100,0 100,0 Tamanho médio dos agregados familiares 4,7 4,6 4,6 Percentagem dos agregados familiares com crianças com menos de 18 anos que são órfãs ou não vivem com um progenitor biológico Órfãos de pai e mãe 2,9 2,1 2,4 Órfãos de pai ou mãe1 16,9 13,0 14,3 Crianças que não vivem com os progenitores biológicos2 29,8 23,9 25,9 Órfãos e/ou crianças que não vivem com os progenitores biológicos 35,5 29,3 31,4 Número de agregados familiares 4 795 9 455 14 250 Nota: O quadro baseia-se em membros residentes habituais do agregado familiar. 1 Inclui crianças cujo progenitor faleceu e desconhecem o estado de sobrevivência do outro progenitor 2 As crianças que não vivem com um progenitor biológico são as crianças com menos de 18 anos que vivem em agregados familiares sem a mãe e o pai presentes Características da Habitação, Agregados Familiares e da População • 29 Quadro 2.9 Condições de vida das crianças e orfandade Distribuição percentual de crianças residentes habituais menores de 18 anos por condições de vida e estado de sobrevivência dos pais, percentagem das crianças que não vivem com um dos pais biológico, e percentagem das crianças com um ou ambos os progenitores já falecidos, segundo características seleccionadas, Moçambique IDS 2022–23 Vive com o pai e a mãe Vive com a mãe mas não com o pai Vive com o pai mas não com a mãe Não vive com nenhum dos progenitores Sem informação sobre pai/mãe Total Percentagem que não vive com os progenitores biológicos Percentagem com um ou ambos pais falecidos1 Número de crianças Características seleccionadas Pai vivo Pai falecido Mãe viva Mãe falecida Ambos vivos Apenas mãe viva Apenas pai vivo Ambos falecidos Grupo de idade 0–4 67,6 23,5 2,0 1,1 0,1 4,5 0,2 0,5 0,1 0,4 100,0 5,4 2,9 10 565 <2 72,5 23,7 1,4 0,6 0,0 1,3 0,1 0,3 0,0 0,2 100,0 1,7 1,8 4 033 2–4 64,6 23,4 2,3 1,4 0,2 6,5 0,3 0,7 0,1 0,5 100,0 7,6 3,6 6 533 5–9 55,6 20,2 4,0 3,2 0,7 11,7 1,5 1,5 0,8 0,8 100,0 15,6 8,6 10 875 10–14 45,7 18,8 6,7 3,5 1,2 15,1 3,3 2,6 2,3 0,9 100,0 23,2 16,2 10 069 15–17 37,7 15,7 7,9 3,6 1,3 19,9 6,6 3,3 3,2 0,8 100,0 33,0 22,6 3 896 Sexo Masculino 54,4 20,6 4,9 3,0 0,7 10,3 2,2 1,7 1,3 0,7 100,0 15,6 11,0 17 629 Feminino 54,4 20,0 4,3 2,4 0,7 12,5 2,2 1,7 1,2 0,7 100,0 17,7 10,2 17 776 Área de residência Urbana 48,6 20,0 5,2 3,7 0,8 13,9 3,1 1,9 1,6 1,1 100,0 20,5 12,8 11 211 Rural 57,1 20,4 4,3 2,2 0,7 10,3 1,7 1,6 1,2 0,5 100,0 14,8 9,6 24 194 Província Niassa 58,7 22,2 3,7 1,5 0,1 10,2 1,7 1,2 0,7 0,1 100,0 13,8 7,4 2 586 Cabo Delgado 48,3 23,0 7,3 1,6 0,6 12,6 1,5 2,1 2,1 0,9 100,0 18,3 13,7 2 102 Nampula 52,8 21,0 3,4 3,4 0,8 12,8 2,3 2,2 0,9 0,3 100,0 18,3 9,7 8 989 Zambézia 62,9 17,8 4,4 1,4 0,6 7,5 1,5 1,9 1,7 0,3 100,0 12,6 10,1 6 625 Tete 61,0 17,9 4,1 2,1 0,4 10,3 1,8 0,9 1,1 0,4 100,0 14,0 8,3 3 636 Manica 59,5 16,6 6,4 2,9 0,8 8,0 2,4 1,4 1,6 0,4 100,0 13,4 12,7 2 720 Sofala 63,1 12,5 6,4 2,8 1,2 8,3 2,2 1,0 1,9 0,6 100,0 13,4 12,9 2 389 Inhambane 34,0 24,0 3,5 4,4 1,0 22,5 3,6 1,6 1,0 4,4 100,0 28,7 11,0 1 482 Gaza 26,9 33,5 5,8 3,1 0,7 20,8 3,4 2,8 1,9 1,2 100,0 28,9 14,7 1 647 Maputo 48,6 22,5 4,8 4,2 1,3 11,8 2,9 1,6 0,8 1,5 100,0 17,1 11,5 2 300 Cidade de Maputo 43,4 24,7 4,7 5,1 0,8 14,0 2,5 1,7 1,1 2,0 100,0 19,3 11,2 928 Quintil de riqueza Mais baixo 55,7 25,3 5,5 1,0 0,4 7,5 1,2 2,0 1,0 0,3 100,0 11,7 10,3 7 644 Segundo 62,5 18,1 4,1 1,9 0,7 8,3 1,3 1,6 1,3 0,2 100,0 12,5 9,0 7 344 Médio 57,5 17,7 4,1 2,6 0,6 11,6 2,2 1,7 1,3 0,7 100,0 16,8 10,0 7 216 Quarto 45,4 22,5 4,8 3,6 1,0 15,4 2,9 1,7 1,4 1,2 100,0 21,4 12,0 7 114 Mais elevado 49,8 17,0 4,3 4,9 0,9 15,2 3,5 1,7 1,4 1,2 100,0 21,9 12,1 6 086 Total <15 56,5 20,9 4,2 2,6 0,6 10,4 1,6 1,5 1,0 0,7 100,0 14,6 9,1 31 509 Total <18 54,4 20,3 4,6 2,7 0,7 11,4 2,2 1,7 1,3 0,7 100,0 16,6 10,6 35 405 Nota: O quadro baseia-se em membros residentes habituais do agregado familiar. 1 Inclui crianças com um ou ambos os progenitores falecidos e um dos progenitores falecidos, mas sem informação sobre o estado de sobrevivência do outro progenitor 30 • Características da Habitação e População do Agregado Familiar Quadro 2.10 Registo dos nascimentos das crianças com menos de 5 anos Percentagem de crianças residentes habituais menores de 5 anos cujos nascimentos foram registados junto das autoridades civis, segundo características seleccionadas, Moçambique IDS 2022–23 Percentagem de crianças cujos nascimentos foram registados e: Percentagem total de crianças cujos nascimentos foram registados Número de crianças Características seleccionadas Possuem certidão de nascimento Não possuem certidão de nascimento Idade <1 20,9 3,8 24,8 2 094 1–4 25,8 7,2 33,0 8 471 Sexo Masculino 25,2 6,8 32,0 5 091 Feminino 24,4 6,3 30,7 5 475 Área de residência Urbana 34,7 7,3 42,0 3 011 Rural 20,9 6,2 27,1 7 554 Província Niassa 24,6 3,2 27,7 877 Cabo Delgado 31,0 13,5 44,5 679 Nampula 21,7 3,0 24,7 2 804 Zambézia 28,2 6,0 34,2 2 029 Tete 18,6 8,7 27,3 1 075 Manica 19,8 5,9 25,7 842 Sofala 28,0 10,4 38,4 717 Inhambane 11,6 12,4 24,0 349 Gaza 24,5 6,9 31,4 416 Maputo 37,5 6,0 43,4 554 Cidade de Maputo 44,2 18,1 62,3 223 Quintil de riqueza Mais baixo 16,0 4,2 20,2 2 682 Segundo 19,1 7,0 26,1 2 374 Médio 24,2 6,4 30,6 2 117 Quarto 30,1 6,6 36,7 2 006 Mais elevado 45,1 10,1 55,2 1 387 Total 24,8 6,5 31,3 10 565 Características da Habitação, Agregados Familiares e da População • 31 Quadro 2.11.1 Nível de ensino da população feminina dos agregados familiares Distribuição percentual da população feminina presente nos agregados familiares de 6 anos ou mais por nível de ensino mais elevado frequentado ou concluído e mediana de anos concluídos, segundo características seleccionadas, Moçambique IDS 2022–23 Características seleccionadas Sem instrução Primário não completo Ensino primário concluído1 Secundário não completo Ensino secundário concluído2 Superior3 Não sabe Total Número de mulheres Mediana do número de anos concluído Grupo de idade 6–9 34,7 65,3 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 100,0 4 338 0,0 10–14 12,8 74,7 3,9 8,4 0,0 0,0 0,2 100,0 4 856 3,1 15–19 11,5 37,1 10,0 36,8 3,3 0,7 0,6 100,0 3 131 6,1 20–24 17,1 34,9 11,3 22,5 10,7 2,8 0,9 100,0 2 795 5,6 25–29 21,0 36,2 10,2 18,6 10,3 2,9 0,9 100,0 2 291 5,0 30–34 22,9 36,3 9,7 16,7 9,2 3,9 1,3 100,0 1 644 4,7 35–39 33,2 36,9 6,1 10,7 7,4 4,4 1,2 100,0 1 575 2,9 40–44 39,9 37,1 4,6 8,0 4,4 4,0 2,1 100,0 1 209 1,5 45–49 45,5 35,8 3,8 6,8 3,1 3,5 1,6 100,0 1 029 0,7 50–54 48,8 38,6 3,6 3,4 1,5 1,6 2,6 100,0 1 377 0,0 55–59 44,7 40,3 3,5 4,4 2,4 1,8 2,9 100,0 652 0,6 60–64 57,0 35,3 1,5 1,5 1,5 0,7 2,5 100,0 692 0,0 65+ 68,0 27,2 0,9 1,0 0,6 0,5 1,7 100,0 1 116 0,0 Não sabe/sem informação 50,3 30,5 6,1 3,1 1,3 1,2 7,5 100,0 85 0,0 Área de residência Urbana 13,8 42,0 7,1 23,3 8,7 3,9 1,1 100,0 9 604 5,0 Rural 35,6 50,9 4,7 6,3 1,2 0,3 0,9 100,0 17 185 1,2 Província Niassa 39,1 43,8 3,9 9,0 3,7 0,6 0,0 100,0 1 671 1,2 Cabo Delgado 35,1 48,3 4,8 6,9 3,6 0,3 1,0 100,0 1 466 1,0 Nampula 32,4 51,8 4,4 7,9 2,1 0,3 1,2 100,0 6 214 1,2 Zambézia 34,6 50,0 5,1 6,4 2,8 0,6 0,5 100,0 4 832 1,6 Tete 34,9 44,2 6,1 10,4 3,1 0,8 0,5 100,0 2 734 2,0 Manica 21,8 50,6 8,1 14,1 3,1 1,0 1,3 100,0 1 866 3,2 Sofala 25,5 49,2 5,2 13,2 4,5 2,2 0,3 100,0 1 855 2,4 Inhambane 20,9 48,4 6,6 18,1 3,0 1,3 1,7 100,0 1 277 3,5 Gaza 16,3 53,2 6,0 18,9 3,9 0,9 0,6 100,0 1 417 3,6 Maputo 8,7 38,1 8,3 28,3 9,0 5,8 1,9 100,0 2 320 6,2 Cidade de Maputo 5,9 34,5 5,9 28,9 12,0 10,7 2,1 100,0 1 136 7,1 Quintil de riqueza Mais baixo 45,5 48,9 3,2 1,9 0,1 0,0 0,4 100,0 5 145 0,0 Segundo 40,8 51,1 4,2 2,8 0,3 0,0 0,8 100,0 5 083 0,5 Médio 32,3 54,2 5,4 6,5 0,6 0,0 1,0 100,0 5 285 1,5 Quarto 17,9 49,5 7,9 18,6 4,5 0,1 1,4 100,0 5 515 3,9 Mais elevado 6,0 36,1 6,9 29,7 12,9 7,3 1,1 100,0 5 762 6,8 Total 27,8 47,7 5,6 12,4 3,9 1,6 1,0 100,0 26 789 2,4 1 Completou a 7ª classe no nível primário 2 Completou a 12ª classe no nível secundário 3 O ensino superior inclui os inquiridos que frequentaram ou concluíram um nível do ensino superior (licenciatura, mestrado ou doutoramento) 32 • Características da Habitação e População do Agregado Familiar Quadro 2.11.2 Nível de ensino da população masculina dos agregados familiares Distribuição percentual da população masculina presente nos agregados familiares de 6 anos ou mais por nível de ensino mais elevado frequentado ou concluído e mediana de anos concluídos, segundo características seleccionadas, Moçambique IDS 2022–23 Características seleccionadas Sem instrução Primário não completo Ensino primário concluído1 Secundário não completo Ensino secundário concluído2 Superior3 Não sabe Total Número de homens Mediana do número de anos concluído Grupo de idade 6–9 34,9 65,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 100,0 4 242 0,0 10–14 12,4 78,3 3,3 5,5 0,0 0,0 0,6 100,0 4 918 2,9 15–19 10,2 37,7 10,1 37,5 3,3 0,5 0,6 100,0 3 294 6,1 20–24 9,8 29,3 9,9 29,5 15,8 3,8 2,0 100,0 2 322 6,9 25–29 12,2 27,0 12,5 25,4 15,1 4,0 3,8 100,0 1 843 6,7 30–34 14,7 25,9 10,1 25,0 13,7 4,6 5,9 100,0 1 505 6,6 35–39 15,1 33,9 11,0 18,2 10,4 5,9 5,5 100,0 1 259 5,7 40–44 19,2 34,3 9,4 13,4 9,0 7,4 7,2 100,0 1 056 4,8 45–49 20,2 42,3 9,4 12,4 5,6 4,9 5,3 100,0 873 4,0 50–54 23,8 44,0 7,8 9,4 6,0 4,2 4,8 100,0 675 3,3 55–59 24,3 49,7 5,7 5,7 3,0 3,7 7,9 100,0 685 3,0 60–64 34,1 37,9 6,0 7,6 3,5 4,6 6,3 100,0 608 2,3 65+ 34,1 49,8 1,9 4,1 2,3 1,5 6,3 100,0 847 1,5 Não sabe/sem informação 36,5 19,6 5,0 4,6 3,9 0,7 29,7 100,0 161 0,0 Área de residência Urbana 7,7 40,3 6,9 25,6 11,5 5,5 2,5 100,0 8 573 6,1 Rural 24,8 53,7 6,3 9,6 2,3 0,4 2,9 100,0 15 713 2,3 Província Niassa 33,0 41,4 5,6 12,9 5,3 1,2 0,5 100,0 1 590 2,3 Cabo Delgado 25,6 48,5 6,7 9,8 4,9 1,1 3,3 100,0 1 373 2,3 Nampula 22,6 50,9 5,6 10,7 4,2 0,9 5,1 100,0 5 947 2,4 Zambézia 24,4 50,8 7,1 10,2 3,6 1,5 2,3 100,0 4 353 2,5 Tete 25,5 48,0 6,3 12,8 5,5 0,6 1,3 100,0 2 561 2,8 Manica 8,1 49,9 8,7 22,8 5,6 1,5 3,2 100,0 1 605 4,7 Sofala 9,8 51,6 7,0 20,6 7,2 3,3 0,4 100,0 1 700 4,4 Inhambane 10,6 57,0 6,8 18,3 3,1 1,5 2,7 100,0 1 031 3,9 Gaza 8,2 61,6 6,0 18,5 3,2 1,3 1,1 100,0 1 077 3,8 Maputo 5,0 40,0 6,5 27,7 11,5 6,5 2,8 100,0 2 009 6,3 Cidade de Maputo 2,0 35,7 6,6 28,3 12,6 11,9 2,8 100,0 1 038 7,3 Quintil de riqueza Mais baixo 34,2 52,6 5,7 3,7 0,7 0,0 3,0 100,0 4 467 0,9 Segundo 28,8 54,9 6,1 6,4 0,9 0,0 2,8 100,0 4 785 1,7 Médio 21,1 56,5 6,4 11,3 1,8 0,0 3,0 100,0 4 911 2,7 Quarto 9,3 48,3 7,9 22,7 7,8 0,5 3,4 100,0 4 797 4,8 Mais elevado 3,1 34,3 6,3 29,7 15,2 9,6 1,8 100,0 5 326 7,4 Total 18,8 49,0 6,5 15,2 5,5 2,2 2,8 100,0 24 286 3,4 1 Completou o grau 7ª classe no nível primário 2 Completou o grau 12ª classe no nível secundário 3 O ensino superior inclui os inquiridos que frequentaram ou concluíram um nível do ensino superior (licenciatura, mestrado ou doutoramento) Características da Habitação, Agregados Familiares e da População • 33 Quadro 2.12 Taxas de frequência escolar Taxas líquidas de frequência escolar (TLF) e taxas brutas de frequência escolar (TBF) para a população presente dos agregados familiares por sexo e nível de escolaridade; e o Índice de Paridade de Género (IPG), segundo características seleccionadas, Moçambique IDS 2022–23 Taxas líquidas de frequência escolar 1 Taxas brutas de frequência escolar2 Características seleccionadas Masculino Feminino Total Índice de Paridade de Género3 Masculino Feminino Total Índice de Paridade de Género3 ENSINO PRIMÁRIO Área de residência Urbana 84,8 81,1 82,8 0,96 112,1 102,2 106,9 0,91 Rural 62,9 65,3 64,1 1,04 87,2 84,7 86,0 0,97 Província Niassa 49,8 57,4 53,6 1,15 71,4 74,8 73,1 1,05 Cabo Delgado 60,7 64,4 62,5 1,06 86,5 84,4 85,5 0,98 Nampula 61,2 64,9 63,1 1,06 89,7 86,5 88,1 0,96 Zambézia 60,8 59,5 60,1 0,98 83,8 79,5 81,7 0,95 Tete 65,2 69,2 67,1 1,06 84,5 86,5 85,5 1,02 Manica 86,4 85,4 85,9 0,99 117,3 107,3 112,0 0,91 Sofala 82,0 74,2 78,3 0,91 107,2 97,1 102,3 0,91 Inhambane 87,0 90,3 88,6 1,04 109,9 107,2 108,6 0,98 Gaza 89,5 92,2 90,7 1,03 116,6 115,2 115,9 0,99 Maputo 91,6 89,1 90,3 0,97 118,6 105,8 112,0 0,89 Cidade de Maputo 95,2 89,4 92,4 0,94 118,4 105,1 111,9 0,89 Quintil de riqueza Mais baixo 49,2 52,6 50,9 1,07 69,7 68,2 68,9 0,98 Segundo 60,7 59,4 60,0 0,98 85,7 79,3 82,5 0,93 Médio 67,4 72,4 69,9 1,07 93,8 92,0 92,9 0,98 Quarto 83,4 82,9 83,1 0,99 114,0 106,8 110,3 0,94 Mais elevado 91,8 87,4 89,6 0,95 115,5 108,6 112,0 0,94 Total 69,5 70,5 70,0 1,01 94,7 90,5 92,5 0,96 ENSINO SECUNDÁRIO Área de residência Urbana 52,5 53,8 53,1 1,03 80,2 79,4 79,8 0,99 Rural 16,4 16,3 16,4 0,99 24,4 22,2 23,4 0,91 Província Niassa 24,1 26,6 25,2 1,10 39,9 39,5 39,7 0,99 Cabo Delgado 23,7 22,6 23,1 0,95 34,5 33,9 34,2 0,98 Nampula 19,1 20,7 19,8 1,09 31,8 30,5 31,2 0,96 Zambézia 17,4 16,7 17,1 0,95 27,6 22,9 25,3 0,83 Tete 22,9 20,6 21,8 0,90 35,7 33,9 34,9 0,95 Manica 38,1 30,2 34,5 0,79 58,5 43,6 51,6 0,75 Sofala 38,4 34,2 36,4 0,89 63,7 49,3 56,8 0,77 Inhambane 46,8 57,1 51,7 1,22 57,7 74,3 65,6 1,29 Gaza 37,7 48,1 42,6 1,28 51,4 67,9 59,1 1,32 Maputo 55,6 67,6 61,4 1,22 78,3 98,1 87,9 1,25 Cidade de Maputo 60,6 70,0 65,5 1,16 90,5 99,5 95,1 1,10 Continua. 34 • Características da Habitação e População do Agregado Familiar Quadro 2.12—Continuação Taxas líquidas de frequência escolar 1 Taxas brutas de frequência escolar2 Características seleccionadas Masculino Feminino Total Índice de Paridade de Género3 Masculino Feminino Total Índice de Paridade de Género3 Quintil de riqueza Mais baixo 2,5 2,6 2,6 1,02 4,9 3,6 4,3 0,74 Segundo 7,5 4,0 5,9 0,53 12,1 5,7 9,3 0,47 Médio 18,9 15,9 17,6 0,84 30,1 22,1 26,5 0,74 Quarto 38,6 39,3 38,9 1,02 57,2 57,9 57,5 1,01 Mais elevado 65,6 69,0 67,3 1,05 98,1 99,0 98,5 1,01 Total 29,9 32,1 30,9 1,07 45,2 46,2 45,7 1,02 Nota: Este quadro baseia-se nos residentes habituais e visitantes que passaram a noite anterior à data da entrevista no agregado seleccionado para a entrevista. 1 A TLF para o ensino primário é a percentagem da população em idade escolar primária (6–12 anos) que frequenta o ensino primário. A TLF para o ensino secundário é a percentagem da população em idade escolar secundária (13–17 anos) que frequenta o ensino secundário. Por definição, a TLF não pode exceder os 100,0. 2 A TBF para o ensino primário é o número total de alunos do ensino primário, expresso como uma percentagem da população oficial em idade escolar primária. A TBF para o ensino secundário é o número total de alunos do ensino secundário, expresso como uma percentagem da população oficial em idade escolar secundária. Se houver um número significativo de estudantes maiores e menores de idade a um determinado nível de escolaridade, a TBF pode exceder os 100,0. 3 O Índice de Paridade de Género para o ensino primário é a proporção da TLF (TBF) do ensino primário para as meninas e da TLF (TBF) para os meninos. O Índice de Paridade de Género para o ensino secundário é a proporção da TLF (TBF) do ensino secundário para as meninas e da TLF (TBF) para os meninos. Características da Habitação e População do Agregado Familiar • 35 Quadro 2.13 Taxa de participação na aprendizagem organizada Distribuição percentual de crianças um ano mais novas do que a idade oficial de ingresso no ensino primário no início do ano escolar, por frequência de um programa de educação infantil ou de um ensino primário, e a taxa líquida de frequência escolar (TLF) ajustada, segundo características seleccionadas, Moçambique IDS 2022–23 Distribuição percentual de crianças que frequentam TLF ajustada1 Número de crianças com 5 anos no início do ano escolar Características seleccionadas Um programa de educação infantil Ensino primário Nenhum programa de educação infantil nem o ensino primário Total Sexo Masculino 1,8 29,2 69,0 100,0 31,0 1 131 Feminino 1,9 31,7 66,4 100,0 33,6 1 170 Área de residência Urbana 2,8 40,6 56,7 100,0 43,3 657 Rural 1,5 26,4 72,1 100,0 27,9 1 644 Província Niassa 0,0 28,0 72,0 100,0 28,0 171 Cabo Delgado 4,0 26,4 69,6 100,0 30,4 128 Nampula 3,0 22,2 74,8 100,0 25,2 615 Zambézia 0,4 24,8 74,8 100,0 25,2 479 Tete 1,1 29,8 69,2 100,0 30,8 240 Manica 0,4 38,8 60,8 100,0 39,2 159 Sofala 2,4 28,8 68,8 100,0 31,2 147 Inhambane 2,1 49,4 48,5 100,0 51,5 87 Gaza 2,6 61,7 35,7 100,0 64,3 91 Maputo 1,8 45,5 52,7 100,0 47,3 132 Cidade de Maputo 6,5 56,6 36,8 100,0 63,2 51 Quintil de riqueza Mais baixo 0,0 18,1 81,9 100,0 18,1 601 Segundo 1,8 21,0 77,2 100,0 22,8 501 Médio 2,0 30,2 67,8 100,0 32,2 451 Quarto 2,3 40,7 57,0 100,0 43,0 414 Mais elevado 4,5 54,6 40,9 100,0 59,1 334 Total 1,8 30,5 67,7 100,0 32,3 2 301 1 A taxa líquida de frequência escolar (TLF) ajustada à aprendizagem organizada é a percentagem de crianças um ano mais novas do que a idade oficial de ingresso no ensino primário (no início do ano escolar) que frequentam a escola infantil ou primária 36 • Características da Habitação e População do Agregado Familiar Quadro 2.14 Mortes e lesões resultantes de acidentes de viação Número de mortos devido a acidentes de viação por 100 000 habitantes, número de pessoas que sofreram lesões não fatais devido a acidentes de viação por 100 000 habitantes, e número de feridos em acidentes de viação e mortes por 100 000 habitantes, por sexo, segundo características seleccionadas, Moçambique IDS 2022–23 Características seleccionadas Número de mortos devido a acidentes de viação por 100 000 habitantes1 Número de pessoas que sofreram lesões não fatais devido a acidentes de viação por 100 000 habitantes Número de mortos e feridos devido a acidentes de viação por 100 000 habitantes População presentes dos agregados familiares Mulheres Homens Total Mulheres Homens Total Mulheres Homens Total Grupo de idade2 <15 7 20 27 0 502 502 7 523 529 6 952 15–24 0 73 73 6 583 590 6 656 663 8 531 25–34 0 68 68 41 665 706 41 732 774 6 028 35–44 21 27 48 54 998 1 052 76 1 025 1 100 3 997 45–59 0 250 250 0 951 951 0 1 201 1 201 2 079 60+ 0 111 111 0 208 208 0 318 318 3 344 Não sabe 0 0 0 0 117 117 0 117 117 1 157 Área de residência Urbana 4 85 90 4 653 657 9 738 747 10 959 Rural 4 58 62 22 573 595 26 631 657 21 158 Província Niassa 0 32 32 0 715 715 0 747 747 2 106 Cabo Delgado 0 89 89 28 828 856 28 917 945 1 831 Nampula 0 52 52 28 528 555 28 579 607 7 823 Zambézia 0 87 87 34 596 630 34 683 717 5 977 Tete 0 38 38 0 114 114 0 152 152 3 284 Manica 0 75 75 0 887 887 0 962 962 2 258 Sofala 0 180 180 0 1 583 1 583 0 1 763 1 763 2 204 Inhambane 0 95 95 0 431 431 0 526 526 1 365 Gaza 0 40 40 0 672 672 0 712 712 1 507 Maputo 33 33 67 0 255 255 33 288 322 2 557 Cidade de Maputo 39 39 79 39 365 404 79 404 483 1 206 Quintil de riqueza Mais baixo 0 4 4 0 423 423 0 427 427 6 224 Segundo 0 110 110 33 566 599 33 676 709 6 616 Médio 0 31 31 8 680 688 8 711 719 6 253 Quarto 0 77 77 32 594 626 32 671 703 6 287 Mais elevado 20 109 129 7 729 736 27 838 864 6 738 Total 4 68 72 16 600 616 20 668 688 32 118 Nota: Este quadro baseia-se nos acidentes ocorridos nos últimos 12 meses com residentes habituais e visitantes que passaram a noite anterior à data da entrevista no agregado selecionado para a entrevista. 1 ODS 3.6.1 2 A idade das pessoas que morreram é a idade na morte Características da Habitação e População do Agregado Familiar • 37 Quadro 2.15 Tipos de acidentes de viação Distribuição percentual de pessoas que morreram ou ficaram feridas num acidente de viação nos últimos 12 meses, por tipo de acidente de viação, segundo características seleccionadas, Moçambique IDS 2022–23 Tipo de acidente de viação Total Número de mortos ou feridos Características seleccionadas Carro Camião Autocarro (chapa) Mota Bicicleta Peão Não sabe Grupo de idade1 <15 (13,5) (1,7) (0,0) (35,9) (38,4) (9,4) (1,2) 100,0 37 15–24 14,0 2,2 0,0 45,9 27,9 10,0 0,0 100,0 57 25–34 25,3 0,0 4,1 53,7 11,7 5,2 0,0 100,0 47 35–44 (21,2) (1,6) (0,0) (63,6) (13,7) (0,0) (0,0) 100,0 44 45–59 * * * * * * * 100,0 25 60+ * * * * * * * 100,0 11 Não sabe * * * * * * * 100,0 1 Sexo Masculino (29,9) (3,9) (2,6) (37,2) (17,7) (8,6) (0,0) 100,0 48 Feminino * * * * * * * 100,0 7 Área de residência Urbana 27,4 0,8 3,1 47,6 14,3 6,7 0,0 100,0 82 Rural 14,7 4,8 0,9 48,7 24,7 5,9 0,3 100,0 139 Estado de sobrevivência Morto em incidente * * * * * * * 100,0 23 Ferido em incidente, sobreviveu 15,1 3,1 1,6 51,0 23,3 5,7 0,2 100,0 198 Quintil de riqueza Mais baixo * * * * * * * 100,0 27 Segundo (20,1) (1,5) (0,0) (44,0) (33,0) (1,3) (0,0) 100,0 47 Médio 10,4 2,8 2,9 47,2 24,4 12,3 0,0 100,0 45 Quarto 23,5 3,0 0,0 51,9 16,3 5,4 0,0 100,0 44 Mais elevado 31,6 1,1 4,4 48,2 5,8 8,8 0,0 100,0 58 Total 19,4 3,3 1,8 48,3 20,8 6,2 0,2 100,0 221 Notas: O quadro inclui apenas o acidente de viação mais recente para as pessoas que sofreram mais do que um acidente de viação nos últimos 12 meses. As percentagens entre parênteses baseiam-se em 25–49 casos não ponderados e as percentagens baseadas em menos de 25 casos não ponderados não são apresentadas (*). 1 A idade das pessoas que morreram é a idade na morte 38 • Características da Habitação e População do Agregado Familiar Quadro 2.16 Lesões resultantes de acidentes de viação Entre as pessoas que ficaram feridas num acidente de viação nos últimos 12 meses, percentagem com tipos de lesões diferentes, segundo características seleccionadas, Moçambique IDS 2022–23 Tipo de lesão Número de lesionados1 Características seleccionadas Corte ou ferida aberta Fractura óssea Queimadura Lesão na cabeça Lesão interna Asfixia Outro Não sabe Grupo de idade2 <15 (72,2) (8,4) (1,8) (20,1) (12,9) (0,0) (6,8) (0,0) 35 15–24 53,7 16,4 3,0 14,8 24,8 0,0 0,0 2,2 50 25–34 (51,0) (26,4) (2,9) (17,9) (26,8) (0,0) (2,1) (0,0) 43 35–44 (60,1) (16,3) (0,0) (17,0) (14,2) (1,7) (3,2) (5,1) 42 45–59 * * * * * * * * 20 60+ * * * * * * * * 7 Não sabe * * * * * * * * 1 Sexo Masculino (69,4) (19,7) (7,1) (22,2) (8,8) (0,0) (0,0) (0,0) 26 Feminino * * * * * * * * 5 Área de residência Urbana 49,2 18,1 1,0 19,7 27,4 0,0 5,0 3,0 72 Rural 63,0 20,0 3,8 13,8 16,8 0,6 1,2 0,9 126 Província Niassa * * * * * * * * 15 Cabo Delgado (71,9) (8,4) (9,8) (5,6) (0,0) (0,0) (2,7) (7,2) 16 Nampula * * * * * * * * 43 Zambézia * * * * * * * * 38 Tete * * * * * * * * 4 Manica (58,7) (18,0) (3,4) (9,1) (28,5) (0,0) (3,3) (3,3) 20 Sofala (67,6) (16,5) (3,3) (8,1) (22,6) (2,0) (3,0) (0,0) 35 Inhambane * * * * * * * * 6 Gaza * * * * * * * * 10 Maputo * * * * * * * * 7 Cidade de Maputo * * * * * * * * 5 Quintil de riqueza Mais baixo * * * * * * * * 26 Segundo (63,0) (18,0) (1,2) (15,9) (11,6) (0,0) (1,1) (0,0) 40 Médio 56,1 19,5 7,0 6,5 26,2 1,6 1,6 2,6 43 Quarto (62,2) (24,2) (1,6) (16,7) (22,2) (0,0) (3,9) (0,0) 39 Mais elevado 44,0 21,0 1,5 17,2 28,4 0,0 4,2 4,3 50 Total 58,0 19,3 2,8 15,9 20,6 0,4 2,6 1,6 198 Notas: O quadro inclui apenas o acidente de viação mais recente para as pessoas que sofreram mais do que um acidente de viação. As percentagens podem ser superiores a 100 porque foram permitidas respostas múltiplas. As percentagens entre parênteses baseiam-se em 25–49 casos não ponderados; as percentagens baseadas em menos de 25 casos não ponderados não são apresentadas (*). 1 As pessoas feridas não incluem pessoas que morreram na sequência de um acidente de viação 2 A idade das pessoas que morreram, mas não como consequência de um acidente, é a idade na morte Características da Habitação e População do Agregado Familiar • 39 Quadro 2.17 Problemas de saúde persistentes resultantes de acidentes de viação Entre as pessoas que ficaram gravemente feridas num acidente de viação nos últimos 12 meses, a percentagem com diversos tipos de problemas de saúde persistentes, segundo características seleccionadas, Moçambique IDS 2022–23 Problema de saúde persistente Número de lesionados1 Características seleccionadas Paralisia Danos cerebrais Desfiguração Perda de membros Perda da função dos membros Dor crónica Trauma emocional Outro Não sabe Grupo de idade2 <15 * * * * * * * * * 8 15–24 * * * * * * * * * 8 25–34 * * * * * * * * * 24 35–44 * * * * * * * * * 13 45–59 * * * * * * * * * 14 60+ * * * * * * * * * 5 Sexo Masculino * * * * * * * * * 7 Feminino * * * * * * * * * 4 Área de residência Urbana (2,7) (6,4) (2,7) (2,1) (15,0) (39,5) (31,8) (13,8) (4,0) 24 Rural (8,4) (1,3) (13,1) (1,2) (11,8) (48,2) (13,5) (18,7) (1,3) 49 Província Niassa * * * * * * * * * 6 Cabo Delgado * * * * * * * * * 4 Nampula * * * * * * * * * 13 Zambézia * * * * * * * * * 18 Tete * * * * * * * * * 1 Manica * * * * * * * * * 9 Sofala * * * * * * * * * 10 Inhambane * * * * * * * * * 1 Gaza * * * * * * * * * 4 Maputo * * * * * * * * * 4 Cidade de Maputo * * * * * * * * * 2 Quintil de riqueza Mais baixo * * * * * * * * * 7 Segundo * * * * * * * * * 20 Médio * * * * * * * * * 15 Quarto * * * * * * * * * 14 Mais elevado * * * * * * * * * 17 Total 6,5 3,0 9,6 1,5 12,9 45,3 19,6 17,0 2,2 73 Notas: O quadro inclui apenas o acidente de viação mais recente para as pessoas que sofreram mais do que um acidente de viação. As percentagens podem ser superiores a 100 porque foram permitidas respostas múltiplas. As percentagens entre parênteses baseiam-se em 25–49 casos não ponderados e as percentagens baseadas em menos de 25 casos não ponderados não são apresentadas (*). 1 Pessoas feridas que ainda estão vivas e que continuam a ter problemas de saúde em consequência de um acidente de viação 2 Para as pessoas que morreram, mas não em consequência de um acidente, a idade é a idade à data da morte. 40 • Características da Habitação e População do Agregado Familiar Quadro 2.18 Mortes e lesões resultantes de outros incidentes diferentes de acidentes rodoviários Número de mortos não devido a acidentes de viação por 100 000 habitantes, número de pessoas que sofreram lesões não fatais não devido a acidentes de viação por 100 000 habitantes, e número de feridos e mortes não devido a acidentes de viação por 100 000 habitantes, por sexo, segundo características seleccionadas, Moçambique IDS 2022–23 Número de mortos não devido a acidentes de viação por 100 000 habitantes Número de pessoas que sofreram lesões não fatais não devido a acidentes de viação por 100 000 habitantes Número de mortos e feridos não devido a acidentes de viação por 100 000 habitantes População presente dos agregados familiares Características seleccionadas Mulheres Homens Total Mulheres Homens Total Mulheres Homens Total Grupo de idade1 <15 0 22 22 0 961 961 0 983 983 6 935 15–24 0 8 8 25 289 314 25 296 322 8 584 25–34 0 0 0 6 532 538 6 532 538 6 024 35–44 45 15 60 0 539 539 45 554 599 4 000 45–59 33 21 54 0 980 980 33 1 001 1 034 2 071 60+ 0 0 0 0 640 640 0 640 640 3 333 Não sabe 90 0 90 0 167 167 90 167 257 1 146 Área de residência Urbana 6 8 13 0 577 577 6 584 590 10 959 Rural 14 11 25 12 593 605 26 604 630 21 158 Província Niassa 0 0 0 0 1 011 1 011 0 1 011 1 011 2 106 Cabo Delgado 0 23 23 0 713 713 0 736 736 1 831 Nampula 28 0 28 0 256 256 28 256 284 7 823 Zambézia 0 0 0 27 183 210 27 183 210 5 977 Tete 0 0 0 0 24 24 0 24 24 3 284 Manica 0 36 36 0 922 922 0 958 958 2 258 Sofala 0 0 0 0 923 923 0 923 923 2 204 Inhambane 96 98 194 27 826 853 124 923 1 047 1 365 Gaza 0 0 0 0 2 438 2 438 0 2 438 2 438 1 507 Maputo 0 24 24 23 1 139 1 161 23 1 163 1 186 2 557 Cidade de Maputo 0 0 0 0 349 349 0 349 349 1 206 Quintil de riqueza Mais baixo 0 7 7 26 298 323 26 305 330 6 224 Segundo 27 0 27 0 477 477 27 477 504 6 616 Médio 10 10 20 6 612 618 16 622 638 6 253 Quarto 17 34 52 9 731 740 27 765 791 6 287 Mais elevado 0 0 0 0 806 806 0 806 806 6 738 Total 11 10 21 8 587 595 19 597 616 32 118 Nota: Este quadro baseia-se nos acidentes ocorridos nos últimos 12 meses com residentes habituais e visitantes que passaram a noite anterior à data da entrevista no agregado seleccionado para a entrevista. 1 A idade daqueles que morreram é a idade no momento da morte Características da Habitação e População do Agregado Familiar • 41 Quadro 2.19 Mecanismo de morte ou lesão que não envolve acidentes de viação Distribuição percentual de pessoas mortas ou feridas nos últimos 12 meses em incidentes diferentes de acidentes rodoviários, por mecanismo da morte ou lesão, segundo características seleccionadas, Moçambique IDS 2022–23 Mecanismo de morte ou lesão Total Número de mortos ou feridos Caracterícas seleccionadas Acidente Desastre natural Violência Auto-infligida Não sabe Grupo de idade1 <15 93,1 0,6 5,6 0,0 0,7 100,0 68 15–24 (81,3) (0,0) (9,1) (5,8) 3,8 100,0 28 25–34 (79,5) (3,4) (12,1) (0,0) 5,0 100,0 32 35–44 (75,6) (7,4) (16,9) (0,0) 0,0 100,0 24 45–59 (90,9) (4,7) (4,5) (0,0) 0,0 100,0 21 60+ (88,0) (12,0) (0,0) (0,0) 0,0 100,0 21 Não sabe * * * * 0,0 100,0 3 Sexo Masculino * * * * 0,0 100,0 10 Feminino * * * * 0,0 100,0 6 Área de residência Urbana 82,5 1,6 12,0 0,0 4,0 100,0 65 Rural 88,3 4,4 5,7 1,2 0,4 100,0 133 Província Niassa (92,8) (0,0) (7,2) (0,0) 0,0 100,0 21 Cabo Delgado * * * * 3,5 100,0 13 Nampula * * * * 7,3 100,0 22 Zambézia * * * * 0,0 100,0 13 Tete * * * * 0,0 100,0 1 Manica (97,7) (2,3) (0,0) (0,0) 0,0 100,0 22 Sofala (96,4) (3,6) (0,0) (0,0) 0,0 100,0 20 Inhambane (86,1) (0,0) (10,6) (0,0) 3,3 100,0 14 Gaza 95,6 0,0 2,8 0,0 1,6 100,0 37 Maputo (70,6) (0,0) (29,4) (0,0) 0,0 100,0 30 Cidade de Maputo * * * * 0,0 100,0 4 Estado de sobrevivência Morto em incidente * * * * 0,0 100,0 7 Ferido em incidente, sobreviveu 87,4 2,7 7,4 0,8 1,6 100,0 191 Quintil de riqueza Mais baixo (76,5) (12,4) (3,4) (7,7) 0,0 100,0 21 Segundo (86,0) (6,6) (7,4) (0,0) 0,0 100,0 33 Médio 94,4 0,0 5,6 0,0 0,0 100,0 40 Quarto 91,6 2,2 5,0 0,0 1,2 100,0 50 Mais elevado 79,8 1,8 13,6 0,0 4,7 100,0 54 Total 86,4 3,5 7,7 0,8 1,6 100,0 198 Notas: O quadro inclui apenas o incidente mais recente para as pessoas com mais do que um incidente. As percentagens entre parênteses baseiam-se em 25–49 casos não ponderados e as percentagens baseadas em menos de 25 casos não ponderados não são apresentadas (*). 1 A idade daqueles que morreram é a idade no momento da morte 42 • Características da Habitação e População do Agregado Familiar Quadro 2.20 Tipos de incidentes diferentes de acidentes rodoviários Distribuição percentual de pessoas mortas ou feridas nos últimos 12 meses em incidentes diferentes de acidentes rodoviários, por tipo de incidente, segundo características seleccionadas , Moçambique IDS 2022–23 Tipo de incidente Total Número de mortos ou feridos Características seleccionadas Incêndio/ queimadura Mordida de animal Queda Afogamento/ quase afogamento Lesão por choque eléctrico Atingido por pessoa/ objecto Corte ou esfaquea- mento Outro Não sabe Grupo de idade1 <15 26,7 18,3 39,4 1,0 0,7 4,3 7,6 1,2 0,7 100,0 68 15–24 (8,2) (21,8) (30,2) (2,3) (0,0) (15,6) (21,9) (0,0) 0,0 100,0 28 25–34 (3,0) (21,2) (18,1) (0,0) (0,0) (3,2) (36,7) (17,9) 0,0 100,0 32 35–44 (0,0) (30,7) (30,9) (0,0) (0,0) (11,1) (16,5) (10,7) 0,0 100,0 24 45–59 (0,0) (21,8) (36,4) (3,2) (0,0) (4,8) (21,8) (12,1) 0,0 100,0 21 60+ (26,1) (21,4) (33,9) (0,0) (0,0) (2,8) (12,6) (3,2) 0,0 100,0 21 Não sabe * * * * * * * * 0,0 100,0 3 Sexo Masculino * * * * * * * * 0,0 100,0 10 Feminino * * * * * * * * 0,0 100,0 6 Área de residência Urbana 14,0 14,8 38,6 1,0 0,8 8,9 8,7 12,5 0,7 100,0 65 Rural 13,5 24,3 29,8 1,8 0,0 5,1 22,1 3,3 0,0 100,0 133 Província Niassa (7,9) (35,4) (11,2) (0,0) (0,0) (3,1) (39,1) (3,2) 0,0 100,0 21 Cabo Delgado * * * * * * * * 3,5 100,0 13 Nampula * * * * * * * * 0,0 100,0 22 Zambézia * * * * * * * * 0,0 100,0 13 Tete * * * * * * * * 0,0 100,0 1 Manica (14,6) (44,9) (34,1) (0,0) (0,0) (0,0) (3,4) (3,0) 0,0 100,0 22 Sofala (27,8) (23,9) (32,4) (0,0) (0,0) (5,5) (7,2) (3,1) 0,0 100,0 20 Inhambane (0,0) (16,8) (28,1) (18,5) (0,0) (12,2) (24,3) (0,0) 0,0 100,0 14 Gaza 3,3 9,4 54,3 0,0 1,4 7,5 22,7 1,5 0,0 100,0 37 Maputo (5,4) (6,5) (36,5) (0,0) (0,0) (20,2) (19,4) (11,9) 0,0 100,0 30 Cidade de Maputo * * * * * * * * 0,0 100,0 4 Estado de sobrevivência Morto em incidente * * * * * * * * 0,0 100,0 7 Ferido em incidente, sobreviveu 14,1 20,6 33,9 0,0 0,3 6,2 18,1 6,5 0,2 100,0 191 Quintil de riqueza Mais baixo (0,0) (47,2) (21,4) (0,0) (0,0) (2,0) (25,9) (3,4) 0,0 100,0 21 Segundo (32,0) (23,3) (21,7) (0,0) (0,0) (0,0) (17,4) (5,6) 0,0 100,0 33 Médio 9,9 20,7 36,5 1,6 0,0 8,0 20,3 2,9 0,0 100,0 40 Quarto 9,3 17,9 34,3 4,9 0,0 5,5 24,4 3,7 0,0 100,0 50 Mais elevado 14,2 13,5 39,5 0,0 0,9 11,4 6,8 12,8 0,9 100,0 54 Total 13,6 21,2 32,7 1,5 0,3 6,3 17,7 6,3 0,2 100,0 198 Notas: O quadro inclui apenas o incidente mais recente para as pessoas com mais do que um incidente. As percentagens entre parênteses baseiam-se em 25–49 casos não ponderados e as percentagens baseadas em menos de 25 casos não ponderados não são apresentadas (*). 1 A idade daqueles que morreram é a idade no momento da morte Características da Habitação e População do Agregado Familiar • 43 Quadro 2.21 Tipos de lesões causadas por acidentes diferentes de acidentes rodoviários Entre as pessoas que ficaram feridas em incidentes diferentes de acidentes rodoviários nos últimos 12 meses, percentagem com tipos de lesões diferentes, segundo características seleccionadas, Moçambique IDS 2022–23 Tipo de lesão Número de lesionados1 Características seleccionadas Corte/mordida/ ferida aberta Fractura óssea Queimadura Envenena- mento Lesão na cabeça Lesão interna Outro Não sabe Grupo de idade2 <15 33,7 25,2 25,6 4,1 2,7 10,2 2,8 0,9 67 15–24 (51,2) (21,9) (8,4) (3,7) (12,0) (15,6) (5,1) (0,0) 27 25–34 (61,0) (19,1) (1,4) (9,2) (13,9) (15,4) (4,7) (0,0) 32 35–44 (53,7) (16,2) (0,0) (2,7) (13,1) (29,2) (2,7) (1,9) 22 45–59 (46,5) (18,1) (0,0) (3,4) (7,6) (19,2) (2,5) (2,6) 20 60+ (52,0) (5,0) (21,8) (3,2) (0,0) (28,8) (0,0) (0,0) 21 Não sabe * * * * * * * * 2 Sexo Masculino * * * * * * * * 7 Feminino * * * * * * * * 3 Área de residência Urbana 36,3 27,2 11,7 2,1 9,8 19,2 5,7 1,0 63 Rural 52,5 15,6 13,3 5,8 6,0 15,7 1,7 0,7 128 Província Niassa (81,4) (6,5) (3,7) (31,1) (3,1) (7,2) (0,0) (0,0) 21 Cabo Delgado * * * * * * * * 13 Nampula * * * * * * * * 20 Zambézia * * * * * * * * 13 Tete * * * * * * * * 1 Manica (52,6) (32,1) (12,4) (3,3) (0,0) (5,9) (6,7) (2,6) 21 Sofala (39,3) (15,5) (25,1) (3,4) (0,0) (10,5) (3,1) (3,1) 20 Inhambane * * * * * * * * 12 Gaza 27,2 12,5 3,3 1,9 7,3 47,7 1,5 0,0 37 Maputo (42,4) (35,6) (5,5) (0,0) (18,8) (20,7) (5,5) (0,0) 30 Cidade de Maputo * * * * * * * * 4 Quintil de riqueza Mais baixo * * * * * * * * 20 Segundo (43,8) (18,0) (33,8) (10,2) (5,1) (1,0) (0,0) (0,0) 32 Médio 44,9 16,5 7,9 4,2 4,6 18,2 6,7 2,5 39 Quarto 46,4 16,1 10,0 0,0 9,5 25,8 3,1 1,4 47 Mais elevado 39,7 29,9

View the publication

Looking for other reproductive health publications?

The Supplies Information Database (SID) is an online reference library with more than 2000 records on the status of reproductive health supplies. The library includes studies, assessments and other publications dating back to 1986, many of which are no longer available even in their country of origin. Explore the database here.

You are currently offline. Some pages or content may fail to load.